Jogadores posam para foto após treino da seleção em Fortaleza |
Apesar da equipe mexicana ter sido a ´pedra no sapato´ do Brasil nos últimos anos, os comandados do técnico Luiz Felipe Scolari vivem uma situação bem mais confortável na competição.
No sábado, estrearam com vitória por 3 a 0 sobre o Japão em Brasília, enquanto os mexicanos perderam por 2 a 1 para a Itália no último domingo no Maracanã.
Para o México, o jogo desta quarta-feira já tem cara de decisão. Se perder, o país estará eliminado caso a Itália consiga pelo menos um empate contra os japoneses, em duelo disputado no mesmo dia (às 19h00) em Recife.
"Será um adversário difícil, que vem com tudo já que precisa vencer para ter chances de se classificar", disse o zagueiro da seleção brasileira David Luiz em coletiva de imprensa.
Já o Brasil pode garantir matematicamente a vaga para as semifinais com uma vitória sobre os mexicanos e desde que a ´Squadra Azzurra´ não seja derrotada pelo Japão.
Dos 23 jogadores convocados por Felipão, seis participaram da final olímpica que o México venceu por 2 a 1 no dia 11 de agosto: Thiago Silva, Marcelo, Oscar, Fernando, Neymar e Hulk, que anotou o único gol brasileiro na partida.
"O México não está entalado na minha garganta, não vejo este jogo como uma revanche", comentou o lateral Marcelo. "Tive a felicidade de estar em Londres e de enfrentar o México na final. É uma grande equipe que mostrou um grande futebol. Foi frustrante não ter vencido aquela partida, queríamos esta medalha", lembrou por sua vez Hulk.
Já a seleção mexicana atual tem nove medalhistas de ouro: Giovani dos Santos, Corona, Reyes, Mier, Herrera, Salcido, Aquino, Jímenez e Peralta, autor dos dois gols do título, que foi reserva no último domingo contra a Itália.
No Maracanã, os mexicanos fizeram um primeiro tempo razoável e tiveram o mérito de empatar depois de sofrer um golaço de falta do veterano Pirlo. Contudo, acabaram derrotados nos minutos finais, quando Balotelli deu a vitória aos italianos.
A equipe comandada por Juan Manuel de la Torre chegou a levar perigo nos contra-ataques, com a velocidade de Giovani dos Santos e ´Chicharito´ Hernandez, mas mostrou-se muito frágil na marcação, principalmente pelas laterais. Pirlo e De Rossi foram os donos do meio de campo e acharam com facilidade os atacantes nas costas da defesa mexicana.
"O estilo de jogo do México é bem diferente do estilo do Japão, o esquema tático é bem diferente. Temos certeza que se não trabalharmos rápido a bola teremos muitas dificuldades", explicou o técnico Felipão.
"Seremos tão ofensivos quanto agressivos na recuperação da bola, o que pode dar certo ou pode dar errado, mas o importante é como se entra em campo", disse De la Torre em coletiva de imprensa, consciente dos cuidados que precisa ter com as "qualidades individuais" do rival.
Palco do jogo desta quarta-feira, o estádio Castelão foi marcante para a trajetória de Felipão na sua primeira passagem à frente da seleção brasileira.
Em março de 2002, o Brasil disputou em Fortaleza sua última partida no país antes da Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, onde conquistou o pentacampeonato. A seleção derrotou a Iugoslávia por 1 a 0, mas o técnico foi vaiado por não ter convocado Romário.
Também foi no Castelão que Felipão de despediu da seleção depois do título mundial, no 21 de agosto, em derrota por 1 a 0 para o Paraguai.
Na nova arena, renovada por 518,6 milhões de reais, cabe à seleção escrever um novo capítulo da sua história.
Possíveis escalações:
Brasil: Júlio César - Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo - Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar - Hulk, Fred e Neymar. T: Luiz Felipe Scolari.
México: José Corona - Gerardo Flores, Francisco Rodríguez, Héctor Moreno, Carlos Salcido - Gerardo Torrado, Jesús Zavala, Javier Aquino, Andrés Guardado - Giovani Dos Santos - Javier Hernández. T: Juan Manuel de la Torre
AFP/domtotal.com
Para o México, o jogo desta quarta-feira já tem cara de decisão. Se perder, o país estará eliminado caso a Itália consiga pelo menos um empate contra os japoneses, em duelo disputado no mesmo dia (às 19h00) em Recife.
"Será um adversário difícil, que vem com tudo já que precisa vencer para ter chances de se classificar", disse o zagueiro da seleção brasileira David Luiz em coletiva de imprensa.
Já o Brasil pode garantir matematicamente a vaga para as semifinais com uma vitória sobre os mexicanos e desde que a ´Squadra Azzurra´ não seja derrotada pelo Japão.
Dos 23 jogadores convocados por Felipão, seis participaram da final olímpica que o México venceu por 2 a 1 no dia 11 de agosto: Thiago Silva, Marcelo, Oscar, Fernando, Neymar e Hulk, que anotou o único gol brasileiro na partida.
"O México não está entalado na minha garganta, não vejo este jogo como uma revanche", comentou o lateral Marcelo. "Tive a felicidade de estar em Londres e de enfrentar o México na final. É uma grande equipe que mostrou um grande futebol. Foi frustrante não ter vencido aquela partida, queríamos esta medalha", lembrou por sua vez Hulk.
Já a seleção mexicana atual tem nove medalhistas de ouro: Giovani dos Santos, Corona, Reyes, Mier, Herrera, Salcido, Aquino, Jímenez e Peralta, autor dos dois gols do título, que foi reserva no último domingo contra a Itália.
No Maracanã, os mexicanos fizeram um primeiro tempo razoável e tiveram o mérito de empatar depois de sofrer um golaço de falta do veterano Pirlo. Contudo, acabaram derrotados nos minutos finais, quando Balotelli deu a vitória aos italianos.
A equipe comandada por Juan Manuel de la Torre chegou a levar perigo nos contra-ataques, com a velocidade de Giovani dos Santos e ´Chicharito´ Hernandez, mas mostrou-se muito frágil na marcação, principalmente pelas laterais. Pirlo e De Rossi foram os donos do meio de campo e acharam com facilidade os atacantes nas costas da defesa mexicana.
"O estilo de jogo do México é bem diferente do estilo do Japão, o esquema tático é bem diferente. Temos certeza que se não trabalharmos rápido a bola teremos muitas dificuldades", explicou o técnico Felipão.
"Seremos tão ofensivos quanto agressivos na recuperação da bola, o que pode dar certo ou pode dar errado, mas o importante é como se entra em campo", disse De la Torre em coletiva de imprensa, consciente dos cuidados que precisa ter com as "qualidades individuais" do rival.
Palco do jogo desta quarta-feira, o estádio Castelão foi marcante para a trajetória de Felipão na sua primeira passagem à frente da seleção brasileira.
Em março de 2002, o Brasil disputou em Fortaleza sua última partida no país antes da Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, onde conquistou o pentacampeonato. A seleção derrotou a Iugoslávia por 1 a 0, mas o técnico foi vaiado por não ter convocado Romário.
Também foi no Castelão que Felipão de despediu da seleção depois do título mundial, no 21 de agosto, em derrota por 1 a 0 para o Paraguai.
Na nova arena, renovada por 518,6 milhões de reais, cabe à seleção escrever um novo capítulo da sua história.
Possíveis escalações:
Brasil: Júlio César - Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo - Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar - Hulk, Fred e Neymar. T: Luiz Felipe Scolari.
México: José Corona - Gerardo Flores, Francisco Rodríguez, Héctor Moreno, Carlos Salcido - Gerardo Torrado, Jesús Zavala, Javier Aquino, Andrés Guardado - Giovani Dos Santos - Javier Hernández. T: Juan Manuel de la Torre
AFP/domtotal.com
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