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sexta-feira, 15 de junho de 2012

A catástrofe ambiental

Estamos perdendo o planeta

Por Stefan Schultz*
Movimento ambientalista perde ímpeto e governos ignoram sua responsabilidade de desacelerar mudança climática.

Políticos e líderes empresariais gostam de falar sobre a nova era da economia verde. Mas, na realidade, a exploração da natureza está aumentando. O Congresso brasileiro tenta enfraquecer as leis que protegem a floresta tropical. Na conferência do clima em Durban, na África do Sul, não se conseguiu chegar a um acordo sobre a limitação das emissões de CO2.

E nas economias em desenvolvimento, como China e Índia, dezenas de novas usinas energéticas movidas a carvão estão em obras. Um governo após o outro evita sua responsabilidade quando se trata de combater a mudança climática. Enquanto isso, ativistas ambientais em todo o mundo se mostraram incapazes de reverter ou mesmo desacelerar a tendência. De fato, o movimento verde parece ter perdido o ímpeto. Agora o diretor do Greenpeace, Kumi Naidoo, começou a seguir uma nova estratégia.

Ele está mudando o enfoque de sua organização para o mundo em desenvolvimento, ligando a luta contra o aquecimento global à luta contra a pobreza. E também aumentando a cooperação do Greenpeace com grandes empresas. Críticos acusaram Naidoo de enfraquecer a marca Greenpeace. "Spiegel Online" encontrou Naidoo no Simpósio St. Gallen, na cidade suíça do mesmo nome. Na entrevista que segue, ele defende o Greenpeace da acusação de que se tornou “mole demais”.

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