Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
Hoje é um dia importante para os boleiros de todo o planeta. A FIFA vai sortear os oito grupos da Copa do Mundo. O sorteio começa às 14h ...
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Evangelho do dia 16/09/2014
O "toque" que faz viver
Lc 7,11-17
Em seguida, Jesus foi a uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão iam com ele. Quando chegou à porta da cidade, coincidiu que levavam um morto para enterrar, um filho único, cuja mãe era viúva. Ao vê-la, o Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: “Não chores!” Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Ele ordenou: “Jovem, eu te digo, levanta-te!” O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: 'Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo.' Esta notícia se espalhou por toda a Judeia e pela redondeza inteira.
Oração
Pai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.
Comentários
Jesus se revela como o Senhor da vida.
Temos repetido várias vezes que Jesus é um Messias itinerante, passa pelas casas, vai de povoado em povoado, de uma região para a outra anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus e curando muitas pessoas de seus males (Mc 1,35-39). Naim é um pequeno vilarejo situado entre Cafarnaum e Samaria. Para lá Jesus vai acompanhado dos seus discípulos e numerosa multidão. Às portas da cidade, Jesus e o grupo que o acompanha se encontra com outro grupo que está saindo da cidade. Difícil não traçar um paralelo entre os dois grupos, que caminham em direções opostas: um está entrando na cidade e o outro, saindo; um segue Jesus, homem poderoso em palavras e gestos, o outro segue o féretro de um menino morto; um entusiasmado e atraído pela pessoa de Jesus, o outro, profundamente comovido e entristecido pela perda do menino, filho único de uma mãe viúva. Ao encontrarem-se na porta da cidade, Jesus é tomado de compaixão pela mãe do menino morto. Não é do menino que Jesus se compadece, mas da mãe que sofre a perda do seu filho único. Jesus se revela como o Senhor da vida. Mas o retorno à vida não é o objetivo da iniciativa de Jesus, e sim a consolação da mãe que chora.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
MOVIDO DE COMPAIXÃO
Jesus era altamente sensível ao sofrimento humano. Não lhe passava despercebida nenhuma só situação de dor e angústia. Sua sensibilidade era ainda mais aguçada quando se tratava de pessoas cuja condição social as tornava vulneráveis, vítimas da exploração e da marginalização.
Todo o seu ministério foi pontilhado de experiências de compaixão. O episódio às portas da cidadezinha de Naim é um bom exemplo disto. Aí ele se deparou com uma cena dramática: o enterro do filho único de uma viúva. A situação daquela mulher era de total desamparo: viúva e sem outros filhos para ampará-la. Via-se abandonada à própria sorte. Seu futuro, pois, era incerto.
Sem esperar ser solicitado, Jesus tomou a iniciativa de devolver a esperança ao coração daquela mulher, pois teve compaixão dela. Não se limitou, porém, a simples palavras de consolação. Ressuscitou-lhe o filho que era levado para a sepultura.
Assim, ela, bem como seu filho, passaram por um processo de revivificação. Marcada pela morte do esposo e do filho único, sem dúvida, ela já não tinha mais motivos para viver. Sua vida teria sido uma contínua espera da morte. O gesto misericordioso de Jesus reacendeu-lhe a chama da vida. Valia a pena continuar viver!
Oração
Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe a alegria de viver.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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