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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ilhas de calor: Fenômeno castiga grandes metrópoles

Ilhas de calor tem afetado o cotidiano da população
de grandes centros urbanos
Por Caroline Machado
Repórter DomTotal

A modernidade tem feito da terra um planeta cada vez mais quente. A redução de áreas verdes, o aumento do número de construções - residenciais, comerciais e industriais - nas cidades, carros, asfalto e principalmente o crescimento nas taxas de emissões de gases causadores do efeito estufa, nas grandes metrópoles, são alguns dos fatores responsáveis pelo surgimento das chamadas “ilhas de calor”.

De acordo com o professor de geografia Renato Augusto, o fenômeno, conhecido também como microclima urbano, é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização. “O processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades facilita o surgimento de ‘ilhas de calor’. Os raios solares incidem diretamente no concreto das vias de circulação e de edificações, este material absorve mais radiação e contribui para a elevação da temperatura do ar”, analisa o professor.

Questão ambiental

A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global. Renato explica que algumas medidas, se levadas a sério, podem evitar a existência deste fenômeno urbano. “As metrópoles precisam focar em ações que buscam a diminuição da emissão de gases poluentes pelos veículos e controle de poluentes emitidos por indústrias, além de priorizar o plantio de árvores e a criação de parques e preservação de áreas verdes”, afirma o professor.

A presença de vegetação nos grandes centros pode amenizar a sensação de abafamento causada pelo processo de adensamento urbano e impermeabilização do solo. “O verde reduz o impacto dos raios solares e ainda favorece a umidade do ar. A plantação de jardins em casas edifícios e até mesmo estacionamentos ajuda e muito no equilíbrio da temperatura”, destaca o professor.

Sabendo da realidade vivenciada pela população dos grandes centros urbanos, o DomTotal foi às ruas para saber: “Você gosta ou se sente incomodado com o clima quente? E que estratégias você utiliza para driblar o calor?”

José Sebastião da Fonseca, 67 anos, Aposentado

Não sinto incomodo nenhum com o calor, pelo contrário, detesto o frio. Sinto muitas dores nos ossos e o frio só piora meu problema. No calor fico mais tranqüilo, mas ainda assim busco beber mais água e usar roupas bem leves.

Ana Paula de Queiroz, 24 anos, Analista de Sistemas

Fico extremamente incomodada com o clima quente. Não consigo dormir direito, transpiro muito e sinto bastante dificuldade em respirar. Neste período corro pra piscina sempre que possível, me hidrato o tempo todo e fujo de locais fechados sem ar condicionado.

Cármem Lúcia Souza Gonçalves, 48 anos, Auxiliar de Enfermagem

Sou calorenta de natureza e o clima quente piora minha situação. Sou fã do frio, mas vivendo aqui em BH está cada vez mais difícil não sentir calor. Para fugir deste clima vivo com o ventilador ligado em casa, como bastante salada para não me sentir empanzinada e sempre que possível tomo um sorvete pra refrescar.

Arthur Souza Moraes, 18 anos, Estudante

Eu gosto do clima de verão, mas ultimamente não tem sido muito agradável. O calor está se tornando insuportável. Tem dias que sair de casa em caminhar dois quarteirões é uma tortura. Neste período procuro ficar mais em casa, beber muita água e tomar o maior número de banhos possível.

Viviane Dias Duarte, 35 anos, Corretora de Imóveis

Não me incomodo com o calor, mas com o clima abafado cada vez mais frequente. O calor é ótimo para quem vive no litoral, que pode ir à praia e se refrescar no meio do dia. Tento driblar as altas temperaturas me hidratando bastante, mantendo as janelas de minha casa abertas e o ventilador sempre ligado.

Redação DomTotal

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