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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Galo luta, mas só empata e está eliminado

 
O Atlético lutou, mas falhas no ataque determinaram a eliminação do time da Copa do Brasil ao empatar com o Botafogo, por 2 a 2, no Independência, no jogo de volta das oitavas de final. No Rio de Janeiro, o Fogão havia vencido por 4 a 2.

Rafael Marques e Dória marcaram os gols do Botafogo, enquanto Marcos Rocha e Fernandinho fizeram as honras pelo time da casa. Jefferson foi um dos destaques do Alvinegro Carioca, com belas e importantes defesas. Pelo lado mineiro, Ronaldinho procurou muito o jogo, mas não foi capaz de parar o Glorioso.

Pela Copa do Brasil, o Botafogo volta a atuar nos dias 23 e 30 de outubro, em jogos válidos pelas quartas de final da competição.

O time mineiro volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Goiás, às 18h30, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Já o Botafogo joga no domingo, quando enfrenta o São Paulo, no Maracanã, às 16h. Em caso de vitória, o Alvinegro Carioca pode assumir a ponta da tabela novamente, desde que o Cruzeiro seja derrotado pelo Vasco.

Galo pressiona
Com Fernandinho no lugar de Josué, o Atlético partiu para o abafa contra o Botafogo logo nos primeiros minutos, dando trabalho para o goleiro Jefferson. Já o Alvinegro Carioca, jogando com a vantagem, tentava se proteger com Lucas Zen em vez de Renato no time, uma surpresa na escalação.

Com o passar do tempo, o jogo ficou um pouco mais equilibrado. O Glorioso tentava encontrar espaços para sair no contra-ataque, enquanto o Galo insistia em lances de bola aérea. Num lance do gênero, Dória furou feio e a bola sobrou limpa para Jô, na cara de Jefferson, chutar por cima do travessão. Mesmo marcado de perto, Ronaldinho criava as principais oportunidades de gol.

Com pressão total do Atlético, o gol era mesmo uma questão de tempo. Aos 37 minutos, Fernandinho fez ótima jogada pela ponta direita, deixando Rafael Marques e Edilson para trás, e depois cruzou rasteiro, sem qualquer interferência da zaga, para Marcos Rocha apenas empurrar para o fundo do barbante de Jefferson. O goleiro alvinegro só observou.

Após o gol, parecendo satisfeitos, os times apenas tocaram a bola até o fim do primeiro tempo. Enquanto o Botafogo tinha a ideia de segurar o resultado, o Galo parecia ter tranquilidade para voltar com tudo na segunda etapa.

Segundo tempo quente
O segundo tempo parecia que teria o mesmo ritmo do primeiro, com o Atlético no ataque, mas o Botafogo surpreendeu com Julio Cesar, ao encontrar espaço numa bela jogada pela ponta direita. O lateral limpou a marcação e tocou para Alex, livre, chutar torto. Por sorte, o que era um erro acabou virando um passe, já que a bola sobrou em ótima posição para Rafael Marques mandar com força para o fundo do gol logo aos 5 minutos, para delírio dos botafoguenses presentes.

Com o gol, o Botafogo resolveu mudar a postura e partiu para dentro do Galo, mas acabou sofrendo um gol de contra-ataque sete minutos depois de balaçar a rede adversária. Após Seedorf perder bola no ataque para Diego Tardelli, que partiu em velocidade, ganhou da zaga e cruzou na medida para Fernandinho fazer o segundo gol do time da casa, sem dificuldades. Exatamente como no primeiro gol sofrido, o setor defensivo do Glorioso bobeou, dando espaços para o cruzamento.

Decidido a se redimir do lance que resultou no segundo gol do Atlético, Seedorf chamou a responsabilidade do jogo. Aos 16 minutos, o craque holandês cobrou falta perigosa na área. Houve uma grande confusão e a bola sobrou limpa para Dória chutar para o gol. Tudo igual: 2 a 2, no placar.

Com o empate, o jogo ficou bastante equilibrado, porém imprevisível. Naquela altura, o Atlético precisava de pelo menos dois gols para que a partida fosse para decisão por pênaltis. Mais confiante, o Botafogo passou a chegar mais vezes à meta de Victor.

Nos últimos 15 minutos, o Galo atacou com repertório único, mandando diversas bolas aéreas para a área do Alvinegro Carioca. Desesperados, os jogadores do Atlético começaram a cavar pênaltis e faltas, mas o árbitro Wílton Sampaio não se deixou levar.

Inteligente, o Botafogo passou a tocar mais a bola e arrastou o resultado até o fim do jogo. Desta vez, não deu para o Galo reverter a desvantagem na partida jogando no Horto. Mas a torcida, mais uma vez, fez bonito. Nos minutos finais passou a gritar “Galo”. Quando o árbitro apitou o fim do jogo os atleticanos entoavam o hino do clube.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO 2 X 2 BOTAFOGO

ATLÉTICO

Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar (Guilherme, aos 25´/2°T); Pierre, Luan (Michel, aos 31´/2°T), Fernandinho (Neto Berola, aos 31´/2°T), Ronaldinho Gaúcho; Diego Tardelli e Jô - Técnico: Cuca.

BOTAFOGO
Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Lucas Zen Gabriel, Lodeiro, Seedorf (Renato, aos 40´/2°T) e Rafael Marques (Sassá, aos 47´2°T); Alex (Henrique, aos 32´/2°T) - Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG).

Data/Hora: 28/8/2013 - 19h30 (de Brasília).

Árbitro: Wílton Sampaio (GO) - (FIFA).

Auxiliares: Fabrício Vilarinho (GO) - (FIFA) e Fábio Pereira (TO).

Cartões Amarelos: Edilson, Bolívar, Jéfferson, Alex, Lodeiro e Henrique (BOT); Jô e Fernandinho (ATM).

GOLS: Marcos Rocha, aos 37/1°T (1-0); Rafael Marques, aos 5/2°T (1-1); Fernandinho, aos 12/2°T (2-1); Dória, aos 16/2°T (2-2).
 
Lance/domtotal.com

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