Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Evangelho do dia 04/09/2013
Boa notícia para todos
Lc 4,38-44
Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo, com muita febre. [...] Então, Jesus se inclinou sobre ela e, com autoridade, andou que a febre a deixasse. A febre a deixou, e ela, imediatamente, se levantou e pôs-se a servi-os. Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes, com diversas enfermidades, os levavam a Jesus. E ele impunha as mãos sobre cada um deles e os curava. De muitas pessoas saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” [...] De manhã, bem cedo, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, tendo-o encontrado, tentavam impedir que ele as deixasse. Mas ele disse-lhes: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que fui enviado”. E ele ia proclamando pelas sinagogas da Judeia.
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
Comentários
O Senhor da vida faz viver os que vivem prostrados sob o mal
De um lugar público, a sinagoga de Cafarnaum, Jesus vai à casa de Simão. Todo âmbito da vida humana é lugar da presença do Senhor. Todo e qualquer lugar é espaço à manifestação da ação de Deus.
“A sogra de Simão estava... com muita febre” (v. 38b). A febre era considerada a antessala da morte, um mal que definha os ossos. Jesus cura a sogra de Simão, advertindo a febre como se expulsasse um demônio. O mal impede a sogra de Simão de celebrar o descanso sabático. À palavra de Jesus, ela se levantou, como “se levanta” da morte. É o Senhor da vida que faz viver os que vivem prostrados sob o mal e realizar a oração própria do discípulo, o serviço.
O sumário dos vv. 40-44 apresenta Jesus como um Messias itinerante que arranca do coração do ser humano o mal que o impede de empreender, com Jesus, o seu caminho para Deus. O Senhor não é prisioneiro de um grupo nem de um lugar. A salvação da qual ele é portador destina-se a toda a humanidade: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus também a outras cidades, pois é para isso que fui enviado” (v. 43).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
A PRESENÇA DA LIBERTAÇÃO
O ministério de Jesus pode ser definido como um serviço continuo à libertação do ser humano. Posicionando-se a favor deste, fragilizado pelo pecado, o escopo de sua ação messiânica era, exatamente, o de torná-lo resistente ao influxo do mal.
A libertação expressava-se em forma de cura das doenças que impedem a pessoa de servir seus semelhantes, como foi o caso da sogra de Pedro. Libertar era expulsar demônios, cuja ação maléfica incapacitava o ser humano para a comunhão fraterna e a solidariedade. Libertadora era sua pregação da Boa Nova do Reino de Deus, que consistia em revelar a benevolência do Pai, preocupado em cancelar os efeitos do pecado no coração humano. Igualmente libertadora era a presença de Jesus junto aos pobres e sofredores, reacendendo neles a esperança de viver.
As multidões eram sensíveis à esta dimensão do ministério de Jesus. Por isso, iam à sua procura, e queriam impedi-lo de seguir adiante. Houve, talvez, quem o tivesse visto como um curandeiro extraordinário, um milagreiro ambulante. O Mestre, porém, recusou a fazer este papel. Sua missão libertadora colocava-se a serviço do Reino de Deus e apontava para uma libertação radical que só se experimenta junto do Pai. As libertações terrenas eram apenas antecipações daquela que haveria de vir em plenitude.
Oração
Espírito de libertação, liberta-me de tudo quanto me impede de aderir, sem reservas, ao projeto de Deus, antecipando a libertação definitiva que há de vir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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