Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Evangelho do dia 11/09/2013
Felicidade e infelicidade
Lc 6,20-26
Jesus levantou o olhar para os seus discípulos e disse-lhes: “Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Felizes vós que agora passais fome, porque sereis saciados! Felizes vós que agora estais chorando, porque haveis de rir! Felizes sereis quando os homens vos odiarem, expulsarem, insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem. Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois era assim que os seus antepassados tratavam os profetas. Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós que agora estais fartos, porque passareis fome! Ai de vós que agora estais rindo, porque ficareis de luto e chorareis! Ai de vós quando todos falarem bem de vós, pois era assim que seus antepassados tratavam os falsos profetas”.
Oração
Pai, faze-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer.
Comentários
Jesus promete o Reino de Deus
Depois da escolha dos Doze entre os discípulos, Jesus desce da montanha e para num lugar plano, em que numerosa multidão de discípulos, judeus e pagãos o esperam, pois foram para ouvi-lo e ser curados por ele. É o cenário da universalidade da missão da Igreja.
O nosso texto de hoje é o início do “Sermão da planície” (6,20-49). As quatro bem-aventuranças são acompanhadas de quatro lamentações. De certo modo, todo o sermão da planície é um desdobramento do discurso programático de Jesus, na Sinagoga de Nazaré (4,16-30).
O que é prometido nesta introdução do sermão é a transformação da realidade terrena e passageira. O Reino de Deus é objeto desta promessa. Os “pobres” (v. 20) aqui tem um duplo significado: são os que passam fome e os que choram por causa de seus sofrimentos, mas também os discípulos perseguidos por causa de sua fé em Jesus Cristo. As lamentações estão em paralelo com as bem-aventuranças: os ricos são os que levam uma vida confortável sem se preocupar com os outros (vv. 24-25; ver Lc 16,19-31). Jesus não promete resolver os dramas socioeconômicos do povo, nem livrar os discípulos da perseguição. Promete o Reino de Deus, que através de seus valores vividos são capazes de transformar o coração do ser humano e a realidade.
A recompensa de quem, por amor, vive a fidelidade no seguimento de Jesus Cristo é o próprio Deus e a participação na vida divina. Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
O ANÚNCIO DA BOA NOVA
Na sinagoga de Nazaré, Jesus afirmara, com base num texto do profeta Isaías, ter vindo para proclamar a Boa Nova aos pobres. Este aspecto de sua missão foi concretizado no sermão das bem-aventuranças. Nele os pobres foram declarados senhores do Reino de Deus. Em outras palavras, são os preferidos do Pai, tendo um lugar especial no seu coração. É impossível pensar em notícia melhor!
A pobreza tem muitas faces. Ela pode ser material, caracterizada como carência de recursos, até mesmo para comer. Mas se expressa, também, na falta de motivo para se alegrar, como quando alguém é vítima da maldade alheia; na situação em que é odiado, desterrado, injuriado, declarado maldito por causa da opção pelo Reino. São todas situações em que o ser humano vê totalmente desrespeitada a sua dignidade.
O anúncio feito por Jesus está em perfeita consonância com o modo de agir de Deus, ao longo de toda a história da salvação. Desde o êxodo, quando tomara a defesa de seu povo oprimido no Egito, Deus havia se manifestado como quem toma o partido dos pobres e indefesos, fazendo jus à sua condição de Pai justo e fiel, que está presente na história humana, para fazer justiça aos excluídos.
A Boa Nova dos pobres, por conseguinte, consistia em saber que têm Deus a seu favor.
Oração
Espírito de solidariedade com os pobres, faze-me imitar a misericórdia do Pai, que toma partido dos excluídos, e se manifesta solidário com eles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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