Fazendeiro indiano trabalha em um cultivo de cereais em Bangalore
|
Os trabalhos, realizados por cientistas de Exeter, no Reino Unido, mostram que pragas de todo tipo avançam cerca de 3 km ao ano em direção aos polos norte e sul e afetam inclusive o Brasil, um dos maiores exportadores agrícolas do mundo.
A pesquisa também demonstrou a existência de um forte vínculo entre a elevação global das temperaturas ao longo dos últimos 50 anos e a implantação crescente das pragas.
Sabendo que entre 10% e 16% das culturas mundiais já estão perdidas por causa da ação de parasitas, os autores calculam que a segurança alimentar mundial poderia, enfim, ser ameaçada por uma disseminação ainda mais importante das pragas.
Segundo Dan Bebber, da Universidade de Exeter, "se as pragas continuarem a se desenvolver em direção aos polos à medida que a Terra esquenta, os efeitos combinados de uma população mundial crescente e das perdas de culturas cada vez mais importante ameaçarão seriamente a segurança alimentar mundial".
Para sua colega, Sarah Gurr, também da Universidade de Exeter, "são necessários grandes esforços para fiscalizar a disseminação das pragas e controlar sua migração de uma região para outra se quisermos deter a destruição contínua de culturas em um contexto de mudanças climáticas".
Para este estudo, os cientistas estudaram a progressão de 612 pragas no curso de 50 anos. Eles concluíram que os movimentos das pragas na direção dos polos norte e sul, regiões que antes eram poupadas, ocorre em paralelo à elevação das temperaturas, o que favorece sua instalação em uma nova latitude.
Na América do Norte, por exemplo, o besouro do pinho (´Dendroctonus ponderosae´) se desenvolveu fortemente em latitudes mais elevadas, destruindo trechos importantes da floresta americana, sobretudo porque invernos menos rigorosos permitiram-lhe sobreviver na região.
Outro exemplo é o da piriculariose do arroz. O fungo, atualmente presente em mais de 80 países trazendo consequências dramáticas para a agricultura e os ecossistemas, agora contaminou o trigo.
No Brasil, as colheitas de trigo são fortemente afetadas por este novo parasita.
A pesquisa também demonstrou a existência de um forte vínculo entre a elevação global das temperaturas ao longo dos últimos 50 anos e a implantação crescente das pragas.
Sabendo que entre 10% e 16% das culturas mundiais já estão perdidas por causa da ação de parasitas, os autores calculam que a segurança alimentar mundial poderia, enfim, ser ameaçada por uma disseminação ainda mais importante das pragas.
Segundo Dan Bebber, da Universidade de Exeter, "se as pragas continuarem a se desenvolver em direção aos polos à medida que a Terra esquenta, os efeitos combinados de uma população mundial crescente e das perdas de culturas cada vez mais importante ameaçarão seriamente a segurança alimentar mundial".
Para sua colega, Sarah Gurr, também da Universidade de Exeter, "são necessários grandes esforços para fiscalizar a disseminação das pragas e controlar sua migração de uma região para outra se quisermos deter a destruição contínua de culturas em um contexto de mudanças climáticas".
Para este estudo, os cientistas estudaram a progressão de 612 pragas no curso de 50 anos. Eles concluíram que os movimentos das pragas na direção dos polos norte e sul, regiões que antes eram poupadas, ocorre em paralelo à elevação das temperaturas, o que favorece sua instalação em uma nova latitude.
Na América do Norte, por exemplo, o besouro do pinho (´Dendroctonus ponderosae´) se desenvolveu fortemente em latitudes mais elevadas, destruindo trechos importantes da floresta americana, sobretudo porque invernos menos rigorosos permitiram-lhe sobreviver na região.
Outro exemplo é o da piriculariose do arroz. O fungo, atualmente presente em mais de 80 países trazendo consequências dramáticas para a agricultura e os ecossistemas, agora contaminou o trigo.
No Brasil, as colheitas de trigo são fortemente afetadas por este novo parasita.
AFP / domtotal.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ola! Deixe aqui seu comentário