Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Evangelho do dia 06/08/2013
Jesus, Moisés e Elias
Lc 9,28b-36
Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para orar. Enquanto orava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou branca e brilhante. Dois homens conversavam com ele: eram Moisés e Elias. Apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a saída deste mundo que Jesus iria consumar em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Quando acordaram, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. E enquanto esses homens iam se afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Nem sabia o que estava dizendo. Estava ainda falando, quando desceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Ao entrarem na nuvem, os discípulos ficaram cheios de temor. E da nuvem saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-o!” Enquanto a voz ressoava, Jesus ficou sozinho. Os discípulos ficaram calados e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.
Oração
Espírito de glorificação, ajuda-me a compreender a paixão de Jesus sob o prisma da transfiguração, pois foi o Filho predileto do Pai quem se tornou vítima da maldade humana.
Comentários
Manter a face voltada para o Pai
O que faz com que o rosto de Jesus seja transfigurado, na sua oração, é que ele mantém a face voltada para o Pai. É a comunhão com o Pai que transfigura e revela o mistério do Filho. A sugestão de Pedro cai no vazio, pois é Deus quem os envolve na nuvem, isto é, os faz participar da intimidade divina. O medo que eles sentem corresponde à entrada na presença de Deus; eles sabem que ver Deus é morrer (Jz 6,23; 13,22; Ex 33,20). Na verdade, diz o evangelista, “[Pedro] nem sabia o que estava dizendo” (v. 33). O que Pedro não compreende é que a verdadeira tenda, o lugar da presença de Deus, é Jesus. A voz que sai da nuvem e interpreta o acontecimento retoma a voz por ocasião do batismo (3,22; Is 42,1); à diferença que, dessa vez, a declaração do Pai se abre aos discípulos: Jesus é um profeta poderoso em gestos e palavras – trata-se de escutá-lo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
É BOM ESTARMOS AQUI
Ao transfigurar-se, Jesus antecipou o que haveria de ser a ressurreição. Era importante para os discípulos fazer esta experiência, antes de se defrontarem com a paixão e a morte do Senhor. De fato, a conclusão da vida de Jesus, considerada com parâmetros puramente humanos, não passaria de um grande fracasso. E mais: a morte de cruz o colocaria no rol dos malditos. Não seria possível esperar que um crucificado pudesse trazer salvação para a humanidade, uma vez que a salvação nem a ele mesmo atingiu.
A transfiguração revelou a identidade profunda de Jesus. A alvura de suas vestes indicava a santidade que o envolvia. A presença de Moisés e Elias significava que o centro das Escrituras era Jesus, dado que representavam a Lei e os Profetas. A densa nuvem, própria das manifestações de Deus no Antigo Testamento, revestia a transfiguração de Jesus de um caráter de teofania. Não apenas teofania do Pai, que declarou ser Jesus seu Filho bem amado, ao qual se devia escutar, mas, também manifestação da divindade de Jesus, que veio do Pai, vivia unido a ele e para o Pai haveria de voltar.
Tendo provado um pouquinho do Céu, entende-se por que os discípulos queriam permanecer no monte da transfiguração de Jesus.
Agora já estavam preparados para o desafio de contemplar o Crucificado como Filho de Deus. Se era o Filho querido do Pai, não haveria de ser abandonado por ele.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação de tua transfiguração me prepare para contemplar tua crucifixão, seguro de que és o Filho amado de Deus.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ola! Deixe aqui seu comentário