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Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
sexta-feira, 21 de junho de 2013
A imprensa, outro alvo dos manifestantes no Brasil
Carro de reportagem da TV Record em chamas durante os protestos
na noite de terça-feira (18) em São Paulo
Duas imagens ilustram o descontentamento com a imprensa dos manifestantes que agitam as ruas do Brasil: gritos e vaias a uma equipe de televisão da Globo e um veículo da TV Record em chamas.
Milhares de manifestantes foram ao delírio na terça-feira em São Paulo, quando um líder discursava, criticando os meios de comunicação e citando a rede Globo.
"A Globo sempre manipula os fatos e tenta deixar os manifestantes mal, apenas se focando no vandalismo e na violência quando a maioria somos pacíficos", comentou à AFP, Leitane Luranque, uma das milhares de pessoas na praça.
"Além disso, sempre reduzem o número de manifestantes", acrescentou.
As pichações que os manifestantes foram deixando nos muros mostram a virulência que existe contra o canal.
Os profissionais da Globo decidiram não usar nada que os identifique, para poder trabalhar sem que corram o risco de serem agredidos nas maiores manifestações no país em 20 anos.
O jornalista Caco Barcellos, da TV Globo, foi cercado e insultado por cerca de 100 manifestantes em São Paulo, que tentaram expulsá-lo aos gritos de "manipulador".
"A única vez que me impediram de trabalhar foi durante a ditadura e sob tortura", argumentou Barcellos.
Na noite de terça-feira, cerca de cem manifestantes se destacaram dos protestos em que participavam cerca de 50.000 pessoas. Em frente à prefeitura, um grupo de radicais começou a atacar com pedras um veículo da Rede Record, que depois tentaram virar. Os trabalhadores escaparam ilesos do veículo, que foi incendiado.
O ataque foi efetuado por "uma minoria de vândalos", afirmou a Record em um comunicado, sem culpar os manifestantes que participaram do protesto.
Em declarações à AFP, o presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, alertou para o perigo da violência contra a imprensa por parte dos manifestantes, e também pela protagonizada pela polícia, que nas mobilizações da semana passada, em São Paulo, atacou os repórteres. Mais de dez jornalistas ficaram feridos.
"O que aconteceu com os manifestantes que queimaram a caminhonete nos parece uma postura autoritária que repete os mesmos padrões da polícia", declarou.
"Não se pode atribuir aos jornalistas uma identidade com as empresas em que trabalham. Não há dúvida que existe uma concentração muito grande dos meios no Brasil e isso faz com que as empresas exerçam um papel político, mas é preciso distinguir os jornalistas de empresas", acrescentou.
"Por mais críticos que sejamos em relação ao comportamento empresarial dos meios de comunicação, não podemos permitir que esses ataques coloquem em risco a vida dos jornalistas", enfatizou.
Em janeiro, a ONG Repórteres sem Fronteiras criticou a falta de independência da imprensa brasileira.
Não aos meios, sim às redes sociais
Facebook, Twitter, Youtube ou Instagram foram os grandes aliados dos manifestantes. As convocações são feitas através dessas plataformas, com contribuições de milhares de pessoas, que comentam, atualizam fotos e compartilham informações.
Os manifestantes são essencialmente jovens da era da internet, que muitas vezes confiam mais nestas redes do que nos meios tradicionais como a televisão ou os jornais.
"Não precisamos mais dos meios tradicionais, ´mainstream´. Agora temos as redes sociais e os meios não podem calar o povo", disse à AFP um jovem de 22 anos que protestava em frente ao estádio Maracanã no domingo, e que só se identificou como Rogério.
"Caminhei por seis horas no protesto de segunda-feira e devia ter pelo menos 200.000 pessoas na rua, mas a imprensa falou de 65.000", se queixou Givanildo Manoel, um dos manifestantes em São Paulo.
Na noite de terça-feira, dois repórteres que cobriam a violência próximo à Prefeitura de São Paulo, eram da revista Veja.
"Mas não diga isso muito alto. Aqui é melhor não dizer de onde somos", pediram à jornalista da AFP.
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