Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
No dia 17/09/2011, eu, Rafael Baltresca, perdi de uma só vez, minha mãe e irmã (Miriam A. J. Baltresca, 58 anos e Bruna Baltresca, 28 anos)...
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Evangelho do dia 01/08/2014
Jesus em Nazaré
Mt 13,54-58
Ele foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?' E mostravam-se chocados com ele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!” E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.
Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Comentários
Jesus causa admiração por sua sabedoria.
Das margens do Mar da Galileia (13,1.36), onde ensinou as multidões e os discípulos em parábolas, Jesus vai para sua cidade, Nazaré. A admiração que Jesus causa ao ensinar é uma das constantes observações que os evangelistas apresentam. As pessoas presentes na sinagoga se perguntam por duas vezes sobre a origem da sabedoria de Jesus e dos seus atos de poder. Nesse sentido, o leitor do evangelho está mais bem informado e preparado para responder do que os concidadãos de Jesus. Todo o bem que ele faz, a vida que transmite, a sua autoridade, a sua coerência vêm de Deus, da comunhão entre o Pai e o Filho. Há uma sabedoria, entenda-se aqui um modo de viver, que ultrapassa o conhecimento racional; é dom, fruto de uma profunda união entre o homem e Deus. Mas as pessoas presentes naquela sinagoga, em razão de sua incredulidade (v. 58), se equivocam imaginando saber a origem de Jesus (vv. 55-56a). A falta de fé lhes impediu de se abrirem para acolher o dom de Deus. A falta de fé fecha o coração para o que é de Deus e impede ver além das aparências. Se os que estavam na sinagoga se admiravam da sabedoria do ensinamento de Jesus e do bem que ele fazia, a incredulidade lhes impediu de acolher no mais profundo do coração a Palavra da Vida.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
UM OBSTÁCULO PARA A FÉ
O Evangelho faz uma constatação surpreendente: Jesus tornou-se um obstáculo para a fé do povo de sua terra. Por que isto, se todo o seu empenho concentrava-se em abrir seus ouvintes para a fé? Por que seus conterrâneos de Nazaré fecharam-se na incredulidade?
Os nazaretanos levantavam sérias dúvidas sobre a origem dos milagres e da sabedoria de Jesus. Não podia tratar-se de sabedoria humana, pois conheciam muito bem seus familiares, sua condição social e o nível de seus conhecimentos. Sabedoria divina também não podia ser. Seria ousadia demais alguém do nível de Jesus pretender possuir sabedoria e poderes próprios de Deus! Teriam eles também suspeitado que a extraordinária capacidade do Mestre provinha do mau espírito? Em todo caso, não sendo capazes de superar satisfatoriamente a aporia em que se encontravam, optaram pelo desprezo e pelo fechamento.
A atitude do povo de Nazaré não chegou a intimidar Jesus. Ele soube interpretar sua experiência à luz da história de Israel, na qual a rejeição dos profetas, enviados por Deus, é uma constante. O desprezo à pessoa do Mestre soma-se ao dos profetas do passado. Por outro lado, Jesus limitou sua ação taumatúrgica, não caindo na tentação de querer provar sua condição messiânica. Afinal, o obstáculo para a fé funda-se no preconceito de seus conterrâneos. Quando se libertassem desta prevenção, estariam em condições de reconhecer a origem divina do poder e da sabedoria de Jesus.
Oração
Espírito que liberta dos preconceitos, predisponha-me para acolher o Messias Jesus, na pobreza de sua origem social, embora sendo ele o Filho de Deus.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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