Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Celebrações religiosas tomam conta de Minas Gerais na Semana Santa, que este ano acontece de 1º a 8 de abril. Os municípios mineiros preparam programação especial para celebrar a data e os turistas podem aproveitar o feriado para conhecer as belezas do Estado.
Em Belo Horizonte, a Semana Santa é celebrada pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Uma grande demonstração de fé, religiosidade e devoção, que tem início no Domingo de Ramos, celebração que recorda a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém e termina no Domingo de Páscoa, com a celebração da ressurreição.
O Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté, a 48 quilômetros de Belo Horizonte, é um dos roteiros mais procurados pelo turista religioso. A tranquilidade do lugar, situado a 1700 metros acima do nível do mar, é propícia para momentos de reflexão e orações.
Para aqueles que não querem sair da capital e desejam fazer um programa cultural, a dica é visitar o Circuito Cultural Praça da Liberdade na capital mineira. O Museu das Minas e do Metal e o Memorial Minas Gerais estarão fechados na sexta-feira da Paixão, mas funcionarão normalmente nos demais dias, inclusive no Domingo de Páscoa. O Espaço TIM UFMG do Conhecimento funciona normalmente, de terça a domingo. Aproveite o domingo também para visitar o Palácio da Liberdade, aberto das 9h às 13h. Mais informações: www.circuitoculturalliberdade.mg.gov.brou (31) 3272-9584.
E, para quem quiser aproveitar o feriado pertinho da capital, o Inhotim, em Brumadinho vai funcionar normalmente de terça a domingo, das 9h30 às 17h30. A equipe de Arte e Educação e de Jardim Botânico e Meio Ambiente preparam programação especial para quem visitar o Inhotim nesse período. De 6 a 8 de abril, a oficina de aproveitamento integral dos alimentos vai ensinar a preparar sucos utilizando todos os seus benefícios. Para as crianças, haverá oficina de dobradura e colagens, das 10h às 16h30, no Espaço Tamboril. Para saber mais sobre a programação, acesse: www.inhotim.org.br
Cidades Históricas
Nas cidades históricas mineiras, a população sai às ruas para participar, com fé e emoção, dos atos e rituais da liturgia católica. As celebrações são verdadeiros espetáculos encenados com o rigor da herança bíblica, com todos os simbolismos, atores e anjos, figurinos e estandartes.
Em Ouro Preto, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, a expectativa é de que 18 mil pessoas visitem a cidade para conferir de perto os cortejos, procissões e a confecção dos tapetes feitos com serragem, borra de café e cal branco, que colorem e enfeitam as ladeiras históricas. Durante toda a semana, serão realizadas missas nas igrejas da cidade. A data é uma oportunidade para conhecer a beleza da arquitetura barroca da cidade tricentenária, que por sua beleza e conjunto arquitetônico, atrai turistas nacionais e internacionais. Na sexta-feira santa, as celebrações começam às 6h, com a Via Sacra saindo da Capela de São Cristovão em direção à Capela do Senhor do Bonfim.
Em São João del-Rei, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, a expectativa é que a ocupação hoteleira na cidade seja de 80%. A celebração começa no Domingo de Ramos, às 6h, com a Santa Missa e, durante o dia as procissões vão percorrer as ruas da cidade. Na Quinta-Feira Santa, a Missa Solene acontece às 9h e às 17h, na Basílica de Nossa Senhora do Pilar. Às 20h30, será realizada a cerimônia de lava-pés, na Praça Francisco Neves. As celebrações se encerram no Domingo de Páscoa, com a Santa Missa, às 19h, e Solene Coroação de Nossa Senhora, na Basílica Nossa Senhora do Pilar.
Diamantina mantêm ritos tradicionais nas celebrações da Semana Santa, que se inicia no Domingo de Ramos, prossegue com a Procissão do Encontro, a cerimônia do Lava-Pés, a Sexta-Feira da Paixão, com a crucificação e morte de Jesus Cristo, o Descendimento da Cruz e termina com a Ressurreição, no Domingo de Páscoa. Uma das tradições mais antigas preservada na cidade é a “Guarda Romana”, onde mais de 50 homens caracterizados participam da Via Sacra. A confecção dos tapetes de serragem terá inicio em frente à igreja Catedral Metropolitana, a partir da meia-noite do Sábado de Aleluia até a manhã do Domingo de Páscoa.
Em Sabará, a programação também inicia-se no Domingo de Ramos e segue até o Domingo de Páscoa, com a Missa da Ressurreição, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, na praça central da cidade, no dia 8 de abril, às 8h. São esperadas 20 mil pessoas e, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo da cidade, a expectativa é de que a ocupação hoteleira seja de 100%.
A tradicional programação de Semana Santa de Mariana já iniciou com o Setenário das Dores, que segue até o dia 30 de março. Na Quarta-feira Santa, às 19h, a celebração acontece na Capela Nossa Senhora da Boa Morte, seguida de procissão pelas ruas da cidade. Na Quinta-Feira, na Catedral Metropolitana, após a cerimônia de lava-pés, haverá o traslado do Santíssimo Sacramento. No Domingo, as celebrações de Páscoa acontecem às 7h, na Catedral Metropolitana, e às 8h nas Igrejas Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora Aparecida.
Em Prados, o Domingo de Ramos começa com a Santa Missa, às 8h, na Matriz. Durante toda a semana, as missas serão realizadas também na Igreja Matriz e Capela do Rosário. Na Quarta-feira Santa, a população sai em Via Sacra pelas ruas da cidade. Na sexta, às 21h, acontece cerimônia de Descendimento da Cruz. No Domingo de Páscoa, as celebrações serão encerradas às 17h, quando a Procissão da Ressurreição passa pelas ruas da cidade.
No município de Serro, na Quinta-feira Santa haverá encenação da prisão de Cristo, ao lado da Igreja Matriz, no centro da cidade. Na sexta, às 9h, a população sai em Via Sacra da Igreja Matriz, em direção à Igreja Nossa Senhora do Carmo. Às 21h, na praça central da cidade, haverá a encenação da Paixão de Cristo, seguida de procissão pelas ruas da cidade.
Caminho Religioso
Visando o incremento do Turismo Religioso no Estado, o Governo de Minas está implementando o projeto “Caminho Religioso da Estrada Real: de Padroeira a Padroeira”. O roteiro integrado de turismo religioso envolve 86 municípios entre os santuários da Serra da Piedade, em Minas Gerais, e da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP). O Caminho Religioso tem o objetivo de oferecer um roteiro de peregrinação estruturado para um público adepto a longas caminhadas, pedaladas ou cavalgadas.
O trajeto da rota que ligará os santuários já foi demarcado, com mapeamento dos municípios, potencialidades histórico-culturais e religiosas e infraestrutura turística. Congonhas, Lagoa Dourada, Prados, São João del-Rei e Tiradentes são alguns dos municípios mineiros que poderão ser percorridos pelos fiéis. Atualmente, o projeto está em fase de elaboração de peças gráficas, como mapas, guias turísticos, passaporte e certificado de conclusão da rota de peregrinação.
Sul de Minas
A Prefeitura Municipal de Caxambu, em parceria com a Secretaria de Turismo e Cultura do município, preparou programação especial para quem visitar a estância hidromineral no período da Semana Santa. Na Quinta e Sexta-feira Santa e no Sábado, quem visitar o Parque das Águas poderá conferir o som da banda Blu Brasil, às 9h30, participar da aula de hidroginástica, às 10h, e da caminhada orientada, às 16h. Na Quinta-feira Santa, haverá a Cantata de Páscoa, às 20h, no calçadão da cidade. No Sábado de Aleluia, haverá recreação infantil e contação de história para as crianças, na Praça 16 de Setembro, a partir das 15h. Além da programação de lazer, acontecem as celebrações religiosas e procissões pelas ruas da cidade. Para mais informações: (35) 3341-1097
Em Capitólio, o Domingo de Ramos começa com procissão e celebração da Santa Missa, na Igreja Matriz. Na Segunda e Terça-feira Santa, a Missa acontece às 19h, na Igreja Matriz, seguida de procissão. A Quinta-feira Santa é de adoração ao Santíssimo Sacramento, a partir das 20h30. A Sexta-feira da Paixão começa com a Via Sacra, às 6h, saindo da Igreja de Fátima e termina com a encenação da vida e morte de Jesus, na Praça da Matriz, às 19h. As celebrações terminam no Domingo de Páscoa, com missa, às 10h, na Igreja de Fátima; às 11h30, em Escarpas do Lago; às 18h, no Centro Comunitário Nossa Senhora Aparecida e às 19h30, na Igreja Matriz.
Em Três Marias, as celebrações de Domingo de Ramos acontecem nas comunidades de São José, São Geraldo e São Pedro. Às 19h30, haverá missa na Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe da Igreja. Na Quarta-feira Santa, às 19h, haverá procissão em direção à Igreja Matriz, seguida do Sermão do Encontro. A quinta-feira será marcada pelas cerimônias de lava-pés na Matriz Nossa Senhora Mãe da Igreja, seguida da transladação do Santíssimo. Na Sexta-feira da Paixão, a Via Sacra sai pelas ruas centrais da cidade, às 6h, em direção à Capela de Cristo Rei. Às 20h, os fiéis podem se emocionar com a encenação da Paixão e Morte de Cristo, na Igreja Matriz. A programação de Semana Santa se encerra no Domingo de Páscoa com missas que acontecerão durante todo o dia. Para quem gosta de aventura uma boa dica é aproveitar o feriado para se deliciar nas águas do Lago Três Marias.
A escritora J. K. Rowling terminou de escrever sua lucrativa saga e os filmes já geraram bilhões de dólares, mas a Warner Bros está disposta a seguir explorando o filão, e abriu as portas dos estúdios para que os "pottermaníacos" possam descobrir os segredos das filmagens.
As mesas ainda mostram a pichação deixada pelos atores, com a bênção de alguns produtores, que buscavam autenticidade(Foto: AFP)
Para sua nova atração, "The making of Harry Potter" (A produção de Harry Potter), a empresa americana que produziu os oito filmes da série - que figuram entre as sagas mais bem-sucedidas da história do cinema e da edição -, fez as coisas em grande estilo.
Cerca de 14.000 m² de galpões perto de Londres, junto aos estúdios onde foram filmadas as aventuras do jovem bruxo, abrigam os cenários, acessórios e o vestuário - todos autênticos - e receberão até 5 mil visitantes diários a partir de sábado.
"A equipe queria realmente que todos pudessem ver estes cenários, que todo este trabalho tão minucioso realizado por numerosos artistas britânicos não se perdesse", explicou Sarah Roots, vice-presidente da filial britânica da Warner Bros.
O Salão Comunal da Grifinória também poderá ser percorrido pelos visitantes (Foto: AFP)
Os "trouxas" (termo que, no mundo de Harry Potter, designa as pessoas sem poderes mágicos) poderão perambular assim pela primeira vez pelo Beco Diagonal, a rua secreta onde os aprendizes de bruxos compram suas varinhas mágicas, corujas e outros materiais escolares.
Pelas necessidades do roteiro - e, sobretudo, do protagonista Daniel Radcliffe, que quebrou muitas delas tocando bateria - foi preciso fabricar cerca de 3 mil varinhas.
Um pouco mais longe está o Grande Salão do Colégio Hogwarts de Magia e Bruxaria, palco das proezas de Harry.
Chaminé enegrecida de fuligem, animais de pedra nas paredes, bancos de madeira desgastadas pelo uso, tudo foi recriado de forma idêntica. E as mesas ainda mostram a pichação deixada pelos atores, com a bênção de alguns produtores, que buscavam autenticidade.
Não há rastro, no entanto, das centenas de velas que flutuavam pela arte de magia no teto: a produção tentou utilizar candelabros suspensos por polias, mas teve que recorrer às tecnologias digitais, depois de vários acidentes.
No dormitório masculino, as pequenas camas feitas sob medida sobreviveram às oito produções ao longo de um período de 10 anos, obrigando os atores que cresceram a se apertar e as câmeras a fazer malabarismos nas filmagens.
Na "sala de poções", centenas de frascos alinhados nas prateleiras empoeiradas contêm substâncias misteriosas (simples ossos comprados em açougues e plantas aromáticas secas comuns, segundo os decoradores).
Esta preocupação pelos detalhes também é visível na imensa maquete de Hogwarts utilizada para as gravações de cenas externas: os muros foram esculpidos a mão e mais de 300 fibras ópticas simulam tochas e lanternas.
Os "trouxas" poderão perambular pela primeira vez pelo Beco Diagonal (Foto: AFP)
Entrar nos estúdios de Harry Potter é também descobrir a gama de efeitos especiais necessários para que os aprendizes de bruxo façam seus feitiços e subam em suas vassouras (montadas sobre simuladores de vôo). Ou os "truques" que permitem que Hagrid tenha sua estatura colossal.
Para isso é preciso pagar 28 libras (45 dólares, 33 euros) por adulto, 21 por criança e 83 por família de quatro pessoas para uma visita de cerca de três horas, que precisa ser agendada com antecedência.
"Nenhum destes objetos já foi apresentado ao público e revelamos os segredos das filmagens", argumenta Sarah Roots.
A imprensa britânica avalia, no entanto, que os preços são pouco populares, sobretudo quando na loja de souvenirs chegam a quase 500 libras por uma cópia do vestido de bruxo do professor Dumbledore, afirmou o Telegraph em um artigo intitulado "O mundo banhado a ouro de Harry Potter".
Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele.Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito. Então os fariseus e os chefes dos sacerdotes se reuniram com o Conselho Superior e disseram: - O que é que nós vamos fazer? Esse homem está fazendo muitos milagres! Se deixarmos que ele continue fazendo essas coisas, todos vão crer nele. Aí as autoridades romanas agirão contra nós e destruirão o Templo e o nosso país. Então Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote, disse: - Vocês não sabem nada! Será que não entendem que para vocês é melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído? Naquele momento Caifás não estava falando por si mesmo. Mas, como ele era o Grande Sacerdote naquele ano, estava profetizando que Jesus ia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus que estão espalhados por toda parte.
Então, daquele dia em diante, os líderes judeus fizeram planos para matar Jesus. Por isso ele já não andava publicamente na Judéia, mas foi para uma região perto do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ficou ali com os seus discípulos. Faltava pouco tempo para a Festa da Páscoa. Muitos judeus foram a Jerusalém antes da festa para tomar parte na cerimônia de purificação. Eles procuravam Jesus e, no pátio do Templo, perguntavam uns aos outros:
- O que é que vocês acham? Será que ele vem à festa?
Oração
Pai, ajuda-me a compreender, sempre mais profundamente, o caminho para encontrar-me contigo, que Jesus nos ensinou. Livra-me, também, do apego aos esquemas já superados.
Comentário do Evangelho
A MORTE DE UM POR TODOS
Não deixa de ser estranho o fato de o sentido da morte de Jesus ter sido explicitado exatamente por quem estava tramando eliminá-lo: Caifás. Sem dúvida alguma, o sumo-sacerdote não tinha a intenção de profetizar a respeito de Jesus. O evangelista, no entanto, assim o interpretou.
Tudo culminou com a ressurreição de Lázaro. Os sumos-sacerdotes e os fariseus, reunidos em conselho, decidiram matar Jesus, baseando-se num falso argumento. Eles temiam pela sobrevivência da nação, se os romanos ficassem revoltados com os sinais realizados pelo Mestre. Evidentemente, Jesus representava menos perigo para os romanos do que outros grupos, reconhecidos como refratários aos dominadores estrangeiros.
Caifás propôs que Jesus fosse eliminado, e, assim, fosse poupada toda a nação. Eles cuidariam de eliminar o perigo, antes que se acendesse a ira dos romanos.
Embora o raciocínio do sumo-sacerdote fosse infundado, suas palavras tinham um quê de verdade. De fato, Jesus haveria de morrer em favor de toda a humanidade. Seu sacrifício traria benefício para todos, sem exceção. Por sua morte, ninguém mais estaria fadado à morte eterna. Este seria o sentido último da cruz.
Oração
Espírito de gratidão, que eu seja profundamente grato a Jesus, cuja morte de cruz trouxe-me a salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Professora ajuda alunos carentes e recolhe doações para comunidades Iniciativa concorre ao Prêmio Bom Exemplo na categoria Cidadania. O vencedor será escolhido por votação na internet.
A professora de português Flávia Rita se dedica a ensinar estudantes de cursinho, mas ainda encontra tempo para dar aulas solidárias. Os alunos que não têm condições de pagar o curso doam alimentos e materiais de higiene para ajudar também. Dessa forma, com as doações recolhidas nos encontros entre a educadora e os alunos são entregues a instituições sociais. A dedicação foi reconhecida por uma aluna que inscreveu a iniciativa para concorrer ao Prêmio Bom Exemplo na categoria Cidadania.
Graças à ajuda, moradores da Comunidade do Tijuco, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, receberam cerca de 300 quilos de arroz e produtos como xampus e escovas de dente.
O prêmio
Na segunda-feira (19), foram escolhidos os cinco finalistas da categoria Cidadania. Eles foram indicados por telespectadores da TV Globo Minas porque ajudaram a melhorar a comunidade onde vivem. Depois de uma verificação das atividades que desenvolvem, os nomes serão divulgados no MGTV 1ª edição. A eleição é realizada de forma aberta pela internet.
O Projeto Bom Exemplo foi criado em 2009 para incentivar o desenvolvimento de iniciativas que façam diferença para sociedade. A empresária Ângela Gutierrez elogiou a edição do programa deste ano. “O Prêmio Bom Exemplo mais uma vez significou pra nós um exercício de cidadania maravilhoso, nos encheu de orgulho e nos mostrou que existem caminhos quando há doação, boa vontade e principalmente fé nos outros, fé na humanidade”, afirmou.
O Prêmio Bom exemplo é uma iniciativa da TV Globo Minas, Fundação Dom Cabral, Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e Jornal O Tempo. Mais informações no site do Prêmio Bom Exemplo.
Exames feitos na quarta (28) mostraram que tumor de Lula desapareceu.
Ele comparou tratamento contra câncer a uma 'bomba de Hiroshima'.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo" publicada nesta sexta-feira (30), que "estaria morto" se perdesse a voz. Foi a primeira entrevista concedida por Lula desde o anúncio do desaparecimento do tumor na laringe.
"Eu tinha mais preocupação de perder a voz do que de morrer. Se eu perdesse a voz, estaria morto. Tem gente que fala que não tem medo de morrer, mas eu tenho. Se eu souber que a morte está na China, eu vou para a Bolívia", afirmou o ex-presidente ao jornal.
Na quarta (28), o Hospital Sírio-Libanês informou que os exames mostraram "ausência de tumor visível". Lula teve câncer de laringe diagnosticado em outubro do ano passado. Conforme o hospital, o ex-presidente seguirá com sessões de fonoaudiologia e fará avaliações periódicas. A cura do câncer só é anunciada pela equipe médica cinco anos após resultados negativos.
Na entrevista ao jornal, Lula também comparou o tratamento realizado nos últimos meses a uma "bomba de Hiroshima". O ex-presidente também lembrou emocionado a luta do seu ex-vice José Alencar, morto em março do ano por conta de um câncer.
"Eu, que convivi com ele tanto tempo, não tinha noção do que ele passou. A gente não sabe o que é pior, se a quimioterapia ou a radioterapia. Uns dizem que é a químio, outros que é a rádio. Para mim, os dois são um desastre. Um é uma bomba de Hiroshima e, o outro, eu nem sei que bomba é. Os dois são arrasadores", disse Lula, segundo o jornal.
"É uma doença que eu acho que é a mais delicada de todas. É avassaladora. Eu vim aqui com um tumor de três centímetros e de repente estava recebendo uma Hiroshima dentro de mim."
Lula, que emagreceu 16 quilos no tratamento de acordo com a reportagem da "Folha", também disse que não quer tomar nenhuma "decisão maluca" em relação a seu futuro político. "Eu vou tomando as decisões com o tempo. Uma coisa eu tenho a certeza: eu não farei a agenda que já fiz. Nunca mais eu irei fazer a agenda alucinante e maluca que eu fiz nesses dez meses desde que eu deixei o governo."
ReutersBlatter pediu ações concretas do Brasil, em declarações mais incisivas
ZURIQUE (AFP) - "Esperamos atos e não apenas palavras", declarou nesta sexta-feira, em Zurique, Joseph Blatter, presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em resposta a uma pergunta sobre a organização do Mundial-2014.
Indagado sobre a capacidade de alojamento dos torcedores no Brasil, Blatter afirmou estar otimista a respeito.
"Ainda há alguns problemas hoteleiros. A situação não é perfeita. É como na África do Sul, em algumas cidades será preciso se deslocar de localidades próximas, mas isso não vai impedir que os torcedores viajem para o Brasil. São apenas alguns obstáculos logísticos", afirmou o presidente da Fifa.
Por outro lado, Blatter indicou que o Comitê Executivo (órgão decisório da Fifa) renovou sua confiança absoluta em seu secretário-geral, o francês Jerome Valcke, que é "o responsável pelo Mundial de 2014 e os seguintes".
Esses comentários foram feitos depois das controvertidas declarações de Jerome Valcke no início de março, que criaram um mal-estar entre os brasileiros.
Valcke declarou que o Brasil precisava de "um pontapé no traseiro" para acelerar os preparativos do Mundial, ao que o governo brasileiro reagiu informando que não aceitaria mais o secretário como interlocutor para a Copa.
O Brasil indicou em seguida que o incidente estava encerrado, depois do pedido de desculpas da Fifa.
No dia 17/09/2011, eu, Rafael Baltresca, perdi de uma só vez, minha mãe e irmã (Miriam A. J. Baltresca, 58 anos e Bruna Baltresca, 28 anos), em um acidente de trânsito. Não foi um acidente qualquer. O atropelador estava alcoolizado, trafegava em velocidade superior a 140 km/h e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O assassino já está em casa e nem fiança teve que pagar.
Depois deste acontecimento, cansei de contar os casos de acidentes fatais envolvendo álcool e direção, atingindo outras famílias. Segundo pesquisas, são mais 3.000 mortes por mês em incidentes de transportes. Dessas 3.000, 40% ficam por conta de embriaguez ao volante.
Cansado de ver tantas e tantas mortes, iniciei no dia 15/10/2011 a campanha “Não Foi Acidente” para coletar assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular objetivando alterar a legislação de trânsito brasileira, que hoje é tão branda para os que bebem, dirigem e matam. O projeto cresceu e, em menos de 3 meses de trabalho, juntamos quase 200.000 assinaturas e muita gente do bem.
Somente com a mobilização intensa da população, mudaremos algo, pois, é nítido o descaso das autoridades quando o assunto é embriaguez ao volante.
Faça parte da mudança. Precisamos de 1.300.000 assinaturas para levar nosso projeto ao Congresso Nacional.Para assinar a petição que pede penas mais duras para quem dirige embriagado, clique AQUI
Confira as oportunidades de emprego disponíveis em alguns postos do Sine de Belo Horizonte nesta sexta-feira (30). Todos os serviços são gratuitos. Basta o trabalhador fazer o cadastro no posto. É preciso levar CPF, RG e carteira de trabalho.
Sine BH Floresta - Av. Flávio dos Santos, 325 - Bairro Floresta. Telefone: (31)3489 4400
Motociclista no Transporte de Documentos
Nº de vagas: 01
Salário: R$ 800,00 + R$200,00 ajuda combustível+ R$200,00 Aluguel da moto
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Experiência: 06 meses
Farmacéutico Bioquímico
Nº de vagas: 02
Salário: R$ 1500,00
Escolaridade: Superior Completo
Experiência: 06 meses
Biomédico
Nº de vagas: 02
Salário: R$ 1500,00
Escolaridade: Superior Completo
Experiência: 06 Meses
Vendedor Interno
N º de vagas: 01
Salário: R$ 720,00 + comissão + Hora Extra
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Experiência: 06 meses
Atendente de lanchonete
Nº de vagas: 25
Salário: R$ 637,00
Escolaridade: 1º grau completo
Experiência: Não exigida
Pizzaiolo
Nº de vagas: 01
Salário: R$ 950,00
Escolaridade: 1º grau incompleto
Experiência: 06 meses em ctps
Auxiliar de cozinha
Nº de vagas: 01
Salário: R$ 750,00
Escolaridade: 2º grau incompleto
Experiência: 06 meses em CTPS
Cozinheiro de restaurante
Nº de vagas: 02
Salário: R$ 900,00
Escolaridade: 1º grau incompleto
Experiência: 06 meses em CTPS
Auxiliar de pintor de automóveis
Nº de vagas: 02
Salário: R$ 1.100,00
Escolaridade: Não exigida
Experiência: 06 meses em CTPS
Sine
Caade - Vagas exclusivas para pessoas com deficiência - Rua da Bahia,
2.200 - Bairro Lourdes. Telefone: (31) 3275-0487; 3292-7754
Telefonista
N° de vagas: 01
Tipo de deficiência: Física superior, física inferior, visual parcial, reabilitado ou nanismo.
Salário: R$ 680,40
Experiência: 03 Meses
Local de Trabalho: Belo Horizonte
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Auxiliar de Serviços Gerais
N° de vagas: 01
Tipo de deficiência: Visual parcial ou auditiva parcial.
Salário: R$ 800,00
Experiência: Não Exigida
Local de Trabalho: Belo Horizonte
Escolaridade: Ensino Fundamental Completo
Conferente
N° de vagas: 02
Tipo de deficiência: Física inferior, física superior, reabilitado ou nanismo.
Salário: R$ 1.064,80
Experiência: 06 Meses
Local de Trabalho: Contagem
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Auxiliar Administrativo
N° de vagas: 04
Tipo de deficiência: Física inferior, auditiva parcial, visual parcial uso de muletas ou nanismo.
Salário: R$ 700,00
Experiência: Não Exigida
Local de Trabalho: Belo Horizonte
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Contínuo Interno
N° de vagas: 01
Tipo de deficiência: Física inferior, física superior, auditiva parcial, visual parcial ou uso de muletas.
Salário: R$ 1.000,00
Experiência: 6 Meses
Local de Trabalho: Belo Horizonte
Escolaridade: Ensino Médio Completo
BRASÍLIA/RIO DE JANEIRO, 29 Mar - A tramitação da Lei Geral da Copa no Senado deve ser tranquila e rápida, e a polêmica questão da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios está encaminhada para ser resolvida pelos Estados, de acordo com expectativa do Planalto, aliados e de governos estaduais.
Senador Aécio era governador de Minas quando BH foi escolhida sede da Copa
A legislação ficou por vários meses parada na Câmara e sofreu seguidos adiamentos de sua votação, causando constrangimento ao governo frente à Fifa. Só foi aprovada, na noite de quarta-feira, após um acordo do governo com a bancada ruralista para marcar a votação do Código Florestal.
O texto aprovado, que agora segue para o Senado, não é claro sobre o comércio de bebibas e abre interpretação de que a Fifa teria que negociar com alguns Estados essa liberação.
Segundo o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), não há dificuldade na Casa em relação ao tema da venda de bebidas alcoólicas -ponto mais polêmico na Câmara- porque a maioria dos governadores já se comprometeu a permitir a comercialização.
Alguns senadores, inclusive, eram governadores de seus Estados quando a Fifa os escolheu para receber jogos do Mundial, incluindo Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Blairo Maggi (PR-MT).
Dos 12 Estados que receberão jogos do Mundial, quatro têm legislações que vetam a venda de bebida: Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, enquanto Minas Gerais tem um acordo com o Ministério Público estadual para proibir a venda, segundo levantamento da Agência Senado.
Mas, uma vez que os governos estaduais já firmaram acordos prévios com a Fifa acatando a necessidade de se vender cerveja nas arenas para serem escolhidas como sedes, a federação internacional não deve encontrar problema em conseguir essa liberação.
"Se para a realização da Copa em Porto Alegre depender a revogação temporária da lei, o governador encaminha um projeto de lei para a Assembleia liberando a venda de bebidas durante a Copa", disse por telefone à Reuters um assessor do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).
O mesmo será feito no Rio de Janeiro, onde o texto de um projeto de lei está sendo preparado pelo governo e será enviado à Assembleia Legislativa dentro de 15 dias, de acordo com a assessoria do governador Sérgio Cabral (PMDB).
São Paulo e Minas Gerais, que têm governadores da oposição, disseram que vão aguardar a aprovação do projeto no Senado antes de anunciar uma posição, mas também indicaram que vão buscar uma solução para o tema.
"Depois da votação final, a minha posição é de conversar com os governadores, porque somos 12 Estados onde teremos Copa do Mundo... para termos uma posição comum", disse a jornalistas o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), segundo transcrição da entrevista divulgada pelo governo nesta quinta.
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que na semana passada criticou o fato de a Lei Geral deixar para os Estados a discussão sobre a venda de bebidas alcoólicas, disse apenas que vai aguardar a aprovação da matéria no Senado.
Polêmica
O relator do projeto no Senado deve ser o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), que pretende trabalhar na legislação a partir da próxima semana e dar início à tramitação depois da Páscoa.
A polêmica sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios gera interpretações divergentes.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, repete que as legislações estaduais teriam que obrigatoriamente se alinhar à nova determinação, que suspendeu o artigo do Estatuto do Torcedor que impedia a venda de álcool nos estádios. Dessa forma, a Fifa não seria obrigada a abrir uma nova negociação com os Estados.
Em outra área do governo, no entanto, o entendimento é diferente. Uma fonte do Executivo disse à Reuters que o texto aprovado pela Câmara se trata de legislação concorrente às normas estaduais. Portanto, os Estados terão que adequar suas leis locais.
Segundo essa fonte, que falou sob condição de anonimato, a legislação local não pode extrapolar uma norma nacional, mas pode ser mais restritiva. E esse é o caso.
Então eles tornaram a pegar pedras para matar Jesus. E ele disse: - Eu fiz diante de vocês muitas coisas boas que o Pai me mandou fazer. Por causa de qual delas vocês querem me matar? Eles responderam: - Não é por causa de nenhuma coisa boa que queremos matá-lo, mas porque, ao dizer isso, você está blasfemando contra Deus. Pois você, que é apenas um ser humano, está se fazendo de Deus. Então Jesus afirmou: - Na Lei de vocês está escrito que Deus disse: "Vocês são deuses." Sabemos que as Escrituras Sagradas sempre dizem a verdade, e sabemos que, de fato, Deus chamou de deuses aqueles que receberam a sua mensagem. Quanto a mim, o Pai me escolheu e me enviou ao mundo. Então por que vocês dizem que blasfemo contra Deus quando afirmo que sou Filho dele? Se não faço o que o meu Pai manda, não creiam em mim. Mas, se eu faço, e vocês não crêem em mim, então creiam pelo menos nas coisas que faço. E isso para que vocês fiquem sabendo de uma vez por todas que o Pai vive em mim e que eu vivo no Pai. A essa altura tentaram novamente prendê-lo, mas Jesus escapou das mãos deles. Ele voltou de novo para o lado leste do rio Jordão, foi para o lugar onde João Batista tinha batizado antes e ficou lá. E muita gente ia vê-lo, dizendo: - João não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse sobre Jesus é verdade. E naquele lugar muita gente creu em Jesus.
Oração Pai, reforça minha fé em Jesus, em cujas palavras e ensinamentos tu te fazes presente na nossa história humana.
Comentário do Evangelho SOU O FILHO DE DEUS
A intimidade que Jesus mostrava ter com seu Pai constituía o ponto central do atrito com seus adversários. Na história de Israel, pontilhada de pessoas piedosas, jamais alguém havia manifestado estar tão próximo de Deus, como Jesus afirmava estar. Por isso, seus adversários não sabiam como tratá-lo. Preferiram apedrejá-lo, para se verem livres de sua presença incômoda. E isto, não porque Jesus fosse arrogante e orgulhoso, e se prevalecesse de um poder que as outras pessoas não possuíam. Em verdade, ele não exigia para si um tratamento especial, por sua condição divina, nem tinha ambições políticas de tomar o poder, e submeter o povo a seus caprichos. Pelo contrário, o projeto de Jesus opunha-se a tudo isto. O Mestre irritava os seus adversários, porque se recusava a aderir a uma das facções religiosas existentes. Pelo contrário, criticava-as e denunciava-lhes as incoerências. E tais denúncias eram feitas com uma autoridade, até então, desconhecida, que Jesus atribuía ao Pai. Por outro lado, seus adversários pensavam estar agindo perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Conseqüentemente, não podiam aceitar que alguém, invocando a autoridade divina na condição de Filho, pudesse lançar-lhes em face acusações tão severas. A situação de Jesus era extremamente perigosa diante de seus adversários. Entretanto, não teve medo de enfrentá-los, mesmo sabendo que podia ser eliminado por eles.
Oração Espírito do Filho, livra-me da dureza de coração, que não me deixa reconhecer a filiação divina de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou na manhã desta quinta-feira a autorização para o início das obras da linha 17-ouro do metrô. Operada por meio de monotrilho no lugar do sistema de metrô convencional, a nova linha fará a ligação do aeroporto de Congonhas com o estádio do Morumbi (zona oeste de SP).
Governo recebe autorização para construção do monotrilho
Alívio nas linhas de metrô em SP depende de obras atrasadas
Governo autoriza desapropriação de imóveis para o monotrilho
No dia 21 havia saído a licença de instalação do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), órgão vinculado à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
A linha 17-ouro completa terá cerca de 18 km de extensão e 18 estações. A primeira etapa de obras terá 8 km, saindo do aeroporto, passando pela avenida Roberto Marinho até a estação Morumbi da linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A demanda de passageiros prevista na linha é de 252 mil pessoas por dia, e deve começar a operar a partir de 2015.
O investimento será de cerca de R$ 3,2 bilhões, com recursos provenientes dos governos do Estado, do município e empréstimo do governo federal (Caixa e BNDES).
Apesar de trafegar sobre trilhos elevados, a construção do monotrilho vai desapropriar 110 imóveis. Três decretos já foram publicados pelo governo, em um total de 118 mil m² equivalente a 14 campos de futebol.
Criança teria morado com tia em Uberaba por 6 meses a pedido da mãe.
Segundo parentes, ela foi à cidade e, sem avisar, levou menino de volta.
Familiares do pai do bebê de um ano que morreu asfixiado dentro de um carro alegam que a criança era criada por uma tia em Uberaba, Minas Gerais. Segundo a família, quando o menino tinha seis meses de idade, a pedido da mãe, a criança foi levada para Itumbiara, no sul de Goiás, para morar com a tia e, posteriormente, para Uberaba, cidade para onde a mulher tinha se mudado.
A mãe, Andressa Prado de Oliveira, de 26 anos, é suspeita de ter deixado o filho por quatro horas fechado no carro, sob o sol, no Setor Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia. Ela contou aos policiais que o filho gostava de brincar dentro do carro e, por esse motivo, o teria deixado lá dentro. Em depoimento à Polícia Civil, a mãe disse também que não viu que os vidros estavam fechados. O pai da criança está preso por tráfico de drogas na Penitenciária Odenir Guimarães em Aparecida.
Segundo o avô da criança, José Francisco de Oliveira, seis meses depois que Andressa deixou o menino com a família paterna, ela foi até Minas Gerais e levou o filho novamente para Aparecida de Goiânia: “Um menino bem cuidado aqui ela veio e o buscou para matar ele. O sonho dela era matar o menino. Eu quero justiça”, afirma o avô.
O primo do pai do garoto, Arlen Oliveira, conta o que aconteceu no dia em que a criança foi levada: “Ela ligou e pediu para ver a criança porque já tinha algum tempo que ela não o via. Daí, eles marcaram um encontro em um shopping da cidade e, quando ela pegou a criança nos braços, ela correu e entrou no carro e disse para o atual esposo dela: acelera, vamos embora. Então, neste momento, elas brigaram, mas mesmo assim ela conseguiu levar a criança”.
Um boletim de ocorrência chegou a ser feito no dia em que Andressa levou o filho para Aparecida de Goiânia. No dia seguinte, um email foi enviado pela família à delegada responsável. No texto, a família pede atenção para o caso: “Não acho que uma mãe que nunca deu carinho, afeto, atenção e nem cuidou dele em momento algum possa mudar de uma hora para outra”.
Sepultamento
O corpo do bebê foi velado durante a tarde de quarta-feira e sepultado às 19h30 em Itumbiara. Antes de seguir para a cidade, a criança foi levada até a Penitenciária Odenir Guimarães (POG) para que seu pai, que está preso no local, pudesse se despedir do filho. A visita ao corpo da criança durou entre 10 e 15 minutos e aconteceu na presença do pai e do irmão do preso, que acompanharam o serviço funerário até o presídio.
Testemunhas
Testemunhas ouvidas na tarde de quarta-feira (28) pela delegada responsável pelo caso em Aparecida de Goiânia, Myrian Vidal, afirmaram que Andressa já teria tentado matar o filho outras vezes. Uma mulher que cuidava eventualmente da criança contou como ocorreram as tentativas.
Ela não se identificou por questões de segurança: ““Ela [Andressa] tentou matar a criança umas três vezes afogada no tanque. Eu vi, eu presenciei. Cheguei na hora. Eu estava fazendo almoço quando minha filha me chamou. A Andressa encheu o tanque de água até transbordar. Quando cheguei, ouvi as gargalhadas dela. A criança estava se debatendo na água e ela, sorrindo. Ela soltava a criança, colocava a mão no pescocinho dela e a afogava. Aí, nós tomamos o menino dela”.
A testemunha disse que não denunciou a mãe do bebê porque sofria ameaças: “Ela me ameaçou de jogar soda cáustica e me ameaçava de morte direto”. A delegada Myrian informou também que Andressa recebeu, pelo celular, uma mensagem do pai da vítima dizendo “bem que você falou que ia matar ele”. O pai deverá ser ouvido nesta quinta-feira (28).
Homicídio
De acordo com a delegada, não há dúvidas de que o bebê foi morto intencionalmente: “Nós a prendemos em flagrante por homicídio doloso, porque entendemos que ela, ao colocar a criança durante tanto tempo no sol com os vidros fechados, assumiu o risco de matar essa criança”.
Além disso, segundo Myrian, ela deverá ser indiciada por outros crimes: “Nós estamos investigando alguns abortos que ela teria tantado fazer. Já temos a comprovação de pelo menos um aborto. E vamos investigar também duas tentativas de homicídio contra o bebê, ocorridas em dezembro do ano passado. A delegada acredita que até o final da semana o caso seja encaminhado ao Pode Judiciário”.
Morte
O bebê de um ano foi encontrado morto dentro do carro da família na tarde de terça-feira (27) no Setor Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia. Segundo a polícia, ele foi deixado pela mãe dentro do veículo, que estava com os vidros fechados e estacionado do lado de fora da casa, debaixo de sol, por aproximadamente quatro horas.
Segundo policiais que atenderam a ocorrência, a criança estava apenas de fralda, havia manchas no corpo de secreção na garganta. Segundo os peritos, o menino morreu por asfixia.
Velório estava previsto para começar às 10h no Memorial do Carmo, no Caju.
Autor morreu em casa, de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.
O corpo do escritor carioca Millôr Fernandes será cremado na tarde desta quinta-feira (29), no Caju, na Zona Portuária do Rio. Millôr morreu às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul, de falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca.
De acordo com a família, o velório acontece nesta quinta-feira, das 10h às 15h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.
O escritor tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. Ele foi casado com Wanda Rubino Fernandes. De acordo com sua certidão, Millôr nasceu no dia 27 de maio de 1924, embora ele dissesse que a data correta era 16 de agosto do ano anterior.
Nascido no bairro do Méier, Millôr sempre fez piada em relação ao seu registro de nascimento. Costumava brincar que percebeu somente aos 17 anos que o seu nome havia sido escrito errado na certidão: onde deveria estar Milton, leu “Millôr” (o corte da letra “t” confundia-se com um acento circunflexo, e o “n” com um “r”). Seja como for, gostou do novo nome e o adotaria a partir de então. “Milton nunca foi uma boa escolha”, comentaria anos mais tarde, durante uma entrevista. A data de nascimento também não estaria correta: em vez de 27 de maio de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto do ano anterior.
Desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo, Millôr foi um raro artista que obteve grande sucesso, de crítica e público, em todas as áreas em que se atreveu trabalhar. Ele, que se autodefinia um “escritor sem estilo”, começou no jornalismo em 1938, aos 15 anos, como contínuo e repaginador de “O Cruzeiro”, então uma pequena revista. Ele retornou à publicação em 1943 ao lado de Frederico Chateaubriand e a tornou um sucesso comercial. Lá, criou a famosa coluna “Pif-Paf”, que também teria desenhos seus.
Brasil, um país doador
Por Amanda Rossi
Conforme se expande a cooperação brasileira, cresce o seu poder econômico e político no mundo.
Em busca de um lugar de destaque no cenário global, o Brasil está se firmando como doador de recursos a países pobres. De acordo com cruzamento de dados inédito realizado pelo Le Monde Diplomatique Brasil, o governo já fornece mais ajuda internacional do que obtém de países e agências multilaterais, como a ONU. Entre 2005 e 2009, o Brasil recebeu US$ 1,48 bilhão. No mesmo período, doou US$ 1,88 bilhão – uma diferença de US$ 400 milhões em relação ao que recebeu.
Os valores ainda são pequenos, mas refletem o crescimento da economia brasileira e o desejo do país de ter mais influência nas decisões mundiais. “É bastante conhecido que o Brasil tem ambições de ter assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Todas essas apostas no sentido de apoiar mais são formas de mostrar que o país está à altura de ser visto como um líder mundial do ponto de vista político”, diz a pesquisadora Lídia Cabral, do centro de pesquisas britânico Overseas Development Institute.
Durante décadas, o Brasil foi basicamente receptor de ajuda internacional. Hoje tem um amplo programa de cooperação internacional com países em desenvolvimento e parou de receber alguns fundos como, por exemplo, o Banco Mundial e o FMI – agora é o Brasil que envia dinheiro para essas duas instituições.
Mas o Brasil ainda recebe muita ajuda de outros países e de agências multilaterais e ocupa atualmente um papel intermediário, em que tanto a vertente de receptor como a de doador são importantes. Esse papel é bem ilustrado pelo aumento significativo da cooperação trilateral, realizada em conjunto com um país do Hemisfério Norte com alguma outra nação do Sul. O Brasil entra com assistência técnica e seus parceiros, com dinheiro. É com recursos do Japão, por exemplo, que a Embrapa vai realizar um grande projeto para tornar produtiva a savana moçambicana, parecida com o Cerrado brasileiro.
O aumento da importância do país como fornecedor de recursos para fora “é uma evolução natural do Brasil. À medida que melhora a sua situação econômica e social interna por meio de políticas sociais mais efetivas, ele vai deixando de necessitar de ajuda externa. Por outro lado, passa a dispor de um excedente que pode ser usado em cooperação com outros países em desenvolvimento, que estão ainda em situação de maior carência”, afirma o embaixador Piragibe Tarragô, responsável pelas relações entre o Brasil e a África no governo Lula.
Nos últimos anos, especialistas, pesquisadores e diplomatas já vinham apontando para a tendência de o país reduzir seu peso como receptor de ajuda internacional e acentuar seu papel de fornecedor, mas não havia até então uma comparação entre os volumes recebidos e fornecidos em ajuda internacional que pudesse confirmar ou negar essa tendência.
A diplomacia brasileira não gosta de ver o Brasil como um doador, nem de chamar sua assistência de ajuda internacional. O principal motivo é que o país quer se distanciar o máximo possível (inclusive em teoria e conceito) do modelo tradicional de ajuda internacional prestada pelas nações doadoras do Hemisfério Norte.
“O doador tradicional com muita frequência traz embutidas condicionalidades. E o Brasil presta cooperação para quem deseja cooperação sob demanda. Cedemos conhecimento sem nenhuma condicionalidade. Por isso, a ideia de parceria para o desenvolvimento é mais justa, mais precisa [do que a de doação de ajuda internacional]”, diz o ministro Olyntho Vieira, segundo secretário do Brasil na FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). “O Brasil acaba sendo percebido de forma diferente dos doadores. Tenho muito medo da ideia de que um dia [os doadores] possam nos dizer: agora vocês estão do lado de cá.”
Cruzamento de dados
O critério chamado Assistência Oficial para o Desenvolvimento (AOD), da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é o mais usado no mundo para medir fluxos de ajuda internacional entre países e entre eles e agências multilaterais. De acordo com esse critério, os Estados Unidos são os maiores doadores do mundo, fornecendo US$ 28 bilhões em 2009, seguidos por França e Alemanha, que doaram cerca de US$ 12 bilhões cada no mesmo ano.
O Brasil não faz parte do grupo de doadores da OCDE, que tem como meta a doação de 0,7% do PIB por ano para AOD e estabelece uma série de condições para o envio do dinheiro. Por isso, a OCDE não computa o apoio do Brasil para o desenvolvimento de países pobres. Por outro lado, reúne dados sobre a ajuda fornecida para o Brasil: US$ 1,48 bilhão em AOD entre 2005 e 2009. É a únicafonte de informação disponível sobre a ajuda recebida pelo Brasil, já que o governo brasileiro ainda não dispõe de um balanço sobre o tema.
Já a contribuição internacional do Brasil foi computada pela primeira vez pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgada em janeiro deste ano – antes não havia nenhum dado consolidado. O valor obtido foi de US$ 1,43 bilhão, fornecido pelo Brasil entre 2005 e 2009. Ele não pode ser comparado com o valor da OCDE, porque o Ipea não trabalhou com a definição de AOD.
Há três diferenças entre a AOD e a metodologia usada pelo IPEA, segundo Marcos Cintra, coordenador da pesquisa do Ipea. Não entraram na conta do instituto brasileiro três vertentes de ajuda consideradas pela AOD: perdão e renegociação de dívida, projetos de cooperação realizados por universidades públicas (federais e estaduais) e empréstimos concessionais (com taxas de juros diferenciadas e percentual de doação).
Para comparar o apoio fornecido pelo Brasil com a ajuda recebida de países e agências multilaterais, o Le Monde Diplomatique Brasil procurou adequar as duas metodologias. Para isso, somou ao valor obtido pelo Ipea (US$ 1,43 bilhão) o montante total que o Brasil forneceu em perdão de dívida no mesmo período – de US$ 448 milhões, segundo o Ministério da Fazenda. O valor obtido, de US$ 1,88 bilhão, mostra que o Brasil forneceu mais do que recebeu em ajuda internacional entre 2005 e 2009. Esse valor é semelhante ao da AOD provida por Polônia (US$ 1,6 bilhão) e Luxemburgo (US$ 1,75 bilhão).
A diferença entre a ajuda fornecida e a recebida pelo Brasil seria ainda maior se fossem levados em conta os valores gastos pelas universidades brasileiras, mas não existe nenhum balanço sobre o tema. Outro valor não considerado foi o dos empréstimos concessionais fornecidos pelo Brasil. O BNDES fornece créditos à exportação de bens e serviços nacionais, geralmente usados por construtoras brasileiras com atuação na África e América Latina para a realização de obras de infraestruturas. De acordo com Marcos Cintra, o Tesouro Nacional faz operações de equalização das taxas de juros de alguns dos créditos de exportação do BNDES, configurando empréstimo concessional. Mas não é possível saber valores porque o órgão não informa o montante subsidiado.
De acordo com a pesquisa do IPEA, a ajuda ao desenvolvimento prestada pelo Brasil aumentou 50% em termos reais, de 2005 a 2009. Os maiores gastos foram com contribuições para organismos internacionais (76% do total) e bolsas de estudo para estrangeiros (10%). Assistência humanitária, prestada em casos de desastres naturais ou conflitos, foi a vertente de cooperação que mais cresceu (aumento de 73 vezes).
Já com relação à ajuda recebida pelo Brasil em cooperação bilateral entre países e agências multilaterais, não se percebe uma tendência geral de queda, apesar de a ajuda dos Países Baixos ter sido encerrada em 2006 e da cooperação bilateral do Canadá, ativa desde 1968, ter sido finalizada ainda em março deste ano. “Durante as duas últimas décadas, o Brasil avançou muito no combate à pobreza e nos demais desafios de desenvolvimento”, justifica o governo do Canadá.
O número total de projetos de cooperação técnica com o Brasil também caiu de 171, em 2005, para os atuais 54, de acordo com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Itamaraty. Por outro lado, o Japão e a Alemanha mantêm grandes operações de ajuda ao Brasil, por exemplo, em projetos de preservação ambiental.
Estilo brasileiro
O foco brasileiro é ajudar os países do Sul a se desenvolverem, na chamada Cooperação Sul-Sul, replicando experiências nacionais bem-sucedidas. Os princípios dessa cooperação ainda estão em construção, mas há características gerais que estão se estabelecendo na prática, como não exigir condicionalidades nem intervir nos países ajudados – ao contrário da cooperação dos países do Hemisfério Norte.
O Brasil não tem como objetivo atingir resultados específicos com os países em que ajuda, por exemplo, promover as metas da ONU para melhoria de índices sociais ou estimular o desenvolvimento econômico. O objetivo brasileiro, por enquanto, está na maneira de prestar ajuda. Ele é “em primeiro lugar, atender a demandas que outros países tenham, mediante transferência de solução (que encontramos para resolver nossos próprios problemas)”, diz o ministro Marco Farani, diretor da ABC.
A menina dos olhos da ajuda brasileira é a cooperação técnica, que promove capacitação e transferência de conhecimentos em áreas em que o Brasil tem projetos bem-sucedidos, como agricultura tropical e combate à Aids. Apesar de representar uma pequena fatia da ajuda total provida pelo Brasil (R$ 252 milhões, menos de 10% do total), é a vertente de cooperação que mais recebe atenção do governo brasileiro. “Cooperação técnica é a vertente mais importante de cooperação que o Brasil realiza”, diz Farani. “Ela leva os conhecimentos e transfere ferramentas que vão ser instrumentais para o desenvolvimento desses países. Ao mesmo tempo projeta o Brasil [internacionalmente]”.
Apenas em 2010 foram concluídos quase 600 iniciativas de cooperação técnica em 81 países do mundo. Somente na África, 300 em 38 países, enquanto em 2002 havia apenas 21 projetos em seis países. África e América Latina são os alvos principais da cooperação técnica e receberam do Brasil US$ 40 milhões e US$ 29 milhões, respectivamente, entre 2003 e 2010. Os mais ajudados foram Moçambique, Timor Leste, Guiné Bissau e Haiti.
Os recursos para a cooperação técnica aumentaram consideravelmente a partir do início do governo Lula, em 2003. O orçamento da ABC passou de R$ 4,5 milhões, em 2003, para R$ 52 milhões em 2011 – crescimento de dez vezes. Mas foi em 2008 que o Brasil deu seu passo mais ousado, iniciando projetos de grande escala, chamados de estruturantes. Os maiores parceiros do governo brasileiro na realização desses grandes projetos são Embrapa, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Senai, instituições que atuam justamente nas três áreas nas quais o Brasil mais desenvolve projetos de cooperação: agricultura (22% dos projetos), saúde (16%) e educação (12%).
Não há uma prioridade política do Brasil para a realização de projetos nessas áreas. Há, pelo contrário, uma maior demanda por eles. “Cansei de ouvir por todo país onde andava que queriam uma filial da Embrapa. Se fosse atender a todos os pedidos, hoje a Embrapa teria 150 filiais pelo mundo. A cooperação brasileira em agricultura cresceu muito porque somos reconhecidos pelo que se fez nesta área no Brasil”, diz Olyntho Vieira, que antes de ir para a FAO foi coordenador-geral da cooperação brasileira em agricultura.
A Embrapa tem hoje escritório em Gana, na África, e deve montar uma filial internacional no Panamá. Seu projeto mais audacioso é o Cotton 4, que transfere tecnologia brasileira na produção de algodão para Mali, Benin, Chade e Burkina Faso, e pretende ampliar a geração de comida conjugada com a de algodão. Já o Senai tem um grande centro de formação no Paraguai, que já formou mais de dez mil trabalhadores, e três na África (Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau). Outros quatro estão sendo instalados na América Latina e dois no continente africano.
A Fiocruz está envolvida em projeto de bancos de leite materno, sendo 12 na América Latina. Também é parceira do maior e mais ousado projeto de cooperação técnica brasileiro: uma fábrica pública de medicamentos genéricos contra a Aids, em Moçambique. O projeto, inédito na história da cooperação brasileira, surgiu em 2003 com a intenção de transferir a experiência brasileira na produção desses medicamentos, criando capacidades locais. Os investimentos públicos brasileiros na fábrica, que começa a operar este ano, são de R$ 15 milhões.
O Brasil também teve iniciativas fracassadas. Em Moçambique, por exemplo, tentou criar uma fábrica de bolas de futebol. Em tese era uma ideia simpática e bastante brasileira, mas não deu atenção suficiente para as dificuldades como o acesso à matéria-prima e a energia para fazer a fábrica operar. Resultado: o projeto foi desativado.
Interesses econômicos
Apesar de não fazer exigências econômicas em troca da sua cooperação, o Brasil vem colhendo frutos econômicos do aumento das suas doações internacionais. Conforme o país aumenta seu prestígio junto àqueles que ajuda, as empresas brasileiras elevam as exportações e realizam mais operações de internacionalização.
Em viagem à Tanzânia em 2010, o ex-presidente Lula pregou que é preciso “viajar cada vez mais, batermos cada vez mais em portas diferentes, tentando vender os nossos produtos”. E, de fato, o incremento das visitas diplomáticas e da assinatura de projetos de cooperação ajudaram o Brasil a vender mais. As exportações brasileiras para a África mais que triplicaram nos anos Lula (2003-2010). Já a América Latina foi o maior destino das exportações brasileiras em 2008, adquirindo cerca de um quarto dos produtos exportados – US$ 50 bilhões.
A ligação entre cooperação e negócios pode não ser direta, mas é estreita. A mineradora brasileira Vale do Rio Doce, por exemplo, firmou contrato com o governo de Moçambique para explorar carvão naquela que pode ser a maior mina do mundo, em 2004, um ano depois do anúncio do apoio brasileiro à construção da fábrica de medicamentos contra a Aids. A fábrica acentuou amizades entre Brasil e Moçambique e, indiretamente, facilitou a penetração da Vale. Com investimento de US$ 1,6 bilhão, a mina da Vale começará a produzir este ano, quando também começa a produzir a fábrica de antirretrovirais – graças a uma doação de US$ 4,5 milhões da própria mineradora para a finalização do projeto.
“A ajuda técnica nunca é a troco de nada, não é benevolência, não é boa vontade”, alerta a pesquisadora Ana Saggioro, da PUC-Rio e do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs). Se por um lado o Brasil fornece mais ajuda do que obtém, por outro já investe mais no exterior do que recebe em investimentos estrangeiros. “O movimento de fortalecimento da Cooperação Sul-Sul, de ascensão do Brasil, envolve a expansão do capital com sede no país.”
Segundo a pesquisadora, o Brasil dá apoio político à expansão das empresas brasileiras de forma não institucionalizada. Ela cita dois exemplos: a abertura de embaixadas no exterior, que favorece a disputa por espaço pelas empresas brasileiras e as visitas do ex-presidente Lula, sempre acompanhadas de missões empresariais. “Quando Lula estava negociando o acordo nuclear no Irã, o Brasil fazia acordos de cooperação técnica na área de energia e 77 empresas brasileiras estavam no país fazendo negociação de exportação, principalmente carne”, conta Ana Saggioro.
Já a consultora Melissa Andrade não vê problema na expansão das companhias nacionais. “Nada impede que uma empresa brasileira que for se expandir contribua também para o desenvolvimento dos países com que o Brasil coopera”, diz. Mas o Estado deve regular a atuação da empresa no exterior: “É preciso fazer que a atuação da empresa seja de interesse público e que não seja meramente comercial, trazendo emprego de curto prazo e remetendo os lucros todos para o Brasil”, acrescenta.
Cara própria
O Brasil está moldando uma cara própria para sua cooperação e se diferenciando de outros modelos já existentes, principalmente dos de países doadores da OCDE. Chamados de doadores tradicionais, eles são focados em prover recursos financeiros (não cooperação técnica) em troca do cumprimento de condições políticas e econômicas – muitos países foram inclusive obrigados a aderir ao FMI e ao Banco Mundial para começar a receber a ajuda.
O modelo da OCDE é altamente criticado por tornar os países receptores altamente dependentes da ajuda e das políticas impostas pelos doadores. A Unctad, órgão de comércio da ONU, diz que apenas dois dos países menos desenvolvidos do mundo conseguiram melhorar significativamente desde o início desse modelo de ajuda internacional.
Moçambique – que é o maior receptor de cooperação técnica brasileira no mundo – tem quase metade do seu orçamento de Estado custeado por um grupo de doadores tradicionais. Eles estabelecem anualmente uma lista de metas políticas, sociais e econômicas que o país precisa cumprir para receber a ajuda. Insatisfeitos com o decorrer das eleições de 2009, esses doadores entraram em greve no ano seguinte, provocando um caos nas contas públicas, inflação e aumento do custo de vida. Exatamente o oposto do estilo não intervencionista brasileiro.
“É preciso virar a página dos modelos impostos de fora [...] O Brasil não tem a pretensão de ditar modelos para ninguém – sempre deseja aprender com a dignidade e a sabedoria dos povos irmãos”, discursou o ex-presidente Lula no Fórum Social Mundial em Dacar, no Senegal, este ano. Seguindo o princípio do não intervencionismo, o Brasil continua a enviar missões diplomáticas e comerciais para países cujos dirigentes são internacionalmente acusados de violação de direitos humanos, como a Guiné Equatorial, e se absteve na decisão da Conselho de Segurança da ONU que autorizou uma intervenção militar na Líbia, que vive desde fevereiro uma turbulência social contra o regime de Muammar Kadafi, no poder há mais de quatro décadas.
Com essas características, o Brasil estaria inaugurando um novo modelo de ajuda internacional? “Não sei se chamaria de novo modelo, porque não foi pensado como novo modelo”, diz o embaixador Tarragô. Mas “nós temos uma maneira de fazer que não tenha as mesmas condicionalidades ou exigências. Porque a ênfase não é na doação de recursos financeiros”, mas na cooperação técnica. Embora menos vistosa que a doação de dinheiro, a cooperação técnica é “mais eficiente” porque “os resultados são mais duradouros por meio da formação de pessoas que vão ficar por gerações inteiras pondo em prática o que terão aprendido conosco”.
Política de cooperação
A mudança de perfil do Brasil é muito recente e ainda faltam diretrizes e agenda para a cooperação brasileira. Mas a consolidação do país como doador e o aumento constante da ajuda que fornece tornam necessário que o governo passe a discutir os termos da sua cooperação. Apesar de haver uma ideia geral de princípios, falta uma política de cooperação internacional brasileira, que defina em primeiro lugar o que somos e o que queremos ser como um país doador, além de simplesmente prestar cooperação na prática.
“O Brasil vai atuar da mesma forma que algumas potências tradicionais?”, questiona o ministro Bitencourt, da embaixada do Brasil em Moçambique. Ou da mesma forma que a China? E como vai se dar a conjugação da cooperação brasileira “com nossos interesses econômicos” de internacionalização das empresas e disputa por mercados e matérias-primas? Como “a transformação do bioetanol em ‘commodity’ internacional” vai surtir impactos na cooperação? “São perguntas como essas que acabarão se colocando e cuja resposta permitirá definir a visão que queremos ter para nossa atuação e para a cooperação”, diz Bitencourt.
A pesquisadora Melissa Andrade concorda que chegou a hora de o país discutir sua cooperação. “O Brasil nessa demanda que está tendo de exportar know-how para o resto do mundo tem uma oportunidade excelente de olhar para si de forma muito crítica e ver o que a gente está querendo dar para o resto do mundo”, diz a pesquisadora. “Nós, que fomos tão críticos durante tanto tempo em relação a importar uma série de ideologias e programas que não tinham a ver com nossa realidade, até que ponto vamos agora começar a fazer a mesma coisa? Como vamos conseguir dialogar?”.
“Não existe uma resposta pronta ainda”, continua Melissa Andrade. “Estamos começando a debater cooperação internacional como política pública de forma mais séria agora. Até recentemente o Brasil recebia mais assistência do que oferecia. Por isso esse é um debate tão importante. Temos que nos preparar para fazer uma cooperação que seja de fato diferente, que não reproduza os mesmos modelos tanto técnicos quanto ideológicos da cooperação que a gente tem no passado.”
Amanda Rossi é Jornalista. Artigo publicado originalmente no site Le Monde Diplomatique Brasil.
Em 2011, foram registrados 1.254 atendimentos envolvendo escorpiões no João XXIII
O Serviço de Toxicologia do Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), alerta as vítimas de picadas de escorpiões para que busquem atendimento imediato e que não percam tempo ao se dirigirem para a unidade hospitalar, pois o veneno pode ser fatal, principalmente em crianças.
No ano passado, foram registrados 1.254 atendimentos no João XXIII. Entre 2009 e 2010, houve 2.512 ocorrências envolvendo escorpiões. Referência para o tratamento de agressões por animais peçonhentos, o hospital é a única instituição que possui o soro antiescorpiônico em Belo Horizonte.
Segundo o coordenador do Serviço de Toxicologia, Délio Campolina, são realizados, no João XXIII, em média, 100 atendimentos mensais de vítimas de picadas de escorpião nos períodos de maior incidência de casos, os meses de setembro e outubro. Embora este número caia para 60 nos demais meses, é preocupante a frequência com que acontecem, a cada ano, acidentes envolvendo escorpiões.
“Sintomas como vômito, mal estar, falta de ar, agitação, sonolência e prostração não devem ser ignorados. Nos casos mais graves, a pessoa pode evoluir para uma arritmia cardíaca, insuficiência respiratória e até mesmo um edema agudo de pulmão. Quando isso ocorre, além do soro, é preciso que a vítima receba suporte de UTI para os controles cardíaco e pulmonar”, destaca Délio Campolina.
Cuidados
O escorpião deve ser combatido com a manutenção de ambientes limpos e com a eliminação de entulhos, pedras e madeiras. As pessoas devem ter atenção e sempre procurar balançar roupas e toalhas antes de serem usadas. O mesmo cuidado deve ser tomado com os calçados.
Predadores
As galinhas e os sapos são predadores naturais dos escorpiões. Enquanto as galinhas têm hábitos diurnos, os sapos, assim como os escorpiões, são animais noturnos e são mais eficazes para eliminar esses aracnídeos, uma vez que são capazes de comer vários.
Ao manusear entulhos e lixos ou limpar terrenos e esgotos, a pessoa deve, obrigatoriamente, proteger-se com luvas e botas. É aconselhável, inclusive, ter galinhas por perto para que elas comam o animal peçonhento. Também são inimigos naturais diversas espécies de aranhas, pássaros, lagartos, corujas, seriemas e macacos.
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem obedecer aos meus ensinamentos não morrerá nunca. Então eles disseram: - Agora temos a certeza de que você está dominado por um demônio! Abraão e todos os profetas morreram, mas você diz: "Quem obedecer aos meus ensinamentos não morrerá nunca." Será que você é mais importante do que Abraão, o nosso pai, que morreu? E os profetas também morreram! Quem você pensa que é?
Ele respondeu:- Se eu elogiasse a mim mesmo, os meus elogios não valeriam nada. Quem me elogia é o meu Pai, o mesmo que vocês dizem que é o Deus de vocês. Vocês nunca conheceram a Deus, mas eu o conheço. Se eu disser que não o conheço, serei mentiroso como vocês; mas eu o conheço e obedeço ao que ele manda. Abraão, o pai de vocês, ficou alegre ao ver o tempo da minha vinda. Ele viu esse tempo e ficou feliz. - Você não tem nem cinqüenta anos e viu Abraão? - perguntaram eles. - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: antes de Abraão nascer, "EU SOU"! - respondeu Jesus. Então eles pegaram pedras para atirar em Jesus, mas ele se escondeu e saiu do pátio do Templo.
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com as palavras e o modo de pensar de teu Filho Jesus, para que eu possa compreender seus ensinamentos, sem deturpá-los.
Comentário do Evangelho
Concluindo o tenso diálogo com os judeus, Jesus mostra-se acolhedor: quem guardar sua palavra não provará a morte. É a promessa da eternidade. Contudo, não entendem a participação do próprio Abraão ou dos profetas na vida eterna. Voltam a interrogar sobre a identidade de Jesus. Jesus é aquele que, em sua vida e em sua morte, revela a glória do Pai. Ele é superior a Abraão e identifica-se com o Deus revelado no Sinai: "Eu Sou". E é quem conhece o Pai e cumpre sua palavra: vem trazer a liberdade e a vida aos homens e mulheres. Em vão: os judeus acusam-no de ter um demônio e pegam pedras para matá-lo por apedrejamento.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
A Pepsico do Brasil, empresa que produz os salgadinhos Elma Chips, manifestou-se nesta quarta-feira (28) sobre processo movido por Maria de Fátima Thomas, que alega ter encontrado pêlos de ratos em um dos produtos da empresa. Após receber laudo do instituto de criminalística, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro deu ganho de causa à consumidora .
No entanto, a Pepsico alega, em nota divulgada à imprensa, que laudo é inconclusivo em relação ao momento da contaminação do produto. “A embalagem analisada foi entregue aberta à perícia, o que de fato, não permite apontar o momento da infestação. Vale informar ainda que a consumidora entrou com a ação mais de um ano após o ocorrido e não apresentou a Nota Fiscal de compra”, aponta o texto.
A empresa afirma ainda que todas as suas unidades, bem como filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e de qualidade.
Indenizada por encontrar pêlos de rato em salgadinho da Elma Chips
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou a Pepsico do Brasil, empresa que produz os salgadinhos Elma Chips, a indenizar uma consumidora em R$ 7 mil reais, após encontrar pêlos de ratos no salgadinho Cheetos.
O laudo do instituto de criminalística, identificou corpos estranhos que não foram engolidos por Maria de Fátima Thomas e por sua filha, que também chegou a comer alguns biscoitos do pacote.
O valor da indenização dado pelo juiz José de Arimatéia Macedo, do 1º Juizado Especial Cível de Nova Iguaçu, tinha sido de R$ 3mil, mas tanto Maria de Fátima quanto a Pepsico do Brasil entraram com recurso, e o valor foi aumentado pelo juiz Flávio Citro Vieira de Melo, relator do processo na 4ª Turma Recursal. Maria de Fátima havia pedido indenização por danos morais também da padaria onde comprou o pacote de biscoitos, mas o juiz julgou e negou o pedido.