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Notícias e textos de cunho religioso.
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Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
terça-feira, 18 de junho de 2013
Brasileiros protestam em todo o país
Dezenas de milhares de brasileiros participaram de manifestações nesta segunda-feira nas maiores cidades do país para protestar contra o aumento das tarifas dos transportes públicos e os gastos com a Copa do Mundo de 2014.
A polícia estima que cerca de 30.000 pessoas participaram dos protestos na Avenida Paulista, em São Paulo. Institutos de pesuisa falavam em 65 mil.
No Rio de Janeiro, outra grande manifestação tomou conta de toda a avenida Rio Branco. A Polícia Militar estimou que cerca de 40.000 pessoas participaram do protesto, quando na verdade o número chegou a 100.000 pessoas.
Confrontos foram registrados em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Manifestantes jogaram pedras, coquetéis Molotov e disparavam rojões em direção a policiais acuados no prédio da Alerj, alvo de pichações. Ao menos um carro foi queimado na região.
Em Brasília, manifestantes marcharam pela Esplanada dos Ministérios e centenas ocuparam o teto do Congresso Nacional.
"Brasil se fodeu, o povo apareceu", "sou brasileiro com muito orgulho", cantavam os manifestantes. Ao menos 5 mil pessoas protestaram em Brasília, em meio a manifestações por todo o país, segundo a polícia local.
A presidente Dilma Rousseff reagiu à onda de protestos afirmando que "as manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia".
"É próprio dos jovens se manifestar", estimou Dilma em um comunicado divulgado pelo blog da Presidência.
Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Curitiba também tiveram protestos nesta segunda-feira.
As manifestações reúnem diversos movimentos de contestação, que vão daqueles que protestam contra o aumento das tarifas dos transportes coletivos aos que condenam os gastos com os eventos esportivos sediados no Brasil.
Mais cedo, em Belo Horizonte, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes para impedir que o movimento chegasse ao Mineirão, onde Nigéria e Taiti jogavam pela Copa das Confederações.
Convocadas através das redes sociais, as reivindicações não têm vínculo político. Com gritos de "não tenho partido", a maior parte dos manifestantes é composta por jovens da classe média.
"Eu vim porque quero que o Brasil acorde. Não é apenas contra a alta dos preços dos transportes, mas pela educação e pela saúde", disse à AFP Diyo Coelho, 20 anos, que participava de uma passeata junto a um grupo de amigos em São Paulo, que levavam flores brancas nas mãos.
"Vem, vem, vem pra rua, vem!", gritavam os manifestantes no centro histórico e financeiro do Rio.
Do alto dos prédios comerciais, pessoas jogavam papéis brancos em apoio aos manifestantes.
"Estou aqui para mostrar que o Brasil não é apenas o país do futebol e do carnaval. Aqui nós temos outras preocupações, como a falta de investimentos em coisas realmente importantes, como saúde e educação", disse Daiana Venâncio, 24 anos, bacharel em direito.
A onda de protestos começou em São Paulo na semana passada. O motivo inicial era contestar o aumento das tarifas dos transportes coletivos, que passaram de R$ 3,00 para R$ 3,20. Rapidamente as manifestações se espalharam para outras cidades.
Na ordem do dia dos protestos estão os gastos colossais com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo -- 15 bilhões de reais -- em detrimento de outras áreas, como saúde e educação.
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