Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Evangelho do dia 10/08/2015
O grão que morre, produz muito fruto Jo 12,24-26
Em verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará.
ORAÇÃO
Vivei em nós, Jesus, pelo vosso Espírito, para que vos amemos com todo o nosso ser e amemos o próximo como a nós mesmos, no vosso amor.
COMENTÁRIOS
A paixão e morte de Jesus nos garantiram a salvação
A imagem do grão de trigo ajuda a compreender o caminho de glorificação de Jesus. Para produzir fruto, o grão de trigo tem que cair na terra; essa queda na terra é a condição da fecundidade da semente. A paixão e morte de Jesus, seu sofrimento e sua morte, não foram em vão; elas nos garantiram a salvação e a redenção de todo o gênero humano. Aqui, em João, o grão é identificado com o próprio Cristo, à diferença das parábolas do Reino dos céus (Mt 13,3ss), em que a semente é identificada com a Palavra de Deus. Na verdade, segundo a teologia joanina, Jesus é a palavra encarnada de Deus. Com essa pequena parábola do grão de trigo que cai na terra, Jesus dá sentido à sua paixão e morte: é para “produzir muito fruto”. O fruto de sua glorificação é a vida do mundo (Jo 6,51). O que se espera do discípulo é sua identificação com o Mestre (Mt 10,24-25). Essa identificação impõe ao discípulo aceitar livremente a vida proposta por Jesus. Nesse sentido, o caminho de glorificação de Jesus é o caminho que o discípulo deve aceitar percorrer (Jo 13,12-15). A vida verdadeira está no desapego das coisas deste mundo e também no desprendimento da própria vida. É o apego à vida que gera o medo de perdê-la. A vida brota do grão de trigo que cai na terra. Essa entrega é fruto do amor; “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13).
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário ao Evangelho
DA MORTE BROTA A VIDA
A hora de Jesus foi se aproximando. Ele tinha plena do consciência da sorte que o espera. A morte despontava, como inevitável, no horizonte de sua existência. Jesus sabia muito bem que sua vida seria fecunda se, no momento crucial, ele fosse capaz de passar pela prova suprema da morte. Aí sua fidelidade radical abriria, para a humanidade, o caminho de acesso a Deus.
O modo positivo como Jesus encarou a consumação de sua existência não deixou de perturbá-lo interiormente. Uma tentação possível, neste momento, seria a de pedir ao Pai para privá-lo desta circunstância pavorosa. Jesus, porém, reconheceu que toda a sua vida terrena esteve voltada para esta hora. Não seria correto, agora, preferir um atalho. Seria indigno optar pela fuga. A missão exigia dele seguir adiante.
A tragicidade da hora de Jesus assumiu uma conotação particular por ele estar certo de não ter sido abandonado pelo Pai. Sua morte inseria-se na dinâmica de glorificação do Filho pelo Pai. Não era fácil compreender o modo divino de agir, quando a cruz despontava com toda a sua crueldade. Na perspectiva divina, porém, a morte de cruz representava a subjugação do poder do mal e da injustiça e o triunfo do senhorio do Pai na vida do Filho Jesus. Da cruz, proviria a vida nova e gloriosa, penhor de redenção para a humanidade.
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