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terça-feira, 5 de junho de 2012

A filosofia do bem comum

Por Roberto Esposito
O bem comum se torna a plataforma de movimentos orientados para a recuperação da beleza e a transformação de um mundo cada vez menos nosso


O que a água potável, uma floresta, uma praça têm em comum com a saúde dos cidadãos ou os fluxos de conhecimento que correm na rede? A resposta, contida na mesma pergunta, é que em todos os casos se trata de "bens comuns" – isto é, não apropriáveis nem por entidades privadas nem pelo Estado. Naturalmente, isso acontece por motivos diferentes. A água não pode ser privatizada, porque, assim como o ar, é uma condição essencial do direito à vida; a praça, porque constitui um lugar de encontro e de socialização para qualquer pessoa em qualquer momento em que ali se detenha; a informação, porque é instrumento irrenunciável de desenvolvimento de todo o gênero humano.

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