Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Perseguições e sofrimento Mt 10,17-22 “Cuidado com as pessoas, pois vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. P...
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Evangelho do dia 11/10/2013
O poder de Jesus é o poder de Deus.
Lc 11,15-26
Alguns, porém, disseram: “É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele disse-lhes: “Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios. Se é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios, pelo poder de quem então vossos discípulos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o próprio terreno, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um mais forte do que ele e o vence, arranca-lhe a armadura em que confiava e distribui os despojos. Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha. Quando o espírito impuro sai de alguém, fica vagando por lugares áridos, à procura de repouso. Não o encontrando, diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. Chegando aí, encontra a casa varrida e arrumada. Então ele vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam aí. No fim, o estado dessa pessoa fica pior do que antes”.
Oração
Pai, afasta de meu coração todos os preconceitos que me impedem de acolher Jesus Cristo como teu enviado para trazer ao mundo a salvação e a libertação.
Comentários
É o Espírito Santo que impele a falar.
O v. 14, que não está no texto de hoje, é que nos dá o contexto da acusação de alguns dentre a multidão. A mudez era considerada possessão demoníaca. O mal impede de falar, de bem falar; o mal distorce a linguagem. Expulsando o demônio, que impedia de falar, Jesus faz o mudo renascer para a palavra. Ora, o próprio Lucas, na segunda parte da sua obra, os Atos dos Apóstolos, diz que é o Espírito Santo quem faz falar as maravilhas de Deus (cf. At 2,1-11). À admiração da multidão, opõe-se a resistência de alguns. O leitor do evangelho já sabe que Jesus possui o Espírito de Deus (Lc 3,21-22; 4,1.18). Dizer que é por Beelzebu que Jesus expulsa os demônios é falta de discernimento, é confundir o Espírito Santo com Beelzebu – eis aí o mal!
Carlos Alberto Contieri,sj
Comentário do Evangelho
Não faltou quem interpretasse, de maneira maldosa, os milagres de Jesus. Havia quem os atribuísse a um poder de origem demoníaca. Jesus estaria pactuando com Satanás, seus milagres seriam uma macabra prova deste conluio.
Tal interpretação foi veementemente refutada pelo Mestre. Seu argumento era muito simples. A cura de um possesso significa que Satanás deixou de ter poder sobre um ser humano. Para expulsar Satanás, é preciso que o exorcista seja seu inimigo e se oponha a ele, de forma radical. Se não fosse assim, algo de errado estaria acontecendo no mundo dos demônios.
Ao curar os possessos, Jesus impunha uma derrota fatal a Satanás, uma vez que a ação do Mestre tinha sua origem em Deus, portanto, indicava, claramente, que Deus estava exercendo seu senhorio sobre a história humana. Doravante, as pessoas não mais iriam viver submetidas às forças do mal. Em nome de Deus, Jesus viera para libertá-las desta opressão.
O Reino de Deus fazia-se presente no meio do povo, por meio do Filho. Seus gestos poderosos eram um claro sinal desta novidade. Portanto, a expulsão dos demônios era prenúncio de que o esquema antigo do pecado tinha sido abalado nos seus alicerces.
Oração
Senhor Jesus, faze-me ver, nos teus gestos poderosos, a presença do Reino de Deus atuando em nossa história, para trazer-nos libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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