Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia.
Notícias e textos de cunho religioso.
Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
O homem que fazia sempre o que era direito Mt 1,18-24 Ora, a origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em cas...
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Evangelho do dia (16/07/2012)
Como ser da família de Jesus?
Mt 12,46-50
Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Oração
Pai, reforça os laços que me ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família, cujo pai és tu.
Comentário do Evangelho
A verdadeira família de Jesus
A mãe e a família são o destaque nesta narrativa, com representações simbólicas. Seu sentido é didático, visando à conversão.
A família é a célula básica da sociedade. Uma família conservadora, por exemplo, é o suporte de uma sociedade opressora e excludente. Jesus substituiu a sinagoga pela casa. Agora propõe a substituição de um conceito hermético de família para um conceito aberto e solidário. Jesus substitui os laços tradicionais familiares pelos laços do amor verdadeiro, que vão muito além dos interesses particulares da família.
A verdadeira família, na perspectiva do Reino de Deus, é aquela constituída por pessoas que, fazendo a vontade do Pai, tornam-se discípulos de Jesus. Na medida em que a família se comprometa com o fazer a vontade do Pai, ela se abre para a partilha, a solidariedade e a acolhida aos mais excluídos, sem preconceitos e com amor.
As palavras de Jesus, com sua novidade, abalavam os fundamentos da antiga tradição, particularmente a de Israel. Maria, acompanhando seu filho, guardava em seu coração tudo que observava e ouvia, e ia amadurecendo sua compreensão a respeito da revelação de Jesus.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
Nossa Senhora do Carmo
No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da Virgem Maria que remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo. Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário".
A presença de Maria com o nome de Nossa Senhora do Carmo foi se espalhando por toda a Europa, e esta devoção foi levada para a América Latina, na primeira hora da evangelização. É difícil encontrar uma diocese latino-americana que não tenha, pelo menos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Não somente são igrejas matrizes ou catedrais dedicadas a Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, mas também lugarejos, capelas, oratórios etc. Isso prova como esta devoção saiu dos âmbitos restritos dos conventos carmelitanos e se tornou propriedade do povo e da Igreja Universal, como diz o Papa João Paulo II, em sua carta dirigida aos Superiores Gerais do "Carmelo da Antiga Observância e do Carmelo Descalço".
Esta devoção, enraizada no coração do povo, está sendo resgatada, e os devotos de Nossa Senhora do Carmo aumentam cada vez mais.
(Texto: Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia); professor titular da PUC–Campinas; membro da Academia Marial de Aparecida)
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