Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Evangelho do dia 14/11/2013
A vinda do Reino.
Lc 17,20-25
Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Ele respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’, ou: ‘Está ali’, pois o Reino de Deus está no meio de vós”. E ele disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. Dirão: ‘Ele está aqui’ ou: ‘Ele está ali’. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.
Oração
Pai, abre meus olhos para que eu possa perceber, na pessoa e no ministério de Jesus, a presença de teu Reino na nossa História. E, reconhecendo-o, eu me deixe guiar por ele.
Comentários
A vinda do Reino de Deus é surpreendente.
Nosso trecho tem dois destinatários: os fariseus (v. 20) e os discípulos (v. 22). Perguntar a Jesus sobre a chegada do Reino de Deus (cf. v. 20) é ignorar a sua presença já no meio deles (cf. v. 21). O Reino de Deus já foi comparado por Jesus a uma semente de mostarda que um homem lança na terra, ou a um pouco de fermento que uma mulher põe na massa. Daí que procurar o Reino de Deus num fato extraordinário é perder a oportunidade de reconhecê-lo presente em Jesus. O Reino de Deus não se identifica com nenhuma realidade terrena, mas está presente em tudo, pois ele perpassa toda a realidade humana. Não se trata de uma percepção ótica (v. 22); ele precisa ser discernido. A presença viva do Reino de Deus é o “Filho do Homem” no “seu dia” (v. 24), menção à sua Ressurreição (cf. v. 25). A vinda do Reino de Deus é surpreendente, escapa a qualquer previsão ou cálculo. Ao discípulo cabe estar preparado para acolhê-lo.
Carlos Alberto Contieri,sj
Comentário do Evangelho
A MANIFESTAÇÃO DO REINO
No tempo de Jesus, eram fortes as expectativas do fim do mundo e da manifestação de Deus na história humana. A dominação estrangeira já se tornara insuportável. A falta de liberdade, certas atitudes abusivas das autoridades romanas, e o cansaço pela espera do fim geravam uma febre escatológica. Acabava-se por ver o Messias, em toda parte.
Certos grupos, de caráter apocalíptico, iam além. Chegavam a estabelecer calendários, calcular datas, determinar sinais indicativos da consumação dos tempos. É possível que suas descrições aterradoras de guerras, fome e pestes acabassem por gerar um clima de terror no coração das pessoas.
Os fariseus, por sua vez, pregavam o caminho da estrita observância da Lei e a penitência como a forma de melhor preparar-se para a chegada do Messias. Os essênios segregaram-se no deserto, às margens do Mar Morto, formando uma comunidade continuamente voltada para as purificações rituais, à espera do Messias vindouro.
Jesus procurou libertar os discípulos deste escatologismo inútil. Em primeiro lugar, porque o Reino de Deus já estava presente na história humana, na ação do Filho de Deus. Em tudo quanto fazia ou pregava, era o próprio Deus interpelando a humanidade. Em segundo lugar, porque, por ocasião da segunda vinda do Messias, todos haveriam de dar-se conta de sua chegada. Por conseguinte, qualquer preocupação a este respeito seria desnecessária.
Oração
Espírito de serenidade, diante da expectativa do Senhor que vem, mantém-me sereno, empenhado em viver o amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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