Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Evangelho do dia 09/09/2013
Jesus é o senhor do sábado
Lc 6,6-11
Num outro sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Lá estava um homem que tinha a mão direita seca. Os escribas e os fariseus observavam Jesus, para ver se ele faria uma cura no dia de sábado, a fim de terem motivo para acusá-lo. Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” Ele se levantou e ficou de pé. Jesus disse-lhes: “Eu vos pergunto: em dia de sábado, o que é permitido, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?” Passando o olhar sobre todos eles, Jesus disse ao homem: “Estende a mão!” O homem assim o fez e a mão ficou curada. Eles se encheram de raiva e começaram a discutir entre si sobre o que fariam contra Jesus.
Oração
Pai, abre minha mente para compreender tua santa vontade a fim de conformar minha vida com ela. E livra-me de qualquer tipo de preconceito.
Comentários
A Lei de Deus deve proteger o dom da vida e da liberdade.
A prática do descanso sabático, com a sua respectiva interpretação, distancia, entre outras questões ligadas à prática e à interpretação da Lei, Jesus de seus adversários, mais especificamente dos escribas e dos fariseus. É e será sempre oportuno lembrar que o dom da vida (criação) e da liberdade (saída do Egito) precedeu a Lei. Este dado é fundamental, pois a Lei de Deus deve proteger o dom da vida e da liberdade. Este é o princípio através do qual Jesus interpreta e pratica a Lei. Daí a pertinência da pergunta de Jesus aos escribas e fariseus: “Eu vos pergunto: em dia de sábado, o que é permitido, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?” (v. 9). A pergunta de Jesus desvela o equívoco na prática legalista e rigorista do descanso sabático. Ademais, a prescrição deuteronômica do descanso sabático não diz que Deus descansa: “Não farás nenhum trabalho, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava… Recorda que foste escravo na terra do Egito, e que o Senhor te tirou de lá com mão forte e braço estendido. É por isso que o Senhor teu Deus te ordenou guardar o sábado” (Dt 5,14-15). A memória da saída do Egito devia tornar presente ao povo a misericórdia de Deus e, ao mesmo tempo, levar todo o povo a proceder assim em relação aos semelhantes.
No evangelho segundo João, na cura junto à piscina de Bezata, num dia de sábado, quando contestado por violar o sábado, Jesus diz: “Meu pai trabalha sempre, e eu também trabalho” (Jo 5,17). Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
URGE FAZER O BEM
A malícia dos mestres da Lei e dos fariseus chocava-se com a determinação de Jesus de querer fazer sempre o bem. Embora soubesse que costumavam observá-lo, com a intenção de encontrar nele motivo para acusá-lo, o Mestre mantinha-se fiel ao querer do Pai.
Estando a ensinar na sinagoga, em dia de sábado, Jesus deu-se conta da presença de um homem cuja mão direita estava seca. O aleijado não lhe pediu para curá-lo. Talvez estivesse escondendo esta mão, só para não ser observado.
Para a mentalidade das pessoas daquele tempo, ter a mão direita nestas condições era mau sinal, porque o indivíduo só podia servir-se da mão esquerda, tida como a mão dos maus augúrios e das más ações. Era vergonhoso participar de uma assembléia litúrgica e, por conseguinte, estar diante de Deus, nestas condições. Por isso, a prudência aconselhava-o a manter-se discreto.
A ordem recebida de levantar-se e colocar-se no meio da assembléia pegou-o de surpresa. Sua deficiência estava sendo posta em evidência. Em todo caso, o homem obedeceu, fazendo como o Mestre ordenara. Nova ordem: estender a mão. Em outras palavras, mostrar a todos sua condição vergonhosa. De novo, ele obedeceu. E eis que sua mão ficou sã. Sua vergonha foi superada. Ele ficara livre do estigma do mal.
Os mestres da Lei e os fariseus ficaram insensíveis diante do bem realizado por Jesus. Movidos pelo ódio, começaram a discutir uma maneira de eliminá-lo, quando deveriam dar glórias a Deus por realizar maravilhas em favor da humanidade.
Oração
Espírito do bem, faze-me compreender a urgência de fazer o bem em favor dos pobres e sofredores. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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