Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
O número de cirurgias bariátricas feitas no Brasil aumentou quase 90% nos últimos cinco anos e chegou a 72 mil em 2012, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 6.029 foram feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o presidente da SBCBM, Almino Ramos, a ampliação se deve ao maior conhecimento da população sobre o procedimento. A entidade também acredita que o aumento se deve ao novo rol de cobertura da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que obrigou os planos e operadoras de saúde a oferecer tratamento cirúrgico sem restrição aos portadores de obesidade mórbida, respeitando a decisão médica e o direito do paciente.
No ano passado, o total de cirurgias bariátricas por videolaparoscopia - por meio do qual o médico insere uma câmera no paciente para monitorar o procedimento - dobrou, representando 75% de todas as cirurgias feitas. Em 2011, a técnica convencional, mais invasiva e dolorosa, havia sido usada em 60% das operações. Os médicos reclamam que, enquanto a rede particular prioriza a videolaparoscopia, a rede pública quase não utiliza esse procedimento.
Segundo Ramos, quando a cirurgia é feita por videolaparoscopia, a recuperação ocorre em menos de duas semanas, enquanto no procedimento tradicional o prazo sobe para até 60 dias. ´Com videolaparoscopia a recuperação do paciente é muito mais rápida, em torno de dez a 12 dias o paciente já tem condições de voltar às atividades normais´, destacou ele.
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Foi durante a ceia. O diabo já tinha seduzido Judas Iscariotes para entregar Jesus. [...] Ele levantou-se da ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a à cintura. Derramou água numa bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que trazia à cintura. Chegou a Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais lavar-me os pés?” Jesus respondeu: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Pedro disse: “Tu não me lavarás os pés nunca!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava-me não só os pés, mas também as mãos e a cabeça”. [...] Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós”.
Oração
Pai, ajuda-me a superar os esquemas mundanos que rompem a fraternidade e me reduzem aos esquemas do pecado, impedindo que eu me faça servidor do meu próximo.
Comentário
Grande gesto de amor
Jesus sobe à Jerusalém para a festa da Páscoa dos judeus. É no contexto da ceia pascal que se dá o gesto do lava-pés. Para a teologia joanina, toda a paixão de Jesus é um gesto de amor: “… tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (v. 1). A salvação é dom que é preciso receber como tal. Diante da resistência quase demagógica de Pedro, Jesus dirá: “Se eu não te lavar [os pés], não terás parte comigo” (v. 8).
Há muitas interpretações possíveis do gesto. Para nós basta, aqui, a interpretação dada pelo Senhor: “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que o façais...” (vv. 13-15). O gesto resume toda a vida de Jesus que veio “não para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20,28). É esse gesto que caracteriza o discípulo, gesto ao qual ele é chamado a atualizar em sua vida.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
É PRECISO CONVERTER-SE!
A recusa de Pedro de deixar-se lavar os pés revelou uma mentalidade da qual devia abrir mão como pré-requisito para continuar a ser discípulo de Jesus. Sem isto, era impossível ter parte com ele, e compartilhar de sua vida e missão.
Pedro comungava com a mentalidade hierarquizada da época, a qual determinava a cada um o seu devido lugar. A relação entre mestre e discípulo era regulada pela superioridade, sapiência, respeitabilidade de um, e pela inferioridade, ignorância e submissão do outro. Ao discípulo competia comportar-se como servidor do Mestre, por exemplo, lavando-lhe os pés após uma longa caminhada.
O comportamento de Jesus foi, totalmente, diferente. Foi o do escravo que acolhe um hóspede que chega de viagem à casa de seu senhor. Lavar os pés do visitante não cabia ao dono da casa, e sim aos servos.
O gesto de Jesus pareceu inaceitável a Pedro, pois rompia a hierarquia, podendo gerar desrespeito. A mentalidade de Pedro era perigosa. Agindo assim, corria o risco de introduzir na comunidade dos discípulos de Jesus o esquema de senhor-escravo o qual o Mestre viera abolir. Corria o risco de pôr a perder a obra de Jesus, contaminando-a com os modelos superados, próprios do mundo do pecado. Era urgente que Pedro se convertesse e se convencesse de que, no Reino, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos sem distinção.
Oração
Pai, ajuda-me a superar os esquemas mundanos que rompem a fraternidade e me reduzem aos esquemas do pecado, impedindo que eu me faça servidor do meu próximo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
As vendas mundiais de tablets superarão o mercado dos computadores de mesa a partir deste ano e o de computadores portáteis em 2014, segundo estudo publicado esta terça-feira pela consultoria IDC, que mede as unidades despachadas.
Segundo a IDC, em 2013 serão vendidos 190,9 milhões de tablets, isto é, 48,8% a mais do que em 2012, enquanto as vendas de computadores de mesa deveriam baixar 4,3% para 142,1 milhões.
Enquanto isso, o mercado dos portáteis registraria uma expansão de 0,9% para 203,8 milhões de unidades.
A projeção da empresa calcula que em 2014 o segmento dos tablets deve continuar crescendo, com um avanço de 23,8% para 236,3 milhões de unidades.
Apesar da desaceleração, a venda destes dispositivos por unidade deveria superar a de portáteis (210,8 milhões de unidades, com crescimento de 3,4%).
A venda de computadores de mesa, por sua vez, deve estacionar em 142,4 milhões de unidades.
Apesar do forte crescimento dos tablets, os celulares inteligentes continuam sendo os dispositivos eletrônicos com conexão à internet mais vendidos, com uma cifra estimada em 918 milhões de unidades este ano e 1,08 bilhão em 2014.
A Planmusic, produtora responsável pela vinda de Paul McCartney a Belo Horizonte, acaba de confirmar o show no Mineirão para o dia 4 de maio, às 21h30. Os ingressos têm preços que variam de R$160 (Cadeira superior) até R$600 (Pista Premium) e estão limitados para compra em 6 ingressos por CPF.
Segundo informações do site da produtora os ingressos estarão a venda para o público em geral a partir da 0h do dia 01/4 no site www.ingresso.com e a partir das 10h do mesmo dia, na Bilheteria do Estádio do Mineirão (Av. Antônio Abrahão Caram, 1001).
Clientes Banco do Brasil (pessoa física) na compra com cartões Ourocard na função crédito e Fãs cadastrados no site internacional de Paul McCartney poderão adquirir tickets a partir das 10h desta quinta-feira, 28, também limitado a 6 tickets por CPF.
Brasília - O Senado aprovou ontem (26), em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estende aos empregados domésticos todos os direitos dos demais trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram 66 votos favoráveis e nenhum contrário.
A PEC das Domésticas, como ficou conhecida a proposta, garante a essa classe trabalhadora o direito, entre outras coisas, a ter recolhido o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a receber indenização em caso de demissão sem justa causa. A indenização, no entanto, deverá ser regulamentada posteriormente por projeto de lei complementar.
Os empregados que trabalham em domicílios, caso de faxineiras, jardineiros, cozinheiras e babás, por exemplo, também passam a ter a jornada máxima de trabalho estabelecida em oito horas diárias e 44 horas semanais. Em caso de o serviço se prolongar para além desse período, eles também passam a ter direito ao recebimento de horas extras de 50% a mais que o valor da hora normal e adicional noturno de 20%, no caso de o trabalho ocorrer após as 22h.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) aponta que existem atualmente cerca de 6,6 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil, sendo 92,6% deles mulheres. Apesar de mostrar o receio de que as empregadas domésticas caiam ainda mais na informalidade com o aumento dos custos da contratação para os patrões, os senadores oposicionistas também apoiaram a aprovação da PEC.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que a nova fase de transição vai "demandar cuidado e atenção", mas que o Brasil está fazendo um avanço. "Hoje, de fato e não apenas na retórica, nós damos um passo para nos aproximarmos dos países desenvolvidos", disse Aécio.
A presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria Oliveira, acompanhou a votação e disse não acreditar em aumento do desemprego ou da informalidade. ´Não acredito no desemprego, ele ocorre quando o salário aumenta. Vai haver uma acomodação do mercado´, disse. Para ela, isso compensa porque se trata de ´uma conquista de quase 80 anos´.
A Secretaria Especial de Políticas para a Mulher (SPM) também acompanhou de perto a votação. A ministra Eleonora Menicucci compareceu ao Senado, mas deixou as declarações a cargo da secretária de Autonomia Econômica das Mulheres, Tatau Godinho. Para ela, a ampliação de direito não pode ser vista como um "problema" e a PEC não vai significar um aumento importante dos custos para quem já paga os direitos trabalhistas das domésticas.
"O que aumenta efetivamente é a obrigatoriedade do FGTS. Aqueles empregadores que cumprem a legislação, esses já pagam décimo terceiro salário, férias, INSS, já cumprem com a jornada de 44 horas semanais. São direitos que já existiam. Então para esses, o aumento é muito pouco", disse.
O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a promulgação da PEC será feita em uma sessão solene na próxima terça-feira (2).
Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se eu vos entregar Jesus?” Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo. No primeiro dia dos Pães sem Fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?” Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos’”. Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal. Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: “Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: “Acaso sou eu, Senhor?” Ele respondeu: “Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido!” Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.
Oração
Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.
Comentário
A traição
Os evangelhos não nos oferecem com clareza o motivo pelo qual Judas Iscariotes teria entregado Jesus. O evangelho de João (12,1-11) e o presente poderiam nos fazer entender que se tratasse de dinheiro. Talvez não fosse a única razão. Jesus não era o Messias combatente que Judas esperava.
No texto de hoje, e nós já o observamos anteriormente (ver o dia 26/03), ante a assertiva de Jesus de que um dentre eles o trairia (v. 21), os demais discípulos sentem-se implicados: “Acaso sou eu, Senhor?” (v. 22). Todos revelam sua fragilidade e insegurança e apontam para uma possibilidade que lhes é comum: a traição. Todos eles são portadores de certo assombro diante da iminência da paixão e morte de Jesus. Na verdade, cada um se sente capaz de trair. A Judas, Jesus responde como ao sumo sacerdote (Mt 26,54), e a Pilatos (27,11): “Tu o dizes” (Mt 26,25).
A cada ser humano é deixada a possibilidade de julgar-se na sua relação com Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
A COMUNHÃO ROMPIDA
O contexto do anúncio da traição de Judas aponta para a ruptura da comunhão que a traição comportaria. Esta seria consumada por alguém que partilhava a intimidade de Jesus, na condição de companheiro de caminhada e missão. Sentar-se à mesma mesa simbolizava comunhão de vida. A traição revelaria a hipocrisia de Judas no seu relacionamento com Jesus. Não era quem dava a impressão de ser, e sim um traidor travestido de amigo.
Judas, no entanto, não detinha o poder sobre a vida de Jesus. O evangelho sublinha que o gesto dele estava inserido num contexto maior do desígnio divino a respeito do Messias. Nem por isso sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a este respeito: "Seria melhor que nunca tivesse nascido!".
Toda a cena é comandada por Jesus. É ele quem dá instruções precisas a respeito do lugar onde deve ser preparada a ceia pascal, da pessoa que haveria de ceder-lhes o local, da mensagem que lhe seria transmitida e dos detalhes da preparação. Os discípulos obedecem prontamente, fazendo tudo conforme o Mestre determinara.
Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão, em última análise, já estivesse no contexto da vontade de Deus. Nenhum discípulo deveria seguir um tal exemplo.
Oração
Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
"A popularidade recorde da presidente Dilma repousa na capacidade de seu governo alimentar a esperança dos trabalhadores na utopia brasileira. Tendo em vista a continuidade desse processo é que políticas ocasionais, como a desoneração da folha salarial de setores trabalho-intensivos, como a construção civil, por exemplo, devem ser avaliadas", escreve Ruy Braga, professor do Departamento de Sociologia da USP e autor de Política do precariado: Do Populismo à Hegemonia Lulista (Boitempo).
Dois anos de raquitismo econômico foram suficientes para estimular até mesmo o apetite eleitoral de tradicionais aliados do Palácio do Planalto. Então, como explicar que, conforme recente pesquisa do Ibope, a popularidade de Dilma Rousseff tenha batido novo recorde? Em tempos de agudo descrédito dos políticos tradicionais, quando um movimento liderado por um comediante reivindica o cargo de primeiro-ministro na Itália, por exemplo, desconfio que uma aprovação pessoal de quase 80% configure êxito político incomparável, ao menos entre países democráticos.
A referência a Beppe Grillo serve apenas para acentuar a atual façanha da presidente, mas não provê hipóteses acerca de sua popularidade. Para tanto, recorrerei a outro italiano. Em seus Cadernos do Cárcere, Antonio Gramsci propôs que aquele que deseja interpretar a vida política nacional precisa apreender os movimentos “orgânicos” e “conjunturais” em sua unidade contraditória, isto é, como duas faces de uma mesma moeda. Assim, movimentos conjunturais transformam-se em atualizações de processos orgânicos, em seu “vir a ser” saturado de múltiplos sentidos.
Recorro a Gramsci a fim de esboçar uma hipótese para o enigma da existência de uma robusta aprovação popular em um frágil contexto econômico: muito além de sua presença em Santa Maria, do reforço do programa Bolsa Família ou da redução das contas de luz, a popularidade de Dilma Rousseff explica-se pela capacidade de a presidente associar seu governo à “utopia brasileira”.
Explico-me: do ponto de vista das classes subalternas, como bem demonstrou o sociólogo Adalberto Cardoso, nossa industrialização fordista ocorreu sob o signo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com a CLT, o regime varguista criou um campo legítimo de disputas, rapidamente ocupado pelo proletariado precarizado.
Após a Segunda Guerra Mundial, alguns milhões de trabalhadores migrantes, atraídos pela possibilidade de proteção trabalhista, assim como pelos novos empregos industriais, deixaram o campo e as pequenas cidades do interior, acantonando-se nas periferias das grandes metrópoles.
Símbolo desse processo, a carteira de trabalho passou a evocar a promessa da cidadania salarial: ao progresso material iria se somar a proteção do trabalhador. No entanto, a simples existência de leis trabalhistas jamais garantiu a satisfação dessa expectativa histórica. Ao contrário, desde os anos 1940, as classes subalternas mobilizam-se ininterruptamente a fim de garantir, efetivar e ampliar seus direitos da cidadania previstos na lei. Por isso, não me parece exagerado afirmar que, no Brasil, em grande medida, a consciência da classe trabalhadora confunde-se com a consciência do direito a ter direitos.
Ainda estamos muito longe de ver aquela promessa cumprida. A resiliência da informalidade e do subemprego, os baixos salários, a alta rotatividade, o aumento do número de acidentes de trabalho, o avanço da terceirização, a flexibilidade da jornada e o endividamento das famílias bloqueiam essa possibilidade para a maioria dos subalternos. No entanto, não eliminam a confiança no cumprimento da promessa. Afinal, mesmo com baixo crescimento econômico, 123 mil empregos formais foram criados em fevereiro deste ano e, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 94% das categorias profissionais conseguiram aumentos reais em 2012.
A popularidade recorde da presidente Dilma repousa na capacidade de seu governo alimentar a esperança dos trabalhadores na utopia brasileira. Tendo em vista a continuidade desse processo é que políticas ocasionais, como a desoneração da folha salarial de setores trabalho-intensivos, como a construção civil, por exemplo, devem ser avaliadas.
Apesar do desempenho econômico, Dilma tem reproduzido a principal característica do atual regime hegemônico: a unidade entre o consentimento ativo das direções dos movimentos sociais e o consentimento passivo das classes subalternas. Vale observar que o adjetivo “passivo” qualifica o substantivo “consentimento” e não os próprios subalternos. Estes continuam agindo politicamente, mas sem um projeto autônomo. Em suma, eles aderiram ao atual modo de regulação.
Até o momento, a elevação do número de greves ainda não foi capaz de desafiar a estabilidade desse regime. E a lembrança ainda vívida de uma década de 1990 marcada pelo antípoda da utopia brasileira, isto é, pelo desemprego de massas, desestimula o desejo dos trabalhadores de buscar alternativas oposicionistas. Se nem mesmo a reprodução despótica do trabalho precarizado, característica histórica da acumulação periférica, foi capaz de afastar as classes subalternas da burocracia lulista, que dirá o atual governador de Pernambuco? Arriscaria dizer que, enquanto o mercado de trabalho estiver aquecido, Dilma não terá adversários à altura em 2014.
Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: "Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!"
Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.
Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus.
Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: "Dize-nos, de quem é que ele fala".
Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: "Senhor, quem é?"
Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pão embebido". Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: "O que queres fazer, faze-o depressa".
Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.
Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: "Compra aquilo de que temos necessidade para a festa". Ou: "Dá alguma coisa aos pobres".
Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite.
Logo que Judas saiu, Jesus disse: "Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.
Filhinhos meus, por um pouco apenas ainda estou convosco. Vós me haveis de procurar, mas como disse aos judeus, também vos digo agora a vós: para onde eu vou, vós não podeis ir".
Perguntou-lhe Simão Pedro: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde".
Pedro tornou a perguntar: "Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!"
Respondeu-lhe Jesus: "Darás a tua vida por mim! Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes".
Oração
Pai, faze-me viver em sintonia com Jesus, de modo que meus preconceitos não venham a influenciar minha adesão a ele.
Comentário ao Evangelho
O TRAIDOR IDENTIFICADO
O anúncio da traição foi desconcertante para o grupo de discípulos. Independentemente de qualquer cultura, a traição é sempre um ato abominável. De modo especial, entre pessoas cujas vidas foram postas em comum, e nas quais se deposita toda confiança. Isto explica a surpresa dos discípulos quando Jesus anunciou que um deles haveria de traí-lo. E essa surpresa foi maior, quando o traidor foi identificado com Judas, filho de Simão Iscariotes.
O evangelista João dirá várias vezes que se tratava de um ladrão. Logo, alguém de caráter duvidoso, de quem se pode esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade malsã deste discípulo. Os evangelhos, em geral, referem-se a Judas como alguém que vendeu sua própria consciência ao aceitar entregar o Mestre por um punhado de dinheiro.
Entretanto, é possível suspeitar de outras razões desta atitude tresloucada. Será que Judas entendeu, de fato, o projeto de Jesus? Terá sido capaz de abrir mão de seus esquemas messiânicos para aceitar Jesus tal qual se apresentava? Estava disposto a seguir um Messias pobre, manso, amigo dos excluídos e marginalizados, anunciador de um Reino incompatível com a violência e a injustiça? Judas esperava tirar partido do Reino a ser instaurado por Jesus. Vendo frustrado o seu intento, não teria tido escrúpulo de traí-lo?
Uma coisa é certa: Judas estava longe de sintonizar com Jesus. Algo parecido acontecia com Pedro, que haveria de negá-lo. Só que este recuou e se converteu à misericórdia do Senhor.
Oração
Pai, faze-me viver em sintonia com Jesus, de modo que meus preconceitos não venham a influenciar minha adesão a ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
O retorno do Cruzeiro ao Mineirão não foi como esperava o torcedor, mas valeu para confirmar a liderança. Com atuação irregular, a equipe saiu atrás e foi buscar a virada sobre a Caldense, por 2 a 1. O quarto triunfo em quatro jogos no Gigante da Pampulha garantiu a manutenção da liderança do Campeonato Mineiro.
Nena, em cobrança de pênalti, marcou para a Caldense. Dagoberto, também em penalidade máxima, empatou o jogo. Para chegar à virada, o Cruzeiro voltou a contar com a força do banco de reservas. Elber cruzou e Ricardo Goulart cabeceou para o fundo das redes. Os dois jogadores iniciaram como suplentes e foram acionados por Marcelo Oliveira na etapa final.
O Cruzeiro soma agora 19 pontos. Na próxima rodada, o time celeste pegará o outro invicto do Campeonato Mineiro, Villa Nova. O confronto será em Nova Lima, no domingo, às 18h30. A Caldense, que permanece com sete pontos, enfrentará o Boa, em Poços de Caldas.
Galo vive fase vitoriosa e demonstra força nos jogos da Copa Libertadores e do Estadual
O Atlético comemora 105 anos nesta segunda-feira. Mas, ao contrário da última década, quando o clube atravessou fases instáveis, o Galo vive um momento especial. Vice-campeão brasileiro e com grande campanha na Libertadores'2013, o Alvinegro é destaque no cenário internacional, principalmente nos feitos de Ronaldinho Gaúcho.
Uma curiosidade na trajetória do clube é que, exatamente há 100 anos, a instituição passou a se chamar Clube Atlético Mineiro. Antes disso era chamado Atlético Mineiro Futebol Clube, e a mudança de nome ocorreu justamente no dia 25 de março de 1913.
Os garotos que fundaram a agremiação, no Parque Municipal de Belo Horizonte, tinham um descontetamento com a falta de equipes na capital e decidiram criar o Atlético. A primeira sede do clube foi na Rua Goiás, em um porão. Uma situação inusitada vivida pelos fundadores foi a aquisição da primeira bola. Ela foi trocada por alguns insetos, que um dos jogadores enviou para um amigo na França. O primeiro jogo do Atlético foi só em 1909, na vitória sobre o Sport Club, por 3 a 0, com o primeiro gol marcado por Aníbal Machado. http://www.mg.superesportes.com.br
Hollywood não aposta mais em histórias enaltecedoras do cristianismo como antigamente
Ben-Hur, estrelado por Charlton Heston (à direita) e dirigido por William Wyler(Foto: Divulgação)
Por Marco Lacerda*
Houve um tempo em que a Semana Santa, além de um tempo de procissão, recolhimento e missas, era época de estréia de grandes produções hollywoodianas em salas de cinema gigantescas e abarrotadas por um público ávido por consumir a temática religiosa de filmes que rememoravam momentos épicos do cristianismo e da Bíblia.
O esplendor desse tipo de cinema foi do final dos anos 50 até a metade dos 60. Nessa período estrearam os grandes clássicos do gênero: Quo Vadis, Os dez mandamentos, O manto sagrado, Rei dos reis, Barrabás, Ben-Hur, A queda do império romano e El Cid – este, em vez de ter seu foco na figura histórica de Jesus Cristo, narra as guerras entre heróicos cristãos e muçulmanos infiéis.
Eram filmes que agradavam crianças e adultos e todos saíam do cinema comovidos com o tratamento grandioso dado por Hollywood aos grandes julgamentos bíblicos, aos milagres e atos sublimes que precederam o nascimento do cristianismo tal como estão descritos nos Testamentos.
O tempo de duração da maioria desses filmes, somado à lentidão de sua narrativa, tornaram-se obstáculos nos dias de hoje, de filmes high-tech em todos os aspectos, para que o público volte a revê-los durante a Semana Santa. A maioria permanece esquecida no fundo de locadoras de vídeos e DVDs.
Oferta e demanda
A versão em Blu-ray de Ben-Hur, lançada recentemente, é uma boa oportunidade de comprovar a extraordinária qualidade cinematográfica do filme, o conteúdo emotivo da história desse príncipe judeu representado na tela por Charlton Heston e dirigido com mãos de mestre por William Wyler, em 1959.
A antiga paixão em retratar a vida e a morte de Cristo caiu em desuso. Há poucos filmes sobre papas, mas poucas com trajetória marcante. Entre as exceções inclui-se ‘Agonia e êxtase’, interpretada por um magistral Rex Harrison no papel de um papa guerreiro empenhado em determinar a trajetória de Michelangelo, o grande artista daqueles tempos. O mesmo pode-se dizer do sobrevivente de um campo de concentração interpretado por Anthony Quinn em ‘As sandálias do pescador’ e do hesitante Michel Piccoli em ‘Habemus papam’.
Enfim, a Semana Santa não é mais o que era. Basta consultar as programações dos cinemas e da televisão para constatar que há muito Hollywood desistiu de apostar em filmes para essa época do ano que começa a partir desta segunda-feira. Histórias enaltecedoras do cristianismo não rendem bilheterias e provavelmente jamais voltarão a ser os blockbusters de antigamente. Hollywood raramente se equivoca quando o assunto é oferta e demanda.
*Marco Lacerda é jornalista e escritor, autor dos livros ‘As flores do jardim da nossa casa’, ‘Favela High-Tech’ e ‘Clube dos homens bonitos’. É editor especial do DomTotal
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: “Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?” Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: “Deixa-a! Que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis”. Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus.
Oração
Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender, em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e morreu como um deles.
Comentários
Serviço e amor
Entramos, com este texto, na parte que se convencionou chamar, no Evangelho de João, de “Livro da Glória”. Estamos já no contexto da paixão. Antes de ir para Jerusalém, Jesus para na casa de Marta, Maria e Lázaro, seus amigos. Jesus é recebido na casa deles como espera ser hóspede em nossa casa.
A atitude de Marta e Maria, durante o banquete, simboliza os traços característicos e indissociáveis da comunidade cristã: o serviço e o amor; (ver: Ct 1,12; 7,6). A objeção ante o mau espírito, contra o que o narrador não poupa palavras, vem de um dos discípulos, Judas Iscariotes. Judas dá importância ao dinheiro, ao invés do amor e do serviço. O gesto de Maria, no entanto, é interpretado pelo próprio Jesus como prefiguração de sua sepultura.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
UMA PREOCUPAÇÃO SUSPEITA
A preocupação de Judas Iscariotes pelos pobres foi posta sob suspeita pelo evangelista e reforçada por Jesus. O evangelista interpretou como ganância a preocupação do companheiro com o desperdício do nardo puro e precioso usado por Maria para ungir os pés do Mestre. Isto por que era Judas quem cuidava das finanças do grupo, e estava habituado a roubar as ofertas que eram dadas para o sustento de todos.
Por sua vez, Jesus alertou os discípulos: teriam sempre a possibilidade de fazer o bem aos pobres, não teriam, porém, a chance de partilhar de sua presença para sempre. O momento da partida estava para chegar.
O Mestre revelou aos seus discípulos o valor simbólico do gesto de Maria. Ela estava antecipando o que deveria acontecer no sepultamento de Jesus, ungindo o corpo que seria colocado no túmulo. Afinal, havendo de padecer a morte dos pobres, sem nem mesmo ter um túmulo para ser sepultado, Maria estava suprindo o gesto de piedade de que seria privado.
Sobretudo, Judas não se dava conta de estar convivendo com Jesus, cuja opção era ser pobre e viver como pobre. Não só, o Mestre buscava sempre a convivência com os pobres, com os quais se mostrava solidário. Portanto, a censura de Judas a Jesus não tinha cabimento. O Mestre sabia muito bem o que estava fazendo, e o sentido de tudo o que estava acontecendo. O discípulo é que estava obcecado pela malícia.
Oração
Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender, em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e morreu como um deles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
A Coreia do Norte ameaçou nesta quinta-feira (21) atacar as bases militares dos Estados Unidos no Japão e em Guam, para responder aos voos de treinamento de bombardeiros americanos B-52 na Coreia do Sul, no âmbito de suas manobras conjuntas.
Washington e Seul realizam atualmente suas manobras conjuntas anuais na Coreia do Sul, e os Estados Unidos revelaram no início da semana que incluíam voos de treinamento de bombardeiros B-52.
"Não podemos tolerar que os Estados Unidos realizem exercícios de ataques nucleares tomando-nos como alvo e apresentando-os como sérias advertências", declarou um porta-voz do comando supremo do exército norte-coreano.
Estas manobras, em parte virtuais, mobilizam milhares de soldados (10.000 sul-coreanos e 3.500 americanos). A Coreia do Norte considera que se trata de um ensaio geral para invadir o país.
"Os Estados Unidos não deveriam esquecer que a Anderson Airbase de Guam, de onde decolam os B-52, assim como as bases navais da ilha principal do Japão e em Okinawa, estão todas ao alcance" de nossos ataques, declarou o comando supremo do exército norte-coreano em um comunicado transmitido pela agência norte-coreana KCNA.
Estes aviões podem executar diversas missões, entre elas levar bombas guiadas de precisão, convencionais ou nucleares, disse o porta-voz do Pentágono, George Litte.
Não é a primeira vez que os Estados Unidos realizam voos de treinamento de bombardeiros no céu sul-coreano, mas nesta ocasião Washington quer enviar "um sinal muito forte" de seu compromisso junto ao seu aliado sul-coreano.
Pyongyang advertiu que responderia de maneira vigorosa caso estes voos de B-52 continuassem. "Se o inimigo nos ameaça com armas nucleares, nós responderemos com ataques nucleares mais potentes ainda", acrescentou o porta-voz do exército norte-coreano.
A Coreia do Norte colocou em alerta a sua população e o exército nesta quinta-feira, indicou o ministério da Unificação sul-coreano. O alerta foi transmitido à população por rádio, disse à AFP um porta-voz do ministério encarregado das relações entre as duas Coreias. "Acreditamos que são manobras militares aéreas", indicou outra autoridade do Governo sul-coreano.
Na origem deste contexto explosivo está o bem-sucedido lançamento de um foguete realizado pela Coreia do Norte em dezembro e que Seul e seus aliados consideraram um míssil balístico. Este lançamento foi seguido em fevereiro por um terceiro teste nuclear ao qual o Conselho de Segurança da ONU respondeu com novas sanções contra Pyongyang.
Diante desta nova série de sanções votada pelo Conselho de Segurança da ONU no início de março, a Coreia do Norte ameaçou realizar um ataque nuclear preventivo.
O Japão, por sua vez, afirmou que manterá a estratégia estabelecida junto aos Estados Unidos e à Coreia do Sul, seus aliados, "independentemente dos recentes comentários da Coreia do Norte", que chamou de "atos de provocação".
Na frente cibernética, Seul anunciou que o vasto ataque de quarta-feia contra as redes informáticas de várias emissoras de televisão e bancos na Coreia do Sul tem sua origem em um endereço IP na China.
No passado, este tipo de ataques, atribuídos à Coreia do Norte, já haviam sido originados na China. "Por razões geopolíticas, é conveniente para a Coreia do Norte utilizar um endereço IP chinês para realizar estes ataques", já que a potência chinesa serve de defesa para Pyongyang, explicou Choi Yun-Seong, especialista em segurança do Instituto de Pesquisa Pública de Tecnologias da Informação (KITRI).
De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus!” Jesus respondeu: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura. Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que, então, acusais de blasfêmia àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas mãos. Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde, antes, João esteve batizando. Ele permaneceu lá, e muitos foram a ele. Diziam: “João não fez nenhum sinal, mas tudo o que ele falou a respeito deste homem é verdade”. E muitos, ali, passaram a crer nele.
Oração
Pai, reforça minha fé em Jesus, em cujas palavras e ensinamentos tu te fazes presente na nossa história humana.
Comentário
É pela Palavra que Jesus é rejeitado
A ameaça e o desejo de matar Jesus são contínuos do quarto evangelho (veja, por exemplo: 8,59; 10,31, entre outros). A razão pela qual querem matar Jesus é dada, a blasfêmia: “Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus!” (v. 33). O texto apresenta ainda uma divisão acerca da pessoa de Jesus: para uns ele é um blasfemo (v. 33), enquanto outros o julgavam digno de fé (vv. 41-42).
Não são pelas obras que querem apedrejar Jesus (cf. v. 33), mas pela palavra – a blasfêmia. Ora, o leitor do evangelho, que já passou pelo prólogo, sabe que “no princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus, e a palavra era Deus” (Jo 1,1).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
UM HOMEM FAZENDO-SE DEUS?
Embora, Jesus jamais tivesse afirmado "Eu sou Deus!", seus adversários acusavam-no de, sendo apenas um homem, pretender passar por Deus. E chegavam a esta conclusão, não por causa de uma declaração peremptória de Jesus, e sim pelo modo como ele falava e agia. Suas palavras tinham uma autoridade desconhecida, e pareciam ir de encontro a tudo quanto, até então, era ensinado como Palavra de Deus. Esta liberdade diante da tradição religiosa revelava, no pensar dos inimigos, que Jesus estava pretendendo ocupar o lugar de Deus. Quanto aos sinais que realizava, eram de tal modo portentosos que só das mãos de Deus poderiam provir. Quem, a não ser Deus, pode curar os doentes, ressuscitar os mortos, transformar a água em vinho? Este poder criador é prerrogativa divina.
Essas falsas acusações foram rebatidas com dois argumentos. O primeiro foi tirado das Escrituras, precisamente do Salmo que, referindo-se aos juízes deste mundo, declara: "Vocês são deuses!". Eles, ao julgar, exercem um poder divino. Se as Escrituras fazem tal declaração, é possível aplicá-la também a Jesus. O segundo é tirado da própria pregação do Mestre. Suas palavras exatas foram "Eu sou o Filho de Deus". Esta consciência de ser Filho era o pano de fundo de tudo quanto fazia e ensinava. Sem isto, suas palavras cairiam no vazio e seriam sem sentido. Ele é, sim, o Filho santificado e enviado ao mundo para fazer as obras do Pai. E elas são as primeiras a testemunhar em seu favor.
Oração
Pai, reforça minha fé em Jesus, em cujas palavras e ensinamentos tu te fazes presente na nossa história humana.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
João 8,51-59
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: "Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte".
Disseram-lhe os judeus: "Agora vemos que és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua palavra, jamais provará a morte.
És acaso maior do que nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu e os profetas também. Quem pretendes ser?"
Respondeu Jesus: "Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus
e, contudo, não o conheceis. Eu, porém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra.
Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria".
Os judeus lhe disseram: "Não tens ainda cinqüenta anos e viste Abraão!"
Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou".
A essas palavras, pegaram então em pedras para lhas atirar. Jesus, porém, se ocultou e saiu do templo.
Palavra da Salvação.
Oração
Assisti, ó Deus, aqueles que vos suplicam e guardai com solicitude os que esperam em vossa misericórdia, para que, libertos dos nossos pecados, levemos uma vida santa e sejamos herdeiros das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário ao Evangelho
O SENHOR DA VIDA
A origem e o destino de Jesus foram motivo de controvérsia com os judeus. Por um lado, o Mestre proclamava: “Se alguém guarda a minha palavra, jamais verá a morte”. Por outro, afirmava: "Antes que Abraão existisse, Eu sou".
Seus adversários raciocinavam de maneira aparentemente lógica. Os personagens mais veneráveis do povo, como Abraão e os profetas, morreram. Acreditava-se na volta do profeta Elias, que fora arrebatado ao céu numa carruagem de fogo. Não se tinha, porém, notícia de alguém que não iria experimentar a morte. Com Jesus, não haveria de ser diferente. Quanto à sua origem, era suficiente considerar sua idade bastante jovem – "Ainda não tens cinqüenta anos..." – para se dar conta da falsidade de sua afirmação.
Este modo de pensar estava em total descompasso com a real intenção de Jesus. Referindo-se à morte, pensava em algo muito mais radical que a pura morte física. Suas palavras abririam caminho para a vida eterna, na comunhão plena com o Pai, para além das vicissitudes desta vida terrena. Ao referir-se à sua origem, não estava pensando no seu nascimento carnal, historicamente determinável, e sim na sua vida prévia, no seio do Pai. Neste sentido, pode-se dizer anterior ao patriarca Abraão, por possuir uma existência eterna.
Os inimigos de Jesus eram demasiados terrenos para compreender esta linguagem.
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com as palavras e o modo de pensar de teu Filho Jesus, para que eu possa compreender seus ensinamentos, sem deturpá-los.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
O dragão de Komodo (varanus komodoensis) é o maior réptil sáurio carnívoro e pode chegar a medir três metros
Sete dragões de Komodo, o maior lagarto do mundo, nasceram em um zoológico da Indonésia após uma incubação artificial, um êxito que permite nova esperança sobre a sobrevivência da espécie muito ameaçada.
Sete ovos eclodiram em 10 de março, de um grupo de 21 ovos colocados em incubadoras em setembro e outubro, em um zoo de Surabaya, leste da ilha de Java.
"Esperamos que sete ou oito ovos eclodirão em abril ou maio", afirmou à AFP o porta-voz do zoológico, Anthan Warsito.
O dragão de Komodo (varanus komodoensis) é o maior réptil sáurio carnívoro e pode chegar a medir três metros. O animal, sobrevivente dos tempos pré-históricos, é capaz de derrubar um veado com apenas um golpe com a cauda e de devorar uma cabra inteira, incluindo os chifres.
De acordo com especialista restam apenas 5.000 animais na natureza, em particular na ilha indonésia de Komodo.
Jesus disse aos judeus que acreditaram nele: “Se permanecerdes em minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres”. Eles responderam: “Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?” Jesus respondeu: [...] “Todo aquele que comete o pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre na casa, o filho nela permanece para sempre. Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão. No entanto, procurais matar-me, porque minha palavra não encontra espaço em vós. Eu falo do que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”. Eles responderam: “Nosso pai é Abraão”. Jesus lhes disse: “Se fôsseis filhos de Abraão, praticaríeis as obras de Abraão! Agora procurais matar-me, porque vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto Abraão não fez. Vós fazeis as obras do vosso pai”. Eles disseram então a Jesus: “Nós não nascemos da prostituição. Só temos um pai: Deus”. Jesus respondeu: “Se Deus fosse vosso pai, certamente me amaríeis, pois é da parte de Deus que eu saí e vim. Eu não vim por conta própria; foi ele quem me enviou”.
Oração
Pai, ajuda-me a acolher, sem preconceitos, a revelação de Jesus, pois sua identidade messiânica de Filho de Deus transparece nas palavras e nos sinais que ele realizou
Comentário
Em Jesus se revela a libertação
Depois do episódio da mulher adúltera, retornamos ao discurso de Jesus. O gênero do discurso é um dos traços característicos do evangelho segundo João.
Os destinatários desta parte do discurso são os judeus que haviam crido em Jesus (v. 31), mas que têm dificuldade de se abrir e compreender em profundidade seu ensinamento, e colocá-lo em prática.
É em Jesus que se revela a verdade de Deus que liberta. Esta verdade não é, em primeiro lugar, movimento do intelecto, mas algo recebido na fé e na escuta atenta da Palavra encarnada de Deus. É essa verdade, recebida como dom pela revelação, que permite ao ser humano não cair na escravidão. O pecado escraviza e nega a liberdade, pois é fechamento à comunhão com Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
A VERDADE QUE LIBERTA
No confronto com os judeus, Jesus apresentou-se como a única verdade que pode trazer libertação. Com isto, punha em xeque a prática religiosa judaica na qual fora educado e que era a base da fé de seus discípulos e de seus interlocutores. Em que sentido o ensinamento de Jesus era diferente, a ponto de proporcionar uma libertação impossível de ser alcançada por outras vias?
A força libertadora da verdade ensinada pelo Mestre está ligada à sua origem: ele ensinava o que havia visto junto do Pai. Suas palavras tinham uma força única de colocar os discípulos em contato com o desígnio do Pai e estabelecer uma profunda comunhão de amor com ele. A libertação resultava da presença amorosa do Pai no coração do discípulo. Presença capaz de banir toda forma de egoísmo escravizador e estabelecer relações fraternas com o próximo. Presença suficientemente forte para arrancar o discípulo das trevas do pecado e introduzi-lo no reino da luz. Presença humanizadora e plenificadora.
Jesus considerava a doutrina dos judeus demasiadamente contaminada por elementos espúrios, nem sempre compatíveis com o querer divino. De fato, de tanto se intrometer na Lei de Deus, os judeus acabaram por desvirtuar-lhe o sentido.
As palavras de Jesus serviam de alerta para quem desejava tornar-se discípulo. Urgia deixar-se libertar pela verdade proclamada por ele.
Oração
Pai, liberta-me por tua palavra de verdade que afasta o egoísmo do coração, e capacita-me a amar meu semelhante, como amor total, a exemplo de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
A presidente Dilma Rousseff pediu ontem ao papa Francisco que compreenda as "opções diferenciadas das pessoas" e alertou que apenas cuidar dos pobres não é suficiente. (Foto: Dilma chega ao Vaticano para participar da missa inaugural).
Hoje, o Vaticano realiza a cerimônia de entronização do novo papa, num evento para mais de 150 autoridades e transmitido para todo o mundo. Nas ruas de Roma, 1 milhão de pessoas estão sendo esperadas.
Dilma desembarcou em Roma com uma ampla delegação, justamente para demonstrar a importância da Igreja para o País. "É uma postura importante, um papa preocupado com a questão dos pobres no mundo", disse a presidente, ao sair de uma visita a um museu em Roma, referindo-se ao discurso de Francisco de combate à pobreza. "Ele tem um papel especial", acrescentou, apontando que esses foram alguns dos princípios básicos que inspiraram o cristianismo.
Mas alertou: "É claro que o mundo pede hoje, além disso, que as opções diferenciadas das pessoas sejam compreendidas". Cuidadosa para não ferir nenhum grupo de eleitores e apoio - nem evangélicos, nem gays, nem católicos, nem defensores do aborto -, Dilma não explicou sua declaração. Mas ela foi interpretada como uma alusão a temas polêmicos para a Igreja, como a expansão de igrejas evangélicas, o aumento do secularismo na sociedade, homossexualismo, aborto e até o uso de preservativos.
A relação entre o governo de Dilma Rousseff e a Igreja tem sido marcada por atritos. Semanas antes de sua eleição, em 2010, a campanha de Dilma foi surpreendida por uma declaração do papa Bento XVI aos bispos do Maranhão contra alguns dos pontos defendidos pela então candidata. Outro ponto que tem irritado o governo é a decisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de fazer declarações sobre temas como o Código Florestal, leis no Congresso e pontos como o homossexualismo, aborto e outros temas. Nos bastidores, cardeais têm se queixado da posição do governo em relação à Igreja.
Dilma, porém, admite que o argentino não deve ter posições revolucionárias em relação a temas como casamento entre pessoas do mesmo sexo ou aborto. "Não me parece que seja um tipo de papa que vai defender esse tipo de posição", disse.
Hoje, ela estará na cerimônia de entronização do papa Francisco, ao lado de 150 autoridades de todo o mundo. A previsão é de que a presidente faça parte da fila de cumprimentos ao pontífice após a missa e os dois troquem algumas palavras. Francisco deve convidar Dilma para a Jornada Mundial da Juventude, organizado pela Igreja, que ocorrerá no Rio de Janeiro, em julho. Dilma ainda não confirmou sua participação.
Outro ponto que não deixa de irritar Dilma é a possibilidade de que o brasileiro Odilo Scherer fosse considerado como um dos favoritos no conclave. Questionada ontem sobre o que ela achava de um papa brasileiro, Dilma não disfarçou sua irritação. Depois de um breve silêncio, apenas respondeu: "Acho essa pergunta um pouco estranha", disse. "Ele (o papa Francisco) é latino-americano", insistia. "Acho que é uma afirmação da região."
No governo, a eventual eleição de Scherer era vista com desconfiança e até certa preocupação. Além de posições contrárias a algumas das políticas do governo, Scherer seria alguém que acabaria sendo ouvido para todos os temas domésticos e acabaria influenciando a agenda interna.
Dilma, apesar de estar em Roma, fez questão de declarar que o País não é apenas católico, já de olho no fato de que parte de seu governo tem na base os movimentos evangélicos. A presidente também comentou o comportamento da Igreja durante a ditadura na América Latina, um ponto delicado para Francisco. "Acho que a Igreja brasileira foi extremamente combativa contra a ditadura em geral", disse, afirmando que se lembrava em especial da ação dos dominicanos.
A reportagem é de Jamil Chade, Agência Estado,19-03-2013.
Papa argentino, vestido com a batina branca, entrou na grande esplanada vaticana às 8h50 (4h50 de Brasília)
Por Philip Pullella e Lucy Hornby
Cidade do Vaticano - O papa Francisco inaugurou seu pontificado com uma missa diante de centenas de milhares de pessoas e líderes mundiais na Praça de São Pedro, nesta terça-feira (19), com um rito simplificado que alimentou esperanças de mudanças na Igreja Católica, atingida por escândalos.
Francisco, o primeiro papa jesuíta, já colocou sua marca no papado ao abandonar muito da pompa barroca de seu predecessor, Bento 16, e sinalizando que busca uma Igreja cuja primeira prioridade seja os pobres e desfavorecidos.
Antes da missa, ele visitou a abarrotado Praça de São Pedro sob um sol brilhante em um jipe branco aberto, abandonando o papamóvel à prova de balas usado com frequência por Bento.
O papa parou com frequência para cumprimentar algumas das centenas de milhares de pessoas que se reuniram na praça, beijou bebês, e saiu do carro em um certo ponto para abençoar uma pessoa com deficiência.
Ele usava vestes brancas simples e sapatos pretos, em contraste com os luxuosos sapatos vermelhos que chamaram atenção quando usados por Bento.
A cerimônia foi realizada a partir de um altar sobre os degraus da enorme basílica, e também foi reduzida para duas horas depois de um serviço de três horas em 2005, quando Bento 16 começou seu pontificado.
Antes da missa, Francisco recebeu seu recém-cunhado anel de ouro e seu novo pálio, uma faixa de lã a ser usada ao redor do pescoço, que fora colocada durante a noite sobre o túmulo de São Pedro sob o altar da basílica.
A missa formalmente instala Francisco como o novo líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo.
Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, pensou em despedi-la secretamente. Mas, no que lhe veio esse pensamento, apareceu-lhe em sonho um anjo do Senhor, que lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa; o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados". Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado.
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Comentário
A missão de José
Para a nossa breve reflexão vamos tomar o texto de Mateus.
O trecho trata da missão de José. A importância do papel de José (vv. 18.19.20.24.25) consiste no fato de que ele tem por tarefa inserir seu filho na linhagem de seus ancestrais, no povo eleito de Deus.
José era um homem "justo" (cf. v. 19) - conhecendo por revelação a origem divina do filho (v. 18) - e julga não poder receber na sua casa alguém que o Senhor reservou para si; por isso, procura despedir Maria secretamente (cf. v. 19). Ele é obediente: "Quando acordou, José fez exatamente conforme o anjo do Senhor tinha mandado" (v. 24).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
Enquanto no Evangelho de Lucas a anunciação da concepção virginal de Jesus é feita a Maria, em Mateus o anúncio dirige-se a José. José é apresentado por uma genealogia elaborada por Mateus, a fim de sugerir a origem davídica de Jesus. Ele pretende, assim, contemplar sua comunidade formada por convertidos oriundos do judaísmo. O texto de Mateus nos apresenta um drama. O sofrimento de José pela constatação da gravidez daquela que lhe estava prometida em casamento e que ele amava. Parece que o anjo tardou em seu anúncio. Só se comunica quando José, no auge de seu sofrimento, resolve despedir Maria. Percebe-se que se trata de um texto teológico de Mateus, despreocupado com as implicações afetivas. O conteúdo é o convite do anjo a José para que assuma a paternidade legal da concepção divina de Maria.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE, e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Medida atinge todos os lotes de suco com soja Ades, produzidos em Minas.
Unilever já havia feito recall de suco de maçã, por risco de queimadura.
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (18) suspende a fabricação, a distribuição, a venda e o consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma linha de produção da fábrica da Unilever de Pouso Alegre (MG). A resolução afirma que a medida foi tomada "por suspeita de [produtos] não atenderem às exigências legais e regulamentares da agência".
A empresa ainda não se pronunciou.
Na quinta-feira (14), a Unilever anunciou recall em um lote do suco de maçã Ades de 1,5 litro por risco de queimadura. Segundo a fabricante, a contaminação com solução de limpeza foi detectada no lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25 de fevereiro, com "cerca de 96 unidades do produto AdeS Maçã 1,5 l".
"Nestas unidades, foi identificada uma alteração no seu conteúdo decorrente de uma falha no processo de higienização, que resultou no envase de embalagens com solução de limpeza da máquina. O consumo do produto nessas condições pode causar queimadura', afirmou a Unilever, em comunicado. "A falha identificada já foi solucionada, os produtos existentes na empresa foram retidos e os ainda presentes nos pontos de venda já estão sendo recolhidos".
Na ocasião, procurada pelo G1, a Unilever informou que a empresa estava colaborando e oferecendo todas as informações solicitadas pela Anvisa e que a fábrica de Pouso Alegre estava aberta para receber a inspeção da Vigilância Sanitária.
No dia seguinte, a Anvisa informou que solicitou à Vigilância Sanitária de Minas Gerais que realizasse inspeção sanitária na fábrica da Unilever, na cidade de Pouso Alegre, onde foi fabricado o lote de suco Ades de maçã envasado com solução de limpeza.
Recomendação ao consumidor
Os produtos do lote de maçã com problema foram distribuídos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Zagueiro camisa 4 do Atlético marçou dois golaços e um terceiro de cabeça na vitória alvinegra
O Atlético fez mais uma vítima no Independência. Desta vez, foi a vez do América cair diante do Galo no Horto. A goleada de virada teve participação decisiva do zagueiro Réver que marcou três gols. Os outros dois tentos atleticanos foram de Leandro Donizete e Diego Tardelli. Os gols do Coelho foram de Fábio Júnior e Laércio.
O Atlético se manteve na vice-liderança do Campeonato Mineiro, agora com 12 pontos e ainda com um jogo a menos, enquanto o América está em 8º lugar com seis pontos.
De bom para o Coelho, fica a maior organização do time em campo que mostrou grande evolução logo no jogo de estreia do técnico Paulo Comelli.
Francisco desata chuva de humor e bons augúrios entre brasileiros e argentinos
Por Carlos Eduardo Leão*
Antes mesmo da eleição do novo Papa, o brasileiro já mostrava o seu incomparável senso de humor que, por sua vez, está fortemente ligado a uma irreverência inata que nos caracteriza e nos define como povo. Sempre alegre, descontraído e dono de uma ironia fina, o brasileiro se supera a todo momento, sublimando, sempre com bom humor, os mais diversos problemas que possam nos envolver a todos como povo e nação
E aí, meus amigos, circulou nas redes sociais que, devido aos sérios escândalos sexuais que envolveram a Igreja nos últimos tempos, aquela famosa fumaça branca saída da Capela Sistina para anunciar ao mundo a escolha do novo Papa, daria lugar a uma outra fumaça em cinqüenta tons de cinza.
Jesus foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou ao templo, e todo o povo se reuniu ao redor dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério. Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?” Eles perguntavam isso para experimentá-lo e ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo. Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!” Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher que estava no meio, em pé. Ele levantou-se e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” Ela respondeu: “Ninguém, Senhor!” Jesus, então, lhe disse: “Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais”.
Oração
Pai, tira do meu coração a maldade e a hipocrisia que me tornam juiz iníquo do meu semelhante, não me permitindo ver a necessidade de pôr em ordem a minha vida.
Comentários
Proteger o dom da vida
No dia anterior já comentamos este mesmo evangelho.
A pergunta dos escribas e fariseus a Jesus era uma armadilha.
Requerem de Jesus uma interpretação da Lei de Moisés sobre o adultério (cf. Ex 20,14; Dt 5,18) e a pena imposta para tal caso (cf. Lv 20,10; Dt 22,22-24).
O importante não é a leitura casuística da Lei de Deus, mas a sua interpretação e aplicação a partir da razão pela qual ela existe: proteger o dom da vida e garantir a liberdade do povo de Deus. Aqui contra a vida e a liberdade, eis a grande falta. Não permitir que a misericórdia seja o princípio da ação, eis o pecado! É esta perspectiva que abre para aquela mulher a possibilidade de uma vida transfigurada em Jesus, o Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
UM JULGAMENTO FRUSTRADO
O episódio do julgamento frustrado da mulher flagrada em adultério chama a atenção para o tipo de juízo a que Jesus será submetido, chegando até ser condenado à morte. A malícia e a hipocrisia que condenaram a mulher haveriam de recair também sobre Jesus.
Os mestres da Lei e os fariseus, ao surpreenderem a mulher em adultério, conheciam perfeitamente a providência a ser tomada. Aliás, eles mesmos se confessaram conhecedores da Lei, a qual ordenava a lapidação imediata das adúlteras. Portanto, não tinha sentido interrogar Jesus a este respeito. O que os adversários visavam era colher provas contra ele, saídas de sua própria boca. De fato, quem estava sendo julgado era Jesus, não a mulher adúltera.
O gesto sereno do Mestre, apesar da insistência de seus inquisidores, foi uma clara demonstração de que ele não os temia. Continuou a escrever no chão. Depois, ergueu-se para confrontá-los com uma pergunta fulminante: "Quem de vocês não tiver pecado, seja o primeiro a apedrejar esta mulher!". Então, toda a malícia de seus adversários ficou patente, pois foram se retirando, um por um, a começar pelos mais velhos. É porque não tinham moral para julgar a adúltera, e muito menos para julgar Jesus. Que tratassem de se corrigir, antes de se arvorarem em juízes do próximo!
A mulher teve Jesus para defendê-la da malícia e da hipocrisia dos seus acusadores. Quanto a Jesus, haveria de ser condenado por pecados que não cometeu.
Oração
Pai, tira do meu coração a maldade e a hipocrisia que me tornam juiz iníquo do meu semelhante, não me permitindo ver a necessidade de pôr em ordem a minha vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).