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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Rivalidade em solo marroquino

 
 
 

Por Pedro Vilela
Enviado especial ao Marrocos

No mundo do futebol, de tão comum, o imprevisível acaba virando regra. Uma situação inesperada aconteceu já no início do Mundial de Clubes da FIFA, em Marrocos. O Atlético, que já tinha as estratégias prontas para encarar o Monterrey, time mexicano, teve de mudar as táticas, desde o último sábado, após a surpreendente vitória do time marroquino, Raja Casablanca.

Os torcedores do Galo tomaram as ruas de Marrakesh e estão confiantes em driblar na quarta (18) o adversário da casa. Do outro lado, os marroquinos também estão otimistas quanto à vitória. Ao cruzar com atleticanos nas ruas, eles fazem brincadeiras e arriscam resultados. “Moneros zero, Raja 2”, dizem os torcedores do Raja Casablanca, com dificuldade de pronunciar mineiros. Mesmo com as constantes provocações, a convivência entre torcedores rivais, em Marrakesh, tem ocorrido de forma harmônica e divertida.

As ameaças dos marroquinos não intimidam os atleticanos, como garante José Nonato Peixoto, advogado de Belo Horizonte: “A torcida do Atlético está presente em Marrocos em número expressivo e fará a diferença no grito. Não tenho dúvida de que o Galo será o campeão. Que venha o Bayern de Munich!”.

“Eu não queria o Monterrey, porque o Raja é um time mais fácil de vencer”, avalia o empresario João Helder Pereira, que levou sua esposa Soraia Pereira e o filho João Arthur, de apenas nove meses, para conferirem juntos as partidas do Galo em Marrocos.

Mas quem pensa que só há brasileiros apaixonados pelo Galo, está enganado. O vendedor marroquino Nassar Sandi, ao ser abordado sobre o Mundial de Clubes, saca do bolso uma foto de Ronaldinho Gaúcho e declara: “Adoro o Ronaldinho e vou torcer pelo time mineiro”.

domtotal.com

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