Jogadores e o presidente do Galo condenaram o racismo e apoiaram o volante do Cruzeiro, Tinga (foto) |
Após a vitória por 1 a 0 diante do Zamora, pela Taça Libertadores da América, na noite da última terça-feira (11), na Venezuela, a delegação do Atlético desembarcou nesta quinta-feira e o principal assunto não foi o triunfo na estreia, mas o fato lamentável ocorrido com Tinga, volante do rival Cruzeiro, alvo de atitudes racistas na partida do clube celeste contra o Real Garcilaso.
“Isso é uma coisa muito delicada. Acho que o torcedor tem que ir ao estádio pra apoiar o time e não pra xingar jogadores. Isso é lamentável, coisas que ainda acontecem no futebol. A gente fica chateado, se fosse conosco também. É uma coisa lamentável, o torcedor tem que fazer o seu papel e não ter esse ato hostil que fizeram com o Tinga”, falou Leonardo Silva, zagueiro do Galo e ex-defensor do Cruzeiro.
“Lamentável, mais uma vez o ato de racismo. Isso a gente já tá cansado de ver, as pessoas não tomam providência. A gente fica triste, ainda mais por ser um parceiro de profissão, um racismo que a gente pede que o mundo todo seja contra. É triste, lamentável”, falou Diego Tardelli.
Imediatamente após o jogo, vários torcedores, dirigentes, jogadores e companheiros de Tinga mostraram-se indignados com o comportamento dos torcedores peruanos. Alexandre Kalil, presidente do Galo, foi um a se manifestar contra os atos de racismo. Nesta manhã de quinta-feira, Dilma Rousseff também publicou texto repudiando o racismo e apoiando o jogador celeste.
Lance/domtotal.com
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