Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.
Oração
Pai, que eu seja decidido e rápido em desfazer-me do que me impede de acolher plenamente o teu Reino. Que meu coração nunca se apegue a coisa alguma deste mundo.
Comentário do Evangelho
Parábolas do Reino
Mateus coleta ditos de Jesus e os reúne, em seu evangelho, em cinco blocos, formando cinco discursos. Estes são alternados com blocos de feitos de Jesus, milagres, relações com os discípulos ou com o povo e conflitos com o sistema da sinagoga e do Templo. No capítulo treze, encontramos o "discurso em parábolas", com sete parábolas. A seguir apresentará mais oito, dispersas, formando um total de quinze. Destas, oito são exclusivas de Mateus. E Mateus tem a originalidade de iniciar dez das parábolas com a frase: "O Reino dos Céus é como...". As duas curtas parábolas de hoje só são encontradas em Mateus. Em poucas palavras exprime bem a atração do Reino. Em ambas alguém descobre algo de muito valor e vende tudo para comprá-lo. Em ambos os casos o valor está oculto: o tesouro enterrado no campo e a pérola que o dono ignorante não percebe que é preciosa. A mensagem da parábola não está na compra ardilosa. A mensagem está nas partes: de um lado, alguém que tem nas mãos um tesouro, mas não toma conhecimento, e, de outro lado, alguém que descobre o tesouro e dá tudo para possuí-lo. O tesouro é o Reino dos Céus. Muitos estão adormecidos diante dele. Outros renunciam a tudo para participar dele, colocando sua vida a serviço do próximo mais necessitado, em comunhão com Jesus e o Pai.
José Raimundo Oliva
Comentário do Evangelho
DECISÃO RADICAL
A relação do discípulo com o Reino deve ser de exclusividade. Em sua vida, nada pode apresentar-se como concorrente desse Reino, pois este tem a primazia em tudo, deve ser o ponto de referência para tudo, o eixo de sua existência. E tudo isto se explica como adesão e serviço total ao Reino.
Jesus comparou a radicalidade desta opção com o gesto de um homem que, ao descobrir um tesouro escondido num campo, cheio de alegria vendeu quanto possuía e adquiriu aquele campo. Essa descoberta levou-o a redimensionar o valor de suas propriedades. A posse do tesouro justificava desfazer-se de tudo o mais.
Outro ponto de comparação foi a atitude de um comerciante de pérolas preciosas: ao encontrar uma de grande valor, decidiu desfazer-se de todos os seus bens, só para adquiri-la. A posse da pérola levou-o a dar uma reviravolta em sua vida: todas as demais pérolas que possuía, bem como outras eventuais propriedades, pouco valor tinham para ele. A posse da pérola preciosa era suficiente para fazê-lo feliz.
O mesmo se passa com o Reino. Ele constitui a alegria do discípulo, embora tivera de renunciar ao que antes lhe parecia precioso. Por causa do Reino, o discípulo é capaz de tomar decisões radicais.
Oração
Senhor Jesus, que eu me desfaça, com coragem e alegria, de tudo quanto me impede de colocar o Reino como centro de minha vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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