Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Jogo morno marcou o duelo de opostos em Goiânia e terminou com o placar inalterado.
Galo empatou sem gols com o Goiás mas se manteve na liderança.
Na tarde quente de Goiânia, o Atlético visitou ao Goiás para tentar manter a liderança do Brasileirão. Mesmo em situações opostas na tabela, o time mineiro não teve facilidade em campo e suou para sair com o empate no Serra Dourada repleto de torcedores alvinegros.
Com o resultado, o Atlético segue líder e contou com o empate corintiano par manter dois pontos na frente do segundo colocado. Já o Goiás permanece na porta do rebaixamento, com 15 pontos na 17ª colocação.
O jogo
Sol, campo grande e marcação pesada. Em suma, esses foram os elementos para um primeiro tempo fraco tecnicamente no Serra Dourada. Em 45 minutos de muito equilíbrio, as duas equipes pouco fizeram. Enquanto os donos da casa apostavam nas jogadas em velocidade sem sucesso, o Atlético encontrava dificuldades na criação, além de esbarrar na ótima marcação adversária.
As dimensões do campo permitiam mais espaços para a troca de bola. Apesar do bom desempenho do setor defensivo esmeraldino, quem mais chegou ao ataque foi o Galo, na maioria das vezes encontrando seus jogadores dentro da área, mas já sem espaço para a conclusão. Aos 39 minutos, Thiago Ribeiro teve a chance mais clara de abrir o marcador, mas ao invadir a área pela diagonal, praticamente adiantou a bola para o goleiro Renan, encerrando um primeiro tempo de temperatura quente, mas de um futebol morno em que os goleiros pouco trabalharam.
O Goiás voltou melhor que o Atlético, pressionando desde o início e assustando com chances reais a meta do goleiro Victor. Necessitando a vitória, o Atlético tentava responder, mas deixava espaços em campo, o que facilitava as escapadas dos anfitriões. Não fosse a displicência de Erik, que ficou cara a cara com o camisa 1 do Galo, o Goiás teria aberto o placar antes dos 20 minutos.
Com lentidão para chegar ao campo de ataque e sem velocidades nos contra golpes, Levir Culpi resolveu sacar Cárdenas e Thiago Ribeiro, apagados no segundo tempo para promover as entradas de Dodô e Dátolo. Na prática, o Galo passou a chegar mais ao gol, mas não deixou de ser ameaçado. Na primeira chance de Ruan, o atacante carimbou a trave de Victor, que ainda tocou na bola.
Os minutos finais de jogo já não contavam com o mesmo ímpeto da primeira etapa. Com os dois times exaustos, as equipes demoravam para fazer a recomposição e subir ao ataque. Mais solto, o Goiás mostrou mais vontade, embora a melhor chance de gol tenha saído dos pés de Dátolo, em finalização de fora da área. Nada que tirasse o zero do marcador. Placar final, 0 a 0.
Goiás 0x0 Atlético
Goiás:
Renan; Gimenez, Felipe Macedo, Fred e Diogo Barbosa; Rodrigo, David, Felipe Menezes e Murilo (Liniker); Bruno Henrique (Ruan) e Erik (Carlos Eduardo). Técnico: Julinho Camargos.
Atlético:
Victor; Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos (Pedro Botelho); Leandro Donizete, Rafael Carioca, Giovanni Augusto, Thiago Ribeiro (Dátolo) e Cárdenas (Dodô); Guilherme. Técnico: Levir Culpi.
Motivo: 17ª rodada, Brasileirão 2015
Data/hora: 09/08/2015, às 16h
Local: Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Rodrigo Henrique Correa (RJ)
Cartões amarelos: Douglas Santos, Marcos Rocha (CAM), Gimenez, Fred (GOI)
Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará.
ORAÇÃO
Vivei em nós, Jesus, pelo vosso Espírito, para que vos amemos com todo o nosso ser e amemos o próximo como a nós mesmos, no vosso amor.
COMENTÁRIOS
A paixão e morte de Jesus nos garantiram a salvação
A imagem do grão de trigo ajuda a compreender o caminho de glorificação de Jesus. Para produzir fruto, o grão de trigo tem que cair na terra; essa queda na terra é a condição da fecundidade da semente. A paixão e morte de Jesus, seu sofrimento e sua morte, não foram em vão; elas nos garantiram a salvação e a redenção de todo o gênero humano. Aqui, em João, o grão é identificado com o próprio Cristo, à diferença das parábolas do Reino dos céus (Mt 13,3ss), em que a semente é identificada com a Palavra de Deus. Na verdade, segundo a teologia joanina, Jesus é a palavra encarnada de Deus. Com essa pequena parábola do grão de trigo que cai na terra, Jesus dá sentido à sua paixão e morte: é para “produzir muito fruto”. O fruto de sua glorificação é a vida do mundo (Jo 6,51). O que se espera do discípulo é sua identificação com o Mestre (Mt 10,24-25). Essa identificação impõe ao discípulo aceitar livremente a vida proposta por Jesus. Nesse sentido, o caminho de glorificação de Jesus é o caminho que o discípulo deve aceitar percorrer (Jo 13,12-15). A vida verdadeira está no desapego das coisas deste mundo e também no desprendimento da própria vida. É o apego à vida que gera o medo de perdê-la. A vida brota do grão de trigo que cai na terra. Essa entrega é fruto do amor; “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário ao Evangelho
DA MORTE BROTA A VIDA
A hora de Jesus foi se aproximando. Ele tinha plena do consciência da sorte que o espera. A morte despontava, como inevitável, no horizonte de sua existência. Jesus sabia muito bem que sua vida seria fecunda se, no momento crucial, ele fosse capaz de passar pela prova suprema da morte. Aí sua fidelidade radical abriria, para a humanidade, o caminho de acesso a Deus.
O modo positivo como Jesus encarou a consumação de sua existência não deixou de perturbá-lo interiormente. Uma tentação possível, neste momento, seria a de pedir ao Pai para privá-lo desta circunstância pavorosa. Jesus, porém, reconheceu que toda a sua vida terrena esteve voltada para esta hora. Não seria correto, agora, preferir um atalho. Seria indigno optar pela fuga. A missão exigia dele seguir adiante.
A tragicidade da hora de Jesus assumiu uma conotação particular por ele estar certo de não ter sido abandonado pelo Pai. Sua morte inseria-se na dinâmica de glorificação do Filho pelo Pai. Não era fácil compreender o modo divino de agir, quando a cruz despontava com toda a sua crueldade. Na perspectiva divina, porém, a morte de cruz representava a subjugação do poder do mal e da injustiça e o triunfo do senhorio do Pai na vida do Filho Jesus. Da cruz, proviria a vida nova e gloriosa, penhor de redenção para a humanidade.