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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Equador avalia impacto de vazamento de petróleo que pode afetar o Brasil

Vista aérea do rio Napo depois do rompimento
de um oleoduto da Petroecuador.
Autoridades equatorianas avaliam desde terça-feira (11) por via aérea o impacto de um vazamento de 11.480 barris de petróleo na selva amazônica, que teria afetado o Brasil e o Peru por rios, informou a empresa pública Petroecuador.
Membros de uma comissão internacional partiram a bordo de dois helicópteros militares do povoado amazônico de El Coca (leste) para observar "a magnitude da mancha de petróleo" que poderia causar danos nas fronteiras com Brasil e Peru, destacou a empresa em um comunicado.
"O sobrevoo das aeronaves será realizado até a região limítrofe (amazônica) com Peru e Brasil e vai durar até a próxima quinta-feira", acrescentou.
A Petroecuador destacou que os helicópteros obtiveram a permissão do Peru para cruzar sua fronteira e inclusive aterrissar e reabastecer no aeroporto da cidade peruana de Iquitos.
O americano Elmer Americ, técnico da empresa Oil Spill Response, informou que o setor mais afetado até agora é a região sul do rio Coca, na província de Orellana (leste) e que se conecta com o rio Napo, que avança para o Peru.
A delegação inclui membros do Ministério do Meio Ambiente, da Petroecuador, da Promotoria, da Secretaria de Gestão de Riscos (Defesa Civil) e o especialista da Oil Spill Response.
Em 31 de maio, um desmoronamento provocou a ruptura do oleoduto estatal Transecuatoriano. O petróleo caiu em uma ribanceira, que o levou até o rio Coca e por este ao Napo (afluente do Amazonas), e continua seu trajeto para a fronteira com o Peru, segundo a Petroecuador.
No sábado, o presidente equatoriano, Rafael Correa, pediu "desculpas ao Peru pelos problemas causados".
O ministro de Recursos Naturais Não Renováveis, Pedro Merizalde, disse que 90% dos 11.480 barris derramados foram parar no rio Coca (que desemboca no Napo, que chega ao Peru).
Ele acrescentou que a Marinha peruana presta ajuda ao Equador com embarcações na Amazônia para "recuperar (o petróleo) e limpar as margens do rio".
O Equador, que é o menor membro da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), explorou 504.000 barris por dia em 2012, dos quais exportou 70% para receber cerca de 12,715 bilhões de dólares, segundo o Banco Central.
AFP/Domtotal.com

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