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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quase campeão, Cruzeiro vence o Grêmio e já comemora o título

Com 13 pontos a mais, basta vencer o Vitória para levantar a taça na próxima quarta-feira
 
 
 
 
 
 
 


Atualizada às 19h41!
Era para ser o jogo do título, mas ele foi adiado. O Cruzeiro fez sua parte, venceu o Grêmio no Mineirão por 3 a 0 e colocou nove dedos na taça de campeão do Brasileirão. Mas a vitória do Atlético-PR para cima do São Paulo impediu o time celeste de decretar o terceiro caneco nacional. Porém, na próxima rodada, a Raposa já não depende mais de ninguém para ser o dono do Brasil por antecipação.

Diante de um público gigante no Mineirão, o time de Marcelo Oliveira fez valer a precisão técnica. Isso foi visto no golaço de Borges, na metade final do primeiro tempo. A meia-bicicleta do camisa 9 deixou Dida parado na pequena área. Porém, no sul, o Furacão já vencia. No segundo tempo, Willian saiu do banco para aumentar a vantagem no placar do Gigante da Pampulha e Ricardo Goulart fechou o caixão gremista.

Ir para Bahia e vencer o Vitória é sinônimo de tricampeonato. Com 71 pontos conquistados, o Cruzeiro tem 13 a mais que o time paranaense. Assim sendo, caso vença na 34ª rodada, ele, no mínimo, mantém a atual distância, mas restarão apenas quatro partidas para acabar o nacional (ou seja, 12 pontos em disputa para uma diferença que ficaria em 13 pontos). Porém, caso o Atlético-PR não faça três pontos, o Cruzeiro já ergue a taça, independentemente do resultado no Barradão.

Borges explode o Mineirão

Logo no começo da partida, o Cruzeiro viu que teria dificuldades com o juiz Wilson Seneme, que deixou de dar algumas faltas a favor da Raposa. Mas o Grêmio tinha que passar por cima da limitação técnica de alguns de seus jogadores. Barcos e Kléber formaram uma dupla de ataque com pouca inspiração.

O gol de Borges demorou a sair porque o time celeste se concentrava em um contra-ataque veloz, mas era impedido de concretizá-lo por conta do combate eficiente do meio de campo destruidor do Grêmio, principalmente com Souza.

Com Everton Ribeiro e Ricardo Goulart bem marcados, Dagoberto surgiu como a válvula de escape. Mais pela ponta esquerda, ele fez as melhores jogadas celestes. Mas o gol do camisa 9 surgiu em um lance de pouco perigo, aparentemente. A bola pingou na área gremista e Borges, malabarista, fez um ´velotrol´ para mandar um balãozinho no gol de Dida.

Depois, o Cruzeiro tentou controlar a partida. Neste meio tempo, perdeu Everton Ribeiro para o jogo que deve decretar o título celeste. Antes do fim do primeiro tempo, porém, o Grêmio quase chegou à igualdade. Fábio apareceu como um milagreiro duas vezes, no mesmo lance, ao defender chutes de Souza e Rodholfo.

Fábio salva e bigode volta

A volta dos vestiários não levou muita empolgação para as cadeiras. Alguns lances esporádicos de perigo celeste, mas nada muito relevante. Dida, por exemplo, quase não sujou o uniforme. Com Ricardo Goulart recebendo bolas boas, o time celeste não conseguia construir, efetivamente, chances de gol.

Já o Grêmio parecia estar contente com a derrota só de 1 a 0. Renato Gaúcho só se movimentou mesmo para fazer uma ´gracinha´ com Egídio, ao impedir que o lateral voltasse para o campo, após lance na linha de fundo.

Só que o jogo calmo era bom para o Grêmio, uma vez que o Cruzeiro tem a explosão da movimentação de seus jogadores como arma letal. A tranquilidade favoreceu o Imortal Tricolor que, com Barcos, quase empatou. O argentino driblou Egídio secamente e mandou na trave direta de Fábio. E por falar no cabeludo do Grêmio, Barcos despertou na partida. Em novo lance individual, o camisa 9 protegeu bem a bola na entrada da área, esperou o momento certo e bateu rasteiro. Mas Fábio estava intransponível. Foi no cantinho mandar a bola para escanteio.

Mas dizem que a moda é um círculo. Vai e volta. A campanha do #bigodegrosso, em homenagem ao Willian, estava caída quando o Cruzeiro perdeu para São Paulo e Atlético em seguida. Mas a boa fase voltou e tinha torcedor ostentando os pelos abaixo no nariz. O camisa 41 fez valer a confiança e anotou o segundo gol celeste.

Mas não podia faltar, neste dia especial celeste, um gol baseado na bola parada tão treinada e conceituada de Marcelo Oliveira. Em batida na lateral direita ofensiva, o Cruzeiro decretou o placar dilatado com um belo gol de Ricardo Goulart, que bateu colocado para estufar as redes outra vez (a festa da torcida, após o terceiro gol, fez o Mineirão tremer, literalmente).

Uma vitória de campeão, com direito a mais uma defesaça de Fábio aos 39 minutos. Só falta esperar até quarta mesmo. Ou nem isso. Os jogadores, ao final da partida, deram a volta olímpica e já festajaram a conquista do Campeonato Brasileiro 2013 com a torcida presente no Mineirão.
LEIA TAMBÉM: Atlético-PR goleia o São Paulo e adia título do Cruzeiro
FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 3 x 0 GRÊMIO

CRUZEIRO

Fábio, Ceará, Dedé, Léo e Egídio; Nilton e Lucas Silva; Éverton Ribeiro (Luan - 30´/2ºT), Ricardo Goulart, Dagoberto (Willian - 30´/2ºT) e Borges (Júlio Baptista - 15´/2ºT) - Técnico: Marcelo Oliveira.

GRÊMIO
Dida; Werley, Rhodolfo e Bressan; Pará, Souza, Riveros (Maxi Rodriguez - 34´/2ºT), Ramiro e Alex Telles; Kléber (Yuri - 34´/2ºT) e Barcos - Técnico: Renato Gaúcho.

Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)

Data-Hora: 10/11/2013 – 17h (de Brasília)

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)

Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Carlos Berkenbrock (SC)

Público-Renda: 56.854 pagantes e R$ 5.231 711,00

Cartões amarelos: Éverton Ribeiro, Ceará e Léo (CRU); Ramiro, Kleber e Alex Telles (GRE)

Cartão vermelho: Não teve

GOLS: Borges, 33´/1ºT (1-0); Willian, 32´/2ºT (2-0); Ricardo Goulart, 40´/2ºT (3-0)
Lance/Redação DomTotal

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