Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
terça-feira, 18 de junho de 2013
Evangelho do dia 18/06/2013
O amor aos que não nos amam
Mt 5,43-48
“Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ Ora, eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos não fazem a mesma coisa? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.”
Oração
Espírito de amor perfeito, coloca-me no caminho da perfeição do Pai, que ama a humanidade, fazendo o bem a todos os seres humanos, sem distinção.
Comentários
A postura do misericordioso
Sexta antítese. Trata-se, aqui, da postura do misericordioso, daquele que sabe suportar a perseguição, daquele que aceita o mal permanecendo “fazedor de paz”, de perdão, daquele que não tem nada a perder porque o seu tesouro é fazer o exigido pelo evangelho, que mostra a nossa filiação divina. A partir do momento em que aceitamos o evangelho da paternidade de Deus, nos comportamos com a confiança, a serenidade, a certeza dos bens maiores que são próprios dos filhos. “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.” Além da integridade física e moral, a perfeição tem o significado de fidelidade na observância da Lei (Sl 119[118],1). A passagem paralela de Lucas (6,36) põe o acento sobre a misericórdia do Pai, que se é convidado a imitar. Mas a perfeição do Pai está na universalidade do seu amor, que é dom absolutamente gratuito.
Carlos Albero Contieri, sj
Comentário do Evangelho
O AMOR AOS INIMIGOS
Jesus apelou para o modo de proceder do Pai para ensinar o amor aos inimigos. O Pai não faz distinção das pessoas entre boas e más, quando concede seus benefícios à humanidade. O sol e a chuva derramam-se abundantes sobre todos e lhes são benéficos, independentemente, de sua conduta.
O discípulo do Reino, do mesmo modo, não divide as pessoas em boas e más, santas e pecadoras, amigas e inimigas, sendo atencioso e serviçal para umas e repelindo as outras. Porém, a atitude do discípulo pode não encontrar correspondência por parte de outras pessoas e, eventualmente, ser hostilizado por elas. Pois bem, embora tenha que sofrer, o discípulo não retribui com a mesma moeda. Ele bendiz, quando lhe maldizem. Dispõe-se a fazer o bem a quem lhe nutre ódio. Intercede por seus perseguidores e caluniadores. Esta é a marca registrada do discípulo.
Se agisse de outra forma, o discípulo não se distinguiria de um não-discípulo. Revidar ódio com ódio e maldição com maldição não é novidade. O discípulo, inspirado no agir do Pai, vai na contramão da cultura reinante. Aí, sim, ele mostra ser o Pai o modelo e o motivo de sua ação. Aliás, o Pai se torna para ele modelo de perfeição. Quando mais o discípulo é capaz de agir sem fazer acepção de pessoas, tanto mais próximo da perfeição estará.
Oração
Senhor Jesus, livra-me de dividir a humanidade em bons e maus e aproxima-me sempre mais da perfeição do Pai que não faz acepção de pessoas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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