A paixão pelo futebol e pela seleção brasileira está presente nos mais diversos ambientes.
Por Brígida Alvim
Para mostrar como a paixão pelo futebol e pela seleção brasileira está presente nos mais diversos ambientes, visitamos a unidade da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), de Lagoa da Prata – MG. A decoração já diz: aqui tem Copa do Mundo.
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No refeitório e nos quartos onde dormem os internos, bandeiras e tirinhas verdes e amarelas colorem o espaço. Na hora do jogo do Brasil, todos se sentam em frente à TV. Atentos, observam, opinam, se angustiam, gritam, torcem, vibram pela seleção.
Leandro Mendes, de 23 anos, preso por tráfico de drogas em 2009, aposta que este ano o Brasil levanta a taça. "Essa Copa está muito diferente, grandes seleções já foram desclassificadas. Na final vai dar uma zebra, uma surpresa. Acho que o Brasil vai jogar com a Gana. E vai dar Brasil", estima.
Já o interno Christian de Castro, 30 anos, também condenado por tráfico de drogas, em 2009, não acredita que a seleção brasileira vai conquistar a taça. "O Brasil tem time, mas falta ousadia do Felipão. Imagino que a Alemanha ou a Holanda será campeã”. Ele suspira e planeja: “Na próxima Copa, espero assistir aos jogos em casa com a minha família!".
Recuperação com dignidade
A APAC é uma entidade civil de direito privado, amparada pela Constituição Federal para atuar nos presídios, que se dedica à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade nos regimes fechado, semiaberto e aberto. A instituição promove a humanização das prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena, atuando para evitar a reincidência no crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar.
Agência I7/DomTotal.com
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