Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
No dia 17/09/2011, eu, Rafael Baltresca, perdi de uma só vez, minha mãe e irmã (Miriam A. J. Baltresca, 58 anos e Bruna Baltresca, 28 anos)...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Evangelho do dia 21/02/2013
Pedi e vos será dado
Mt 7,7-12
"Pedi e vos será dado! Procurai e encontrareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe, quem procura encontra, e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo, portanto, quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas."
Oração
Pai, dá-me um coração grande, capaz de demonstrar um amor imenso ao meu semelhante, na total gratuidade e sem interpor restrições.
Comentários
Atitude filial com Deus
O evangelho faz parte do primeiro e grande discurso de Jesus, o "Sermão da Montanha", no evangelho segundo Mateus (Mt 5-7). A perícope distancia-se do tom legislativo do conjunto do discurso, à exceção do último versículo, a regra de ouro (v. 12). O trecho repete várias vezes o verbo "pedir" (vv. 7.8.9.10.11). Por que pedir, se Deus sabe o que necessitamos? Primeiramente, porque tudo o que é bom, todo bem procede do Pai: ". quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem!" (v. 11). Segundo, porque o pedido nos abre para uma verdadeira relação filial com o Pai.
A regra de ouro do v. 12 é a conclusão não só do texto de hoje, mas de todo o conjunto que trata da conduta a ser adotada em relação aos nossos semelhantes. É uma regra de solidariedade conhecida também do mundo pagão. O livro do Eclesiástico apresenta a seguinte variante e aplicação da regra de ouro: "Trata o teu vizinho com delicadeza, pensando o que te desagrada; onde ele olha não ponhas a mão, não tropeces com ele na mesma travessa" (Eclo 31,14-15).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
A BONDADE DO PAI
Um dos traços fundamentais da imagem de Deus, revelada por Jesus, foi a bondade. A insistência neste ponto deveu-se, sem dúvida, às imagens destorcidas que povoavam a fé popular. Muita gente, ontem e hoje, cultua um Deus rigoroso, sempre pronto a castigar, impaciente com as limitações humanas, intransigente quando se trata de cobrar.
O Deus de Jesus Cristo, pelo contrário, prima pela condescendência para com os seres humanos: pronto para atender quando solicitado, disponível para quem o procura, e incapaz de fechar-se para quem se dirige a ele. Tudo o que é bom para a humanidade, ele não se recusa a conceder.
Jesus Cristo constituiu-se no dom mais precioso de que a humanidade carecia. E o Pai soube satisfazê-la. Sem Jesus, os seres humanos caminhavam sem rumo, incapazes de alcançar, por si mesmos, a salvação. Não lhes restava outra perspectiva a não ser a condenação. A vinda de Jesus - enquanto dom do Pai - restituiu-lhes o sentido de viver. Nele todas as coisas encontram sentido.
Este é o ponto de vista com o qual a paixão de Jesus deve ser considerada: aquele que caminha para a morte foi o maior dom que o Pai concedeu à humanidade. Jesus é a prova mais convincente do amor que Deus devota aos seres humanos.
Oração
Espírito de bondade, faze-me compreender que, no Filho Jesus, manifestou-se a prova maior de amor que o Pai tem para comigo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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