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terça-feira, 11 de junho de 2013

Copa? Que Copa?

Carlos Alenquer
Reprodução

Futebol é outra coisa. A mineirada gosta, sim, de um joguinho bem jogado. Nem precisa lembrar o Independência cheio com o Atlético na Libertadores nem o Cruzeiro entre os quatro melhores do Brasileirão – mesmo jogando em Sete Lagoas, em vez de se exibir no Mineirão.


Mas, cá pra nós, assistir a partidas entre Taiti, México, Nigéria e Japão – com todo o respeito que esses países merecem – não chega a ser exatamente um grande programa. E por isso, embora a simpatia que os taitianos despertaram na cidade, o estádio (ou será arena?) ficará vazio nos dias de jogos, mesmo que distribuam ingressos gratuitos e liberem a cerveja nos bares.


Ainda bem que você pode entrar em campo na festa da música da Copa das Confederações, que faz parte da programação cultural do evento. Nela, estarão tocando nas praças da cidade Juarez Moreira, Túlio Mourão, Leo Gandelman, Pascoal Meireles, Gilson Peranzzetta, Raul de Souza, Célio Balona e muitos outros craques.


No mais, pra quem não confia na Canarinho, a opção seria dar uma chegada ao Recife. Lá, pelo menos, vai ter um Espanha x Uruguai com gosto de final.


Intriga da oposição. Enganam-se os que acreditam que a Globo não transmite jogos do Atlético e do Cruzeiro apenas para faturar com o pay-per-view de suas emissoras a cabo.


O que a emissora pretende com isso é dar a conhecer aos boleiros de Minas uma ampla e irresttrita visão do que acontece com todas as equipes que disputam o campeonato brasileiro.

Finalmente, um Ministro. Transcrição de algumas palavras do novo ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso, à revista Conjuntura Jurídica:


“O grande problema que existe no sistema punitivo brasileiro, em geral, é a sua seletividade. É um sistema duro com os pobres, mas manso com os ricos. Manso com quem tem bons advogados, mas duro com quem não tem. Célere para quem está na parte de baixo da pirâmide e interminável para quem está na parte de cima. É um sistema de classes. A justiça penal brasileira é ainda estratificada em classes.
Gosto de dizer que sou solidário com os pobres, mas não tenho raiva de ser rico. Ninguém deve ser preso, punido ou perseguido pelo simples fato de ser rico. Nem sumariamente absolvido.”



 Deu no Observatório da Imprensa.  A respeito de como a mídia faz a cobertura sobre a violência nas cidades. 
Carlos Alenquer começou como jornalista (repórter e redator de rádios e jornais) em Fortaleza, depois no Rio e em Belo Horizonte. Migrou para a propaganda, mas continuou colaborando em vários jornais e revistas. Tem dois livros publicados: Anúncios (Achiamé, Rio) e 21 Poemas (Mazza, BH).

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