Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Parábolas do Reino. Mt 13,31-35 Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda. Embora seja ...
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Evangelho do dia 27/12/2013
Em busca de vida
Jo 20,2-8
Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu.
Oração
Espírito de fé no Ressuscitado, a exemplo do discípulo amado, faze-me professar a fé no Senhor que está vivo e presente em nosso meio, sempre pronto a nos ajudar.
Comentários
O salto da fé.
Há uma tristeza que imobiliza e impede de dar o salto da fé. As lágrimas impedem de ver com clareza a realidade própria da fé. Este relato deve ser a expressão da experiência feita do Cristo Ressuscitado, do itinerário pelo qual se chega à fé na ressurreição. Maria Madalena, que corre desesperada ao encontro de Simão Pedro e do discípulo que Jesus amava, tem razão de dizer que tiraram o Senhor do sepulcro e que ele não está lá (v. 2). O túmulo vazio não é prova da ressurreição de Jesus, e os sinais da presença do Ressuscitado não são evidentes, precisam ser sempre discernidos. Simão Pedro e o discípulo amado correm para o sepulcro; Pedro tem precedência, entra primeiro, depois entra o outro discípulo. Ambos viram a mesma realidade, mas ela não teve para os dois o mesmo significado, pois do discípulo que Jesus amava o narrador do evangelho diz que “viu e creu” (v. 8).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
O DISCÍPULO AMADO
A acolhida de Jesus e sua mensagem deram à comunidade de discípulos aos quais foi confiada a tarefa de levar adiante a missão do Mestre: estender, a toda humanidade, os benefícios da salvação. A convivência com Jesus como também o testemunho de seu modo de ser e de agir predispunham os corações dos discípulos para o aprofundamento da adesão a ele, explicitada no ato de fé.
A profundidade do relacionamento com Jesus variava de discípulo para discípulo. Esta é uma dinâmica própria da realidade humana. A figura do discípulo amado evocava um tipo de relacionamento profundamente afetivo com o Senhor. Relacionamento de confiança, de entrega da própria vida nas mãos do Mestre, de comunhão de sentimentos, de transparência mútua. Não se tratava, porém, de uma escolha arbitrária de Jesus, privilegiando, indiscriminadamente, certas pessoas e marginalizando outras. Antes, foi este discípulo que se deixou amar por Jesus e soube corresponder ao amor que lhe fora oferecido. Todos os discípulos poderiam ter feito o mesmo.
Ser discípulo amado, de certa forma depende do próprio discípulo, uma vez que o Mestre quer fazer morada no mais íntimo de cada um de seus seguidores. Deixar-se amar por Jesus comportava deixar-se plasmar e transformar por ele. Por isso, muitos se recusaram!
Oração
Senhor Jesus, quero viver a experiência de ser amado por ti, a ponto de toda minha existência ser plasmada e transformada por tua presença em mim.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
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