Dalai Lama e seu amigo Richard Gere, em Nova York |
O resultado, diz o líder tibetano, é que milhões de jovens chineses estão se voltando para a espiritualidade, principalmente para o Budismo, incluindo o ramo tibetano, considera. “A cultura budista do Tibete pode ser muito benéfica para milhões de chineses que estão passando por um período muito difícil”, afirmou.
O Dalai Lama encontrava-se em Londres onde recebeu o Prémio Templeton, uma das mais importantes distinções no campo da religião, que distingue pessoas que promovam a dimensão espiritual da vida humana através do seu trabalho. O Dalai Lama indicou que a quase totalidade do prémio, no valor de cerca de 1,3 milhões de euros, irá para o ramo indiano da instituição “Save the Children”.
Durante a coletiva de imprensa o líder dos budistas tibetanos recusou comentar a onda de autoimolações que tem atingido o Tibete, considerando que se trata de um assunto sensível e que abandonou as suas responsabilidades políticas o ano passado. Pelo menos 35 tibetanos incendiaram-se ao longo do último ano em protesto contra a ocupação do Tibete e o exílio do Dalai Lama.
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