O próximo compromisso do atual campeão brasileiro no torneio continental será disputado na terça (25), às 17h, no Mineirão. O adversário será a Universidad de Chile. A equipe de Cuzco, conhecida como ‘Fuerza Celeste’, jogará diante do Defensor Sporting (URU), em Montevidéu, na quarta seguinte.
Nos 45 minutos iniciais, o ar rarefeito da cidade peruana não foi um imbróglio para os comandados de Marcelo Oliveira, que demonstraram fôlego incrível. Não é à toa que o gol de Bruno Rodrigo, em jogada de escanteio, foi somente uma das chances estreladas no primeiro tempo. Dagoberto, Marcelo Moreno e Éverton Ribeiro também incomodaram Pretel.
Alfredo Ramúa foi o único a criar oportunidades pelo lado dos mandantes. Apontado como o craque do time, o meia-atacante arriscou finalizações de longa distância e tentou se aproveitar das curvas feitas pela bola em locais que estão muito acima do nível do mar. Atento, o goleiro Fábio impediu os gols.
Virada
O Real Garcilaso retornou ao gramado, no segundo tempo, com uma postura diferente. A equipe da casa criou uma oportunidade logo no minuto inicial, com Víctor Ferreira, mas Dedé salvou o que seria o empate. A jogada do zagueiro, contudo, apenas retardou a igualdade. Ezequiel Britez, substituto de Cristian García ainda na primeira etapa, balançou a rede após escanteio cobrado por Ramúa.
Com números idênticos no placar, os comandados de Fredy García evoluíram em campo. As chances de tomar a frente foram cada vez mais constantes. E foi em novo lance de bola aérea que saiu a virada dos mandantes. O centroavante Ramón Rodríguez se aproveitou da falha de Fábio para colocar a equipe em vantagem.
Vencendo por 2 a 1, o Real Garcilaso se fechou na defesa, com sete atletas – cinco zagueiros e dois volantes – preocupando-se somente com a marcação. O Cruzeiro, por sua vez, tentou incomodar o rival na base da vontade e finalizações de longa distância, mas sem sucesso.
Racismo
A vitória do Real Garcilaso (PER) sobre o Cruzeiro, por 2 a 1, pela primeira rodada da Copa Libertadores, foi marcada por atos lamentáveis. Substituto de Ricardo Goulart, o volante Tinga sofreu atos de racismo desde que entrou em campo. Quando o atleta pegou na bola, os torcedores da equipe mandante imitaram macacos na arquibancada.
Chateado com as manifestações, o meio-campista comentou a situação e relembrou que, quando esteve na Alemanha, onde defendeu o Borussia Dortmund (ALE), não sofreu o mesmo problema.
"Joguei na Alemanha, lugar conhecido por este tipo de manifestação, e nunca aconteceu isso. Infelizmente, em um país tão parecido com o nosso, acontece isso", declarou o experiente atleta, que seguiu lamentando o fato:
"É a minha oitava Libertadores e nunca tinha acontecido isso. Infelizmente, desta vez, aconteceu. No começo, achei que eram simples vaias, mas depois vi que eram insultos racistas. Fico chateado, mas estava ali dentro querendo ganhar. A gente fica chateado".
Esta não é a primeira vez que um jogador brasileiro é vítima de atos racistas na Copa Libertadores. Em 2012, com as cores do Flamengo, o atacante Vagner Love sofreu do mesmo problema em jogo contra o Emelec, do Equador.
FICHA TÉCNICA
REAL GARCILASO (PER) 2 X 1 CRUZEIRO
REAL GARCILASO (PER)
Pretel; Jhoel Herrera, Gonzalo Maulella, Jaime Huerta e Cristian Garcia (Ezequiel Britez – 41’/1ºT); Edwin Retamoso, César Ortiz, Alfredo Ramúa (Angeles – 40’/2ºT) e Carlos Flores; Víctor Ferreira e Ramón Rodríguez. Técnico: Fredy García.
CRUZEIRO
Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Souza, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Tinga – 20’/2ºT); Dagoberto (Willian – 20’/2ºT) e Marcelo Moreno (Júlio Baptista – 24’/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.
Local: Estádio de Huancayo, em Huancayo (PER)
Data-Hora: 12/2/2014 – às 22h (horário de Brasília)
Árbitro: José Argote (VEN)
Assistentes: Luis Sanchéz (VEN) e Luis Murillo (VEN)
Gol: Bruno Rodrigo – 20’/1ºT (0-1); Ezequiel Britez – 6’/2ºT (1-1); Ramón Rodríguez – 16’/2ºT (2-1)
Cartão amarelo: Jhoel Herrera, Carlos Flores, Edwin Retamoso (RGA); Egídio (CRU)
Lance/domtotal.com
Nos 45 minutos iniciais, o ar rarefeito da cidade peruana não foi um imbróglio para os comandados de Marcelo Oliveira, que demonstraram fôlego incrível. Não é à toa que o gol de Bruno Rodrigo, em jogada de escanteio, foi somente uma das chances estreladas no primeiro tempo. Dagoberto, Marcelo Moreno e Éverton Ribeiro também incomodaram Pretel.
Alfredo Ramúa foi o único a criar oportunidades pelo lado dos mandantes. Apontado como o craque do time, o meia-atacante arriscou finalizações de longa distância e tentou se aproveitar das curvas feitas pela bola em locais que estão muito acima do nível do mar. Atento, o goleiro Fábio impediu os gols.
Virada
O Real Garcilaso retornou ao gramado, no segundo tempo, com uma postura diferente. A equipe da casa criou uma oportunidade logo no minuto inicial, com Víctor Ferreira, mas Dedé salvou o que seria o empate. A jogada do zagueiro, contudo, apenas retardou a igualdade. Ezequiel Britez, substituto de Cristian García ainda na primeira etapa, balançou a rede após escanteio cobrado por Ramúa.
Com números idênticos no placar, os comandados de Fredy García evoluíram em campo. As chances de tomar a frente foram cada vez mais constantes. E foi em novo lance de bola aérea que saiu a virada dos mandantes. O centroavante Ramón Rodríguez se aproveitou da falha de Fábio para colocar a equipe em vantagem.
Vencendo por 2 a 1, o Real Garcilaso se fechou na defesa, com sete atletas – cinco zagueiros e dois volantes – preocupando-se somente com a marcação. O Cruzeiro, por sua vez, tentou incomodar o rival na base da vontade e finalizações de longa distância, mas sem sucesso.
Racismo
A vitória do Real Garcilaso (PER) sobre o Cruzeiro, por 2 a 1, pela primeira rodada da Copa Libertadores, foi marcada por atos lamentáveis. Substituto de Ricardo Goulart, o volante Tinga sofreu atos de racismo desde que entrou em campo. Quando o atleta pegou na bola, os torcedores da equipe mandante imitaram macacos na arquibancada.
Chateado com as manifestações, o meio-campista comentou a situação e relembrou que, quando esteve na Alemanha, onde defendeu o Borussia Dortmund (ALE), não sofreu o mesmo problema.
"Joguei na Alemanha, lugar conhecido por este tipo de manifestação, e nunca aconteceu isso. Infelizmente, em um país tão parecido com o nosso, acontece isso", declarou o experiente atleta, que seguiu lamentando o fato:
"É a minha oitava Libertadores e nunca tinha acontecido isso. Infelizmente, desta vez, aconteceu. No começo, achei que eram simples vaias, mas depois vi que eram insultos racistas. Fico chateado, mas estava ali dentro querendo ganhar. A gente fica chateado".
Esta não é a primeira vez que um jogador brasileiro é vítima de atos racistas na Copa Libertadores. Em 2012, com as cores do Flamengo, o atacante Vagner Love sofreu do mesmo problema em jogo contra o Emelec, do Equador.
FICHA TÉCNICA
REAL GARCILASO (PER) 2 X 1 CRUZEIRO
REAL GARCILASO (PER)
Pretel; Jhoel Herrera, Gonzalo Maulella, Jaime Huerta e Cristian Garcia (Ezequiel Britez – 41’/1ºT); Edwin Retamoso, César Ortiz, Alfredo Ramúa (Angeles – 40’/2ºT) e Carlos Flores; Víctor Ferreira e Ramón Rodríguez. Técnico: Fredy García.
CRUZEIRO
Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Souza, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Tinga – 20’/2ºT); Dagoberto (Willian – 20’/2ºT) e Marcelo Moreno (Júlio Baptista – 24’/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.
Local: Estádio de Huancayo, em Huancayo (PER)
Data-Hora: 12/2/2014 – às 22h (horário de Brasília)
Árbitro: José Argote (VEN)
Assistentes: Luis Sanchéz (VEN) e Luis Murillo (VEN)
Gol: Bruno Rodrigo – 20’/1ºT (0-1); Ezequiel Britez – 6’/2ºT (1-1); Ramón Rodríguez – 16’/2ºT (2-1)
Cartão amarelo: Jhoel Herrera, Carlos Flores, Edwin Retamoso (RGA); Egídio (CRU)
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