Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia. Notícias e textos de cunho religioso. Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
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segunda-feira, 31 de março de 2014
Evangelho do dia 31/03/2014
Jo 4,43-54
Passados os dois dias, Jesus foi para a Galileia. Quando então chegou à Galileia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que fizera por ocasião da festa. [...] Havia um funcionário do rei, cujo filho se encontrava doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia, ele foi ao encontro dele e pediu-lhe [...]para curar o seu filho, que estava à morte. Jesus [...] respondeu: “Podes ir, teu filho vive”. O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. [...] Ele, então, passou a crer, juntamente com toda a sua família. Também este segundo sinal, Jesus o fez depois de voltar da Judeia para a Galileia.
Oração
Espírito de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus, quando a ele eu suplicar.
Comentários
Confiança na palavra de Jesus.
Trata-se aqui, depois das bodas de Caná, do segundo sinal (v. 54). O sinal não é evidente por si mesmo, uma vez que ele aponta para outra realidade. Do ponto de vista do evangelho, o sinal exige discernimento e o salto da fé. Se o que Jesus realiza é visto como sinal, então, ele conduz à fé (cf. Jo 2,11; 4,53b; 20,30-31). Jesus é apresentado como Aquele cuja palavra faz viver. Sua palavra é eficaz, realiza o que diz, assim como a Palavra de Deus no primeiro relato da criação, em que todo o universo conhece a existência pela palavra criadora e eficaz de Deus (Gn 1,1–2,4a). Não há nenhum gesto feito por Jesus. Há uma palavra dita, palavra de Jesus que o funcionário do rei acreditou. Por essa palavra, o funcionário e todos os de sua casa puderam ver irromper um tempo novo em que a vida é transfigurada. A confiança na palavra do Senhor permite viver e constatar que para Deus nada é impossível. Para o leitor deste relato há um convite à confiança na palavra eficaz de Jesus. Essa confiança é um caminho que permite experimentar e conhecer a vida como dom de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
SERVIR SEM PRECONCEITOS
O ministério de Jesus não foi contaminado por preconceito de espécie alguma, dentre aqueles comuns na sua época. A cura do filho do funcionário do rei ilustra esta atitude característica do Mestre.
Quem se dirigiu a Jesus, pedindo-lhe a cura do seu filho, foi um funcionário do rei Herodes Antipas. Sem dúvida, tratava-se de um pagão, a serviço dos romanos, sob cuja dominação estava o povo judeu. Era bem conhecida a ojeriza dos judeus pelos romanos. Estes representavam o que havia de pior, e deviam ser evitados. Portanto, esperava-se de Jesus um gesto firme de recusa à solicitação daquele funcionário: para os pagãos, a morte.
Este gesto, porém, não era o parâmetro das ações do Mestre. Seu olhar desvia-se dos elementos exteriores, para se fixar no coração daquele pai suplicante. Quando encontra fé e sinceridade, Jesus jamais se recusa a atender a um pedido, de quem quer que o faça. Sem fé, nada feito. Foi o que aconteceu em Nazaré, sua cidade natal, onde não realizou nenhum milagre por causa da incredulidade de seus habitantes.
Toda a vida de Jesus, culminada na morte e ressurreição, foi um serviço prestado à humanidade, sem distinções, nem privilégios. É suficiente acercar-se de dele, com a mesma predisposição do funcionário pagão, cuja súplica foi prontamente atendida.
Oração
Espírito de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus, quando a ele eu suplicar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
sexta-feira, 28 de março de 2014
A Terra não é para os consumistas excessivos
Marcus Eduardo de Oliveira
“A Terra é para todos, menos para os consumistas”, profetizou Mahatma Gandhi (1869-1948). Perguntado, logo após a Independência da Índia (1947), se esta seguiria o modelo de desenvolvimento e o estilo de vida dos britânicos, o líder pacifista assim respondeu: "(...) a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?".
Fato irretocável é que não há recursos para um amplo crescimento de todas as economias. O Planeta é finito, os recursos são limitados. O atual estágio de consumo e produção de algumas economias somente tem contribuído para acirrar as gritantes contradições.
Consolidar um novo modo de consumir e produzir é imprescindível para assegurar o futuro da própria humanidade. Pelo menos nos últimos 200 anos, o capitalismo fez de tudo para edificar o consumo como uma espécie de religião. O deus dessa “religião” é o dinheiro e, o templo, o mercado. Essa relação pecaminosa aflorou no lauto “banquete do consumo” as discrepâncias entre os abastados (20% da população mundial) em comparação a mais de 1/3 da humanidade que para esse banquete nunca será convidada.
O superconsumo (por parte dos mais ricos do mundo) não pode estar embasado no subconsumo (por parte de 80% dos habitantes do lado pobre).
A quinta parte mais rica do mundo consome 45% de toda carne e peixes, deixando apenas 5% para a quinta parte mais pobre. Os países do centro do capitalismo detêm quase 79% do Produto Nacional Bruto mundial, enquanto os países mais pobres dispõem de apenas 1,5%.
É nesse sentido que a consolidação de uma nova sociedade, partindo de um novo modelo econômico, com benefícios estendidos coletivamente, somente terá sucesso quando o modelo econômico em curso entrar definitivamente em decomposição. E a decomposição já está em curso.
São as gritantes contradições entre o modo de viver dos mais ricos em relação aos mais pobres que está levando a decomposição desse modelo catalisador de diferenças sociais. Essas contradições estão expressas na detenção da renda e da riqueza por uma parcela pequena da sociedade. A concentração de riqueza em poucas mãos ganha contornos abissais em comparação aos milhões de pobres e miseráveis que pouco acesso tem aos bens materiais.
É o desenvolvimento de uns que está sendo conquistado à custa do subdesenvolvimento de tantos outros. De um lado, há uma sociedade elitista; do outro, uma massificação de excluídos. É o capitalismo de mercado que sabe se expandir, mas não sabe como distribuir igualmente os bens e serviços.
Nesse pormenor, não é despropositado lembrar que o capitalismo nasceu de regimes que favoreceram a apropriação pela desapropriação, gerando desde seus primeiros dias de vida uma política de total exclusão das massas.
Junto a essa constatação, não se pode deixar de lado críticas acerca do estrago que o consumo excessivo provoca sobre o meio ambiente. Lamentavelmente, exemplos disso são constantes: enquanto o aquecimento global tende a provocar a destruição do ambiente, a Exxon Mobil – a maior petrolífera do mundo - obteve em 2010 o maior lucro da história do capitalismo, batendo na marca estratosférica de quase 40 bilhões de dólares.
Isso faz parte das forças do lado rico que se sobrepujam destruindo o lado pobre do Planeta. Essas “forças” do lado rico se agrupam no grupo intitulado G8 (os sete países mais ricos acrescido da Rússia).
Com muito “esforço” esse grupo, às vezes, se transforma num G20, reunindo mais uma meia dúzia de países que “pensam” terem forças suficientes na hora de opinar e decidir algo. Caso se pretenda construir um mundo consolidado, equânime e menos desigual não seria mais justo reunir todos os países num G200 (*), ou seja, agregar os 200 países num único esforço de ação participativa visando um desenvolvimento amplo?
Fica a indagação para nossa reflexão.
Notas: (*) Ouvi pessoalmente de Ignacy Sachs comentário a esse respeito.
Marcus Eduardo de Oliveira é economista e professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO, em São Paulo | prof.marcuseduardo@bol.com.br
domtotal.com
Estupro: pesquisa expõe machismo brasileiro
Segundo Ipea, 58,5% dos entrevistados diz que, se mulher se comportasse, haveria menos estupros.
Pesquisa divulgada nessa quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que 58,5% dos entrevistados concordaram totalmente ou parcialmente com a frase "Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros". Em relação a essa pergunta, 35,3% concordaram totalmente, 23,2% parcialmente, 30,3% discordaram totalmente, 7,6% discordaram parcialmente e 2,6% se declararam neutros.
"Por trás da afirmação, está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres que os provocam é que deveriam saber se comportar, e não os estupradores. A violência parece surgir, aqui, também, como uma correção. A mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se comportar", dizem os pesquisadores.
Os pesquisadores também perguntaram "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas": 42,7% concordaram totalmente com a afirmação, 22,4% parcialmente; e 24% discordaram totalmente e 8,4% parcialmente.
"O acesso dos homens aos corpos das mulheres é livre se elas não impuserem barreiras , como se comportar e se vestir ´adequadamente´", concluíram os pesquisadores.
Conforme o levantamento, 63% concordaram, total ou parcialmente, que "casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família", 89% dos entrevistados tenderam a concordar que "a roupa suja deve ser lavada em casa" e 82% que "em briga de marido e mulher não se mete a colher".
Os dados fazem parte da pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) - Tolerância social à violência contra as mulheres, que mostrou ainda que 78,1% dos entrevistados concordam totalmente e 13,3% concordam parcialmente que a prisão é a punição adequada para o homem que bate na esposa. A pesquisa colheu dados sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo e relação familiar.
Os pesquisadores sugerem que a população ainda tem "visão de família nuclear patriarcal, ainda que sob uma versão contemporânea, atualizada. Nessa, embora o homem seja ainda percebido como o chefe da família, seus direitos sobre a mulher não são irrestritos, e excluem as formas mais abertas e extremas de violência.
Os resultados apontam que a Lei Maria da Penha, que endurece as punições para o agressor, contribuiu para minimizar a tolerância à violência contra a mulher. Para a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Aparecida Gonçalves, as tendências machistas vêm mudando. "Apesar de não ter mudado ainda da forma como gostaríamos, elas vêm se alterando aos poucos, principalmente no que tange à violência doméstica e familiar". Ao todo, 3.810 pessoas foram entrevistadas no ano passado, sendo 66,5% mulheres.
Outra pesquisa do Ipea apresentou dados sobre o crime de estupro no Brasil. A estimativa com base nos atendimentos prestados às vítimas é que, a cada ano, 527 mil pessoas são estupradas no país. Apenas 10% dos casos chegam ao conhecimento da polícia. A maioria das vítimas é mulher, sendo 70% são crianças ou adolescentes. Mais de 92% dos agressores são homens. Pais, padrastos, amigos e conhecidos representam 56,3% dos criminosos.
Agência Brasil/domtotal.com
Mineirão é destaque na Hora do Planeta
Exemplo em sustentabilidade, estádio apagará suas luzes em prol do planeta Terra.
A Usina Solar Fotovoltaica (USF) do Mineirão, um projeto em conjunto com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), foi um dos grandes destaques que fez com que Belo Horizonte fosse eleita a Capital Brasileira da Hora do Planeta. O movimento global, promovido pela ONG WWF, propõe que em moradores de várias cidades ao redor do mundo desliguem as luzes durante uma hora. Em 2014, o evento será realizado no próximo sábado (29/3) de 20h30min às 21h30min, em prol da conscientização sobre o aquecimento global. A Minas Arena aderiu à campanha e também apagará as luzes do Mineirão.
De acordo com a WWF, Belo Horizonte se destacou sobretudo pela Usina Solar do Mineirão. A USF no Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6 mil módulos fotovoltaicos, sendo que toda a energia gerada será injetada na rede de distribuição da Cemig.
A capital mineira foi escolhida por um júri internacional como a Capital Brasileira da Hora do Planeta e venceu as outras finalistas: Rio de Janeiro e São Paulo. A Hora do Planeta 2013 ocorreu em mais de 7.001 cidades em 153 países e territórios em todos os sete continentes.
As lojas situadas na esplanada do Mineirão também aderiram ao ato simbólico de apagar as luzes. No sábado (29), as atividades na esplanada serão encerradas as 20h, uma hora mais cedo do que o habitual, e as luzes do Gigante serão apagadas por completo.
Outras iniciativas sustentáveis do Gigante da Pampulha - O Mineirão tem todo o cuidado com os recursos disponíveis no nosso planeta. São inúmeros procedimentos adotados no estádio para que a água, por exemplo, seja sempre bem aproveitada. A água da chuva é coletada na cobertura do estádio e direcionada a um reservatório com capacidade de armazenamento superior a 5 milhões de litros. Esse volume é utilizado nas descargas dos vasos sanitários, mictórios e irrigação do campo. O processo gera uma redução de aproximadamente 50% no consumo de água potável no estádio. O Mineirão conta também com tecnologia aplicada nos mictórios, torneiras e chuveiros, que geram uma diminuição de cerca de 10% no consumo de água do Estádio.
A preocupação com o bom aproveitamento desse recurso vem desde antes da inauguração do estádio, ainda durante o período de obras. Um exemplo simples foi a implantação do “lava-rodas” para limpeza dos caminhões na saída dos canteiros, para evitar a sujeira no entorno do estádio. Esse sistema ecoeficiente, com reaproveitamento da água por meio de caixas de decantação e bombas, gerou economia média de 18 mil litros de água por dia.
Conforme explica o gerente técnico, Otávio Góes, o novo Mineirão foi todo pensado em cima da consciência ambiental. “Nossa preocupação é o compromisso com o meio ambiente, então fazemos tudo voltado para a eficiência energética e não poluidora. Todo o sistema de ar condicionado, por exemplo, não ataca a camada de ozônio".
Durante as obras mais de 90% dos resíduos gerados foram reutilizados ou reciclados. A coordenadora de Meio Ambiente da Minas Arena Marcela Viana explica que, depois da reforma, foi dada continuidade aos trabalhos relacionados a sustentabilidade. Como exemplo, está a implantação do sistema de coleta seletiva. Segundo ela, essa pratica, além de gerar benefícios ambientais, contribui para a inserção sócio produtiva de catadadores de materiais recicláveis.
Sobre a Hora do Planeta
A Hora do Planeta é um movimento global que une as pessoas para proteger o planeta. No final de março de cada ano, a Hora do Planeta reúne comunidades de todo o mundo que celebram um compromisso com o planeta, desligando luzes por uma hora designada. O objetivo é incentivar uma comunidade global interconectada para compartilhar as oportunidades e os desafios da criação de um mundo sustentável.
Sobre a Minas Arena
A Minas Arena é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) responsável pelo investimento e execução das obras de reforma e modernização do Mineirão, por meio de contrato de parceria público-privada (PPP) firmado com o Governo do Estado de Minas Gerais e gerenciado pela Secretaria de Estado de Turismo e Esportes (Setes/MG).
Constituída pelas construtoras Construcap, Egesa e HAP Engenharia, a Minas Arena tem o direito de explorar a comercialização do estádio e estruturas coligadas por 25 anos, sendo obrigada a cumprir metas de qualidade operacional e de gestão. Em dezembro de 2013 a reinauguração do estádio completou um ano e contabiliza momentos marcantes para o futebol brasileiro com a conquista da Libertadores da América, pelo Atlético, e do Campeonato Brasileiro, pelo Cruzeiro.
FSB Comunicações/domtotal.com
Evangelho do dia 28/03/2014
Mc 12,28b-34
“Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” Jesus respondeu: “O primeiro é este: ‘Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’ E o segundo mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo!’ Não existe outro mandamento maior do que estes”. O escriba disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ‘Ele é o único, e não existe outro além dele’. Amar a Deus de todo o coração, com toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, isto supera todos os holocaustos e sacrifícios”. [...].
Oração
Pai, faze-me compreender sempre mais que o eixo da minha vida de fé deve consistir num amor entranhado a ti e a meu próximo
Comentários
O amor na origem de tudo
O evangelho deste dia é um entre outros diálogos didáticos que se encontram na segunda parte do evangelho segundo Marcos. A finalidade desses diálogos é instruir os discípulos e apresentar o específico da vida cristã. O que talvez para nós, hoje, seja óbvio, não o era para os contemporâneos de Jesus, como também para os seus próprios discípulos. Ante um universo de 613 preceitos que deveriam ser cumpridos de maneira irrepreensível, qual a hierarquia entre eles, e qual teria precedência sobre outros? Qual é aquele mandamento que está na origem de todos os demais? A questão apresentada pelo escriba é pertinente e ajuda a esclarecer os discípulos. O amor está na origem de tudo: da criação e da Lei dada por Deus a Israel. Sem a referência a essa origem a lei passa a ser um fardo difícil de carregar e que leva à morte. A resposta de Jesus é clara: o amor a Deus que exige o amor ao próximo. A exigência do amor não pode figurar simplesmente como um entre outros mandamentos, pois ele é o fundamento da Lei. Para os cristãos, o amor é a expressão máxima da vida cristã (cf. 1Cor 13,1ss).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
A PRIMAZIA DO AMOR
É de se admirar que um escriba - mestre da Lei - tenha-se colocado diante de Jesus, na posição de discípulo. Os escribas eram reconhecidos como pessoas sábias. Por conseguinte, capazes de interpretar a Lei e descobrir-lhe sentidos novos. O povo consultava-os quando tinham dúvidas. Por sua vez, os escribas tinham consciência de sua posição elevada.
O escriba, que sabia dar respostas a tantas questões complicadas, tinha, agora, sérias dúvidas a respeito de uma questão fundamental: qual ação humana mais agrada a Deus, e coloca o ser humano em comunhão com o Pai?
A resposta de Jesus é como que o resumo de toda a Escritura: amar a Deus, consagrando-se totalmente a ele, e amar ao próximo como a si mesmo. Estes são os dois eixos da religião que agrada a Deus. Tudo o mais será complemento e terá valor relativo. É preciso dar primazia ao amor!
A preocupação do mestre da Lei tinha sua razão de ser. Com muita facilidade, no caminho para Deus, o ser humano embrenha-se por atalhos, abandonando a estrada principal. Deixando de lado o caminho do amor a Deus e ao próximo, por mais que alguém se esforce, jamais alcançará a meta almejada. Só o caminho do amor pode levar-nos ao destino esperado: o Pai.
Oração
Espírito de conhecimento, conduze-me sempre pelo caminho do amor, o único que pode me levar até o Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
quinta-feira, 27 de março de 2014
Obama e Francisco se encontram pela 1ª vez
Presidente americano foi recebido pelo papa dentro de um delicado contexto mundial.
Barack Obama e papa Francisco: encontro que traz esperanças a todo o mundo. |
Obama foi recebido pelo papa dentro de uma delicada viagem que o presidente dos Estados Unidos realiza à Europa e Arábia Saudita e que é dominada pelas crise na Ucrânia e as negociações nucleares com o Irã.
Francisco e Obama figuram entre as duas personalidades mais populares das redes sociais, com milhões de seguidores. O encontro entre os dois desperta esperanças em alguns setores, principalmente entre os imigrantes latinos nos Estados Unidos, de maioria católica.
Segundo porta-vozes da Casa Branca, Obama deseja falar com o pontífice sobre o "compromisso comum para combater o aumento das desigualdades", tema recorrente nos discursos do presidente americano e do papa argentino.
Reuters/domtotal.com
Evangelho do dia 27/03/2014
Lc 11,14-23
Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. Alguns, porém, disseram: “É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele disse-lhes: “Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios. [...] Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha”.
Oração
Pai, transforma-me em instrumento de teu amor misericordioso, a exemplo de Jesus. Por onde eu passar, possa ser testemunha de que teu Reino já chegou para nós.
Comentários
Jesus vai semeando a vida.
Enquanto sobe para Jerusalém, Jesus vai semeando a vida, não obstante a resistência de seus opositores. O leitor do evangelho está mais bem informado que os que fazem oposição a Jesus, pois ele sabe que Jesus foi revestido do Espírito Santo (cf. 3,21-22; 4,1.18). Por isso, causa estranheza quando aqueles anônimos fazem a afirmação contrária. O mal que enigmaticamente age no ser humano distorce a palavra e torna difícil a comunicação. Um exemplo disso é o relato da torre de babel (Gn 11,1-9). Efetivamente, o mal confunde, impede de falar bem e de bem falar. A palavra é dada ao homem para a sua comunicação com seu Criador e com os seus semelhantes. A palavra adquire seu pleno sentido no bem dizer. O mal interrompe essa comunicação. Jesus restabelece pela sua presença tal intercâmbio. Na segunda parte de sua obra, Lucas diz que é o Espírito Santo quem faz falar as maravilhas de Deus (At 2,1-11) e dá à palavra seu verdadeiro sentido. Considerar que é por Beelzebu que Jesus expulsa os demônios é um juízo equivocado, falta de discernimento. É confundir o Espírito Santo com Beelzebu. Eis aí o verdadeiro mal!
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
O REINO ESTÁ ENTRE NÓS
A presença do Reino de Deus na história da humanidade revelava-se no poder de Jesus de expulsar os demônios, libertando todo ser humano desse poder opressor. Essa libertação significava a retomada do senhorio de Deus na vida de quem era dominado pelo maligno, possibilitando-lhe, novamente, a vivência do amor e da solidariedade.
Jesus personificava o Reino de Deus na medida em que estava todo centrado no Pai, cujas obras buscava realizar. Em suas ações, revelava-se "o dedo de Deus" na vida de tantas pessoas privadas de sua dignidade.
Contudo, isto não era evidente! Só quem estava sintonizado com Jesus tinha condições de perceber Deus agindo por meio dele. Caso contrário, corria-se o risco de interpretá-lo mal e fazê-lo objeto de falsas acusações.
Foi o que aconteceu quando o acusaram de agir com o poder de Belzebu, o chefe dos demônios. Ou quando exigiam dele sinais sempre mais mirabolantes, como prova da autenticidade do seu messianismo.
O fato de ser incompreendido não impedia Jesus de seguir adiante. Movia-o somente a consciência de dever ser fiel ao Pai. Por isso, não cessava de dar testemunho do amor que Deus derramava sobre a humanidade.
Oração
Pai, transforma-me em instrumento de teu amor misericordioso, a exemplo de Jesus. Por onde eu passar, possa ser testemunha de que teu Reino já chegou para nós.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
quarta-feira, 26 de março de 2014
Namorar colega não pode gerar demissão
2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a loja de departamentos Renner
A empresa que proíbe relacionamento afetuoso entre empregados fora do ambiente do trabalho e demite quem descumpre a regra gera dano moral, com ofensa do direito da personalidade humana. Com esse entendimento, a 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a loja de departamentos Renner a indenizar em quase R$ 40 mil um funcionário que foi dispensado por justa causa sob a justificativa de que mantinha relacionamento com uma colega de trabalho.
Após ser demitido sem receber as verbas rescisórias, o trabalhador ajuizou ação em Palhoça (SC), pedindo a indenização por danos morais e também verbas trabalhistas sem justa causa. Já a empregadora alegou que ele praticou falta grave ao descumprir orientação que não permitia o envolvimento, que não o de amizade, entre superiores hierárquicos e subalternos, mesmo fora das dependências profissionais.
O código de ética da empresa foi considerado inconstitucional em primeira instância, o que tornou nula a dispensa motivada. A magistrada que analisou o caso afirmou que o empregado havia prestado serviços à empresa por mais de duas décadas sem ter sofrido uma única advertência ou suspensão. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região também descartou a existência de mau procedimento por parte do funcionário, já que ele e a parceira se conheceram no ambiente de trabalho, mas namoraram fora do local.
Natureza humana
Para o tribunal regional, a situação faz parte das "vicissitudes da vida" e pode ocorrer inclusive "com chefes de Estado e renomados políticos". Segundo o acórdão, "é da natureza humana estabelecer relações empatias e antipatias, encontros e desencontros, amores e desamores". O colegiado avaliou que a violação do código da empresa poderia até acarretar em punição, mas não leva à justa causa, e criticou a ré por ter tomado medida diferente à outra pessoa envolvida.
A Renner alegou ao TST que a condenação violava o artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal, que trata do direito à indenização por dano moral. O relator, ministro Renato Lacerda Paiva, considerou correto o enquadramento do tribunal regional à norma legal (artigos 186 e 927 do Código Civil). A Turma não fez nova avaliação dos fatos e provas do processo, conduta vedada pela Súmula 126 do TST.
TST/Consultor Jurídico/domtotal.com
Evangelho do dia 26/03/2014
Mt 5,17-19
“Não penseis que vim abolir a Lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.”
Oração
Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada vez mais profundamente, a tua vontade.
Comentários
A Lei é pensada a partir de Jesus Cristo
Durante a sua vida terrestre, Jesus enfrentou a oposição de adversários que pensavam que o modo como ele interpretava e punha em prática a Lei e relia a Escritura era um sinal de que sua determinação era de abolir a Palavra de Deus. No embate apologético com o judaísmo rabínico, essa dificuldade se prolongou no cristianismo primitivo. O trecho do evangelho de hoje visa dirimir o equívoco (cf. v. 17). Em Jesus, toda a Escritura encontra a sua realização e no Ressuscitado, a sua luz e o seu sentido pleno. Para o cristão que lê essas linhas do evangelho é dado um critério de interpretação do Antigo Testamento: é a partir de Jesus Cristo que a lei e os profetas devem ser lidos, pois apontam para Ele. Para o cristão, a Lei é pensada a partir da cristologia. A centralidade de Jesus Cristo faz com que a exigência primordial do amor e da misericórdia se imponham como condição de autenticidade ou não de determinada prática da Lei. O que tem precedência sobre quaisquer outras prescrições legais é o mandamento do amor (cf. Lc 10,25-37).
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
O MANDAMENTO INVIOLÁVEL
A severidade com que Jesus tratou a questão da violação dos mandamentos – "mesmo dos menores" – deve ser entendida no contexto de sua pregação e de seu próprio testemunho de vida. Estaria equivocado quem tentasse entendê-la com a mentalidade dos fariseus legalistas da época. O apego deles aos mandamentos estava longe da prática de Jesus. Os fariseus apegavam-se à letra da Lei, o Messias Jesus, no entanto, ia além, buscando viver o espírito escondido nas entrelinhas dessa mesma Lei.
Jesus estava pouco interessado em minúcias, em questões irrelevantes com as quais os fariseus se debatiam. Sua preocupação centrava-se na prática do amor misericordioso, de modo especial em relação aos pobres e marginalizados; na busca constante de fidelidade ao Pai, cuja vontade era um imperativo inquestionável; na relativização das prescrições religiosas, quando estava em jogo a defesa da vida; na liberdade profética diante de tudo quanto se apresentava como empecilho para a realização do Reino. Portanto, seu horizonte era mais vasto e mais radical que o de seus adversários.
Esta é a dinâmica na qual a vida do discípulo deve se inserir, tornando-se para ele como que um mandamento inviolável. E por acreditar que este é o caminho correto de acesso a Deus, o discípulo tanto o pratica como o ensina. O legalismo farisaico é, pois, substituído pela fidelidade incondicional ao Pai.
Oração
Pai, revela-me, cada dia, a tua vontade, transformando-a em mandamento ao qual toda a minha vida se submeta.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
terça-feira, 25 de março de 2014
MH370: parentes de vítimas planejam protesto
O objetivo é demonstrar a revolta após o anúncio oficial de que o avião caiu no Oceano Índico.
Pequim (AFP) - Parentes e amigos de vítimas chinesas do voo MH370 da Malaysia Airlines planejavam nesta terça-feira um protesto diante da embaixada da Malásia em Pequim, para demonstrar a revolta após o anúncio oficial de que o avião caiu no Oceano Índico.
"Vamos protestar diante da embaixada da Malásia", afirmou à AFP um homem diante de um hotel da capital chinesa no qual estão hospedados há mais de duas semanas os parentes dos desaparecidos chineses.
Quase 200 pessoas subiram em ônibus diante do hotel com o objetivo de seguir para a embaixada, mas a polícia não permitiu a saída dos veículos. Os parentes decidiram então caminhar até a representação diplomática.
"Exigimos o retorno dos nossos (...) O governo malaio é assassino", gritaram alguns manifestantes.
Das 239 pessoas que estavam a bordo da aeronave, 153 eram cidadãos chineses.
Ao mesmo tempo, a polícia foi mobilizada diante da embaixada da Malásia.
Na Austrália, o primeiro-ministro Tony Abott disse que os parentes e amigos das vítimas serão bem recebidos caso decidam viajar ao país "em momentos desesperadamente difíceis".
As buscas estão concentradas atualmente nas turbulentas águas próximas da costa oeste australiana.
AFP/domtotal.com
Evangelho do dia 25/03/2014
Lc 1,26-38
Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. [...] O anjo entrou onde Maria estava e disse: [...] “Não tenhas medo, Maria! Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim” [...] Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. [...].E o anjo retirou-se de junto
dela.
Oração
Pai, plenifica-me com tua graça, como fizeste com Maria, de forma que eu possa ser fiel como ela ao teu desígnio de salvação para a humanidade.
Comentários
A inciativa de Deus conta com o consentimento livre de Maria.
Ainda que figure nas primeiras páginas do evangelho segundo Lucas, os relatos da infância, dos quais nosso texto do evangelho de hoje é parte, foram os últimos escritos do evangelho. Eles são frutos da compreensão e aprofundamento da fé e, por isso, de uma teologia mais elaborada. O anúncio do anjo a Maria e o diálogo entre eles visa enfatizar a iniciativa de Deus na encarnação do Verbo. A iniciativa de Deus, no entanto, quis contar com o consentimento livre da jovem Maria, que é apresentada como “a que recebeu o favor de Deus”. O favor, ou a graça de Deus a Maria, consiste no fato da eleição dela para ser, segundo a carne, a mãe do Filho único de Deus. Nem a esterilidade de Isabel nem a pouca idade de Maria são obstáculos para que Deus realize o seu plano de amor em favor de toda a humanidade. A fé não se faz de certezas, mas em meio a dúvidas e, apesar delas, na confiança inabalável na Palavra de Deus. Maria é apresentada como aquela que escuta, confia e se engaja plenamente na realização da vontade de Deus. Nisso ela é modelo do discípulo e da Igreja.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
MARIA, CHEIA DE GRAÇA
A Igreja, refletindo sobre a mãe de Jesus, foi entendendo, pouco a pouco, toda a verdade desta figura singular. Neste processo, a Igreja chegou a professar que o pecado original, tendo marcado para sempre a história da humanidade, mas não lançou raízes no ser de Maria. Vivendo num mundo de egoísmo, ela não foi contaminada pelo pecado.
Esta graça e privilégio, conferidos por Deus à mãe do Salvador, aconteceram por causa de Jesus Cristo. Deus preparou para receber seu Filho, que seria imune da culpa original, um ventre não corrompido pelo pecado. Maria, de certo modo, experimentou, por antecipação, o fruto da ação de seu filho Jesus, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. A mãe foi a primeira a tirar partido da missão do Filho. A santidade do Filho Jesus santificou todo o ser da mãe Maria, desde que fora concebida.
A proclamação do anjo "Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo" fundamenta a total santidade de Maria. Sendo cheia de graça, nela não podia haver espaço para o pecado e para a infidelidade a Deus. E sua existência, desde o início, só podia ser total comunhão com Deus. Por outro lado, toda a vida de Maria foi marcada pela pessoa de Jesus, a quem estaria ligada desde o momento do anúncio da encarnação. A concepção imaculada é, pois, mais uma maravilha da graça de Deus na vida de Maria.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
segunda-feira, 24 de março de 2014
Atlético vence o América-MG e amplia vantagem
Galo fez 4 a 1 e deu grande passo para chegar à final do Campeonato Mineiro 2014
América-MG e Atlético realizaram na tarde deste domingo o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro. Diante de um público pequeno no Horto, o ´ex-clássico´ das multidões terminou com a vitória do Galo, que aumentou ainda mais a vantagem para o jogo da volta, também no Independência, no próximo domingo. Com três participações diretas, Neto Berola foi o grande destaque do jogo, vencido pelo Galo por 4 a 1.
O clássico começou antes mesmo do apito inicial. Por conta de dores no joelho esquerdo, Ronaldinho Gaúcho foi vetado pelo departamento médico atleticano e Guilherme foi escalado para compor o meio campo ofensivo do Galo.
Galo constrói placar no primeiro tempo
Jogando de branco, o Atlético apresentou um ritmo bastante diferente daquele apresentado diante do Nacional, na última quarta-feira, pela Libertadores. A comprovação veio logo no primeiro minuto de jogo. Responsável pelas bolas paradas na ausência de Ronaldinho, Diego Tardelli cobrou falta na intermediária direita, Dátolo fez o desvio e o argentino Otamendi balançou as redes após a bola bater na trave e passear sob a linha.
Mesmo imprimindo uma maior posse de bola, o Atlético esbarrava nas boas defesas do arqueiro do Coelho. Aos 20 minutos, em ótima triangulação de Tardelli, Marcos Rocha e Guilherme, o goleiro Matheus impediu com o pé o segundo gol atleticano, desviando para escanteio a finalização rasteira do meia. O goleiro americano ainda evitaria mais um gol do Galo em um chute perigoso de Dátolo e na cabeçada de dentro da área de Leonardo Silva.
Ainda antes do intervalo, no entanto, o Galo mataria a partida, contando com a boa participação de Neto Berola, até então se destacando mais pela marcação do adversário. Aos 36 minutos, o velocista passou por Elsinho e cruzou para Jô aumentar o marcador. Quatro minutos mais tarde, Berola sofreu pênalti do goleiro Matheus, bem cobrado por Guilherme, que marcou o terceiro gol do Galo.
Semelhante ao primeiro tempo, o Atlético mal esperou começar a nova etapa de jogo para ampliar o marcador. Aos dois minutos, Dátolo cruzou pela esquerda e Neto Berola, sem sair do chão, apareceu no meio da defesa para cabecear no canto de Matheus. 4 a 0. Bastante ovacionado, Berola deixaria o campo de jogo um pouco mais tarde, para a entrada de Marion.
Com o placar confortável, Paulo Autuori ainda promoveu a entrada de Alex Silva. A saída de Diego Tardelli permitiu que Dátolo fosse adiantado para o meio, posição original do jogador. Marcos Rocha e Leonardo Silva, pendurados antes da partida, também aproveitaram a folga no marcador para ´forçar´ o terceiro cartão e chegarem à eventual final zerados.
Acomodado com a goleada, o Atlético deixou o América crescer, e após algumas tentativas, o Coelho chegou ao gol de honra. Já no final da partida, Gilson cruzou da esquerda e Tchô subiu sozinho para marcar o único gol alviverde no Independência. Nada que atrapalhasse a boa partida atleticana e a ótima vantagem para o jogo da volta, na semana que vem.
FICHA TÉCNICA
AMÉRICA-MG 1 x 4 ATLÉTICO
AMÉRICA-MG
Matheus; Elsinho, Lula, Leandro Guerreiro e Gilson; Diego Henrique (Elvis - Intervalo), Andrei Girotto, Willians (Betinho - 31´/2ºT) e Tchô; Ricardinho e Obina (César Lucena - 15´/2ºT). Técnico: Moacir Junior.
ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Dátolo; Josué, Leandro Donizete (Claudinei - Intervalo); Diego Tardelli (Alex Silva - 23´/2ºT), Ronaldinho e Neto Berola (Marion - 11´/2ºT); Jô. Técnico: Paulo Autuori.
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data-Hora: 23/3/2014 - 16h
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira
Auxiliares: Celso Luiz da Silva e Wesley Moreira de Carvalho
GOLS: Otamendi, 1´/1ºT (0-1); Jô, 35´/1ºT (0-2); Guilherme, 40´/1ºT (0-3); Neto Berola, 2´/2ºT (0-4)
Cartões amarelos: Willians, Ricardinho (AME), Marcos Rocha, Leonardo Silva (CAM).
Lance/domtotal.com
Há risco de guerra entre Ucrânia e Rússia
Tropas russas estariam prontas para atacar a Ucrânia "a qualquer momento". |
Tropas russas estariam prontas para atacar a Ucrânia "a qualquer momento".
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Dechtchitsa, denunciou que há uma concentração de tropas russas na fronteira oriental do país. Segundo ele, aumentou o risco de uma guerra com a Rússia.
Na avaliação de Dechtchitsa, a situação é ainda "mais explosiva" do que há uma semana. Segundo ele, se as tropas russas invadirem a Ucrânia a partir das regiões orientais, será difícil impedir uma reação dos ucranianos. O ministro ucraniano ainda acrescentou que a Ucrânia não sabia o que o presidente russo, Vladimir Putin, "tinha em mente e que iria decidir".
Mesmo diante da avaliação, Dechtchitsa assegurou que Kiev irá recorrer a "todas as medidas diplomáticas e sanções econômicas e financeiras para parar os russos".
O secretário do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa, Andrii Paroubii, que falava na Praça da Independência, em Kiev, onde vários ucranianos se reuniram em protesto, anunciou que as tropas russas estão prontas para atacar a Ucrânia "a qualquer momento".
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, declarou que Moscou "respeita todos os acordos internacionais sobre a limitação do número de militares nas zonas fronteiriças da Ucrânia".
Agência Brasil/domtotal.com
Evangelho do dia 24/03/2014
Lc 4,24-30
E acrescentou: “Em verdade, vos digo que nenhum profeta é aceito na sua própria terra. Ora, a verdade é esta que vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e uma grande fome atingiu toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado o profeta Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. [...]”. Ao ouvirem estas palavras, na sinagoga, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de empurrá-lo para o precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Oração
Pai, que eu saiba acolher Jesus e reconhecê-lo como de Filho de Deus, de modo a tornar-me beneficiário de seu ministério messiânico.
Comentários
Vocação do profeta
O evangelho de hoje é parte do discurso programático de Jesus (Lc 4,16-30), na sinagoga de Nazaré. Trata-se da resposta de Jesus à incredulidade e resistência dos seus concidadãos. A evocação dos episódios dos profetas Elias e Eliseu permite estabelecer um paralelo entre Israel e Nazaré. Nazaré passa a ser protótipo da rejeição de Jesus por parte de todo Israel. Uma das temáticas dominantes de toda a primeira parte do evangelho de Lucas é a identidade de Jesus. Jesus é verdadeiro profeta num duplo sentido: é homem de Deus que recebe dele sua missão, e porque é rejeitado. A rejeição é um critério que permite verificar a autenticidade de sua vocação profética. A perseguição, a incompreensão, a vida ameaçada são alguns dos traços presentes na vida de todo verdadeiro profeta. Para se manter fiel à missão recebida de Deus, é preciso colocar-se inteiramente nas mãos do Senhor. Por isso, não há nada, nem mesmo a ameaça de morte, nem ninguém que possa impedir Jesus de prosseguir o seu caminho e realizar a vontade do Pai.
Carlos Alberto Contieri, sj
Comentário do Evangelho
A DUREZA DE CORAÇÃO
A reação dos habitantes de Nazaré, diante da pregação de Jesus, foi de aberta rejeição. Foi tal o desprezo pelas palavras do Mestre, que eles decidiram eliminá-lo lançando-o de um precipício.
É possível imaginar a decepção de Jesus, diante da rejeição de seus conterrâneos. Ele tentou compreender a situação, rememorando as experiências de profetas do passado que, rejeitados por seu povo, foram bem acolhidos pelos estrangeiros. Assim aconteceu com Elias: num tempo de seca e fome, beneficiou uma mulher estrangeira, da terra dos sidônios. O mesmo sucedeu com Eliseu: curou da lepra um general sírio, ao passo que, em Israel, essa doença vitimava muitas pessoas.
A conclusão de Jesus foi clara: já que o povo de sua cidade insistia em não lhe dar atenção, ele sentiu-se obrigado a ir em busca de quem estivesse disposto a acolhê-lo. Aos duros de coração, no entanto, só restava o castigo.
Longe de nós seguirmos o exemplo do povo de Nazaré. Jesus quer encontrar, em nós, abertura para acolhê-lo e disponibilidade para converter-nos. Ninguém é obrigado a aceitar este convite. Entretanto, fechar-se para Jesus significa recusar a proposta de salvação que ele, em nome do Pai, veio nos trazer.
Oração
Espírito de docilidade, abre meu coração para aceitar o convite à conversão, que Jesus me dirige, em nome do Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
sexta-feira, 21 de março de 2014
Cruzeiro empata com o Defensor e se complica
Raposa abre 2 a 0, mas cede a igualdade aos uruguaios aos 48 minutos do segundo tempo
O Cruzeiro apenas empatou com o Defensor Sporting (URU) por 2 a 2, no Mineirão, pela quarta rodada do grupo 5 da Copa Libertadores. Com apenas quatro pontos, o atual campeão brasileiro, vaiado pelos torcedores que foram ao Gigante da Pampulha, fica mais distante da classificação para as oitavas de final.
A ansiedade e a tensão tomaram conta do primeiro tempo. Os sentimentos tomaram conta sobretudo das cadeiras do estádio. A pressa dos jogadores da Raposa para resolver o jogo acabou atrapalhando e a etapa inicial foi marcada por muito equilíbrio. Fábio e Campaña se destacaram ao fazerem ótimas defesas.
O nervosismo foi tão grande que, apenas em 45 minutos, o árbitro argentino Mauro Vigliano aplicou quatro cartões amarelos e, após confusão entre as duas equipes, expulsou o volante Nilton, do Cruzeiro, e o zagueiro Matías Malvino, do Defensor Sporting.
O clima ficou mais ameno somente nos momentos finais do primeiro tempo. Éverton Ribeiro cobrou falta magistral e acertou o ângulo direito do goleiro Martín Campaña. O golaço do craque acendeu a torcida e deu mais tranquilidade ao time em campo.
Na volta do intervalo, ambos os times foram modificados e reforçaram a marcação. O gol nos segundos finais da etapa anterior tranquilizou a equipe comandada por Marcelo Oliveira. Dominando a partida, a Raposa precisou de apenas 17 minutos para ampliar o placar. Júlio Baptista foi o responsável por fazer uma pintura.
Gedoz, o carrasco
Com boa vantagem no marcador, o Cruzeiro parecia muito próximo da vitória. Entretanto, pouco tempo depois do gol anotado pelo camisa 10 celeste, o brasileiro Felipe Gedoz invadiu a área adversária e balançou a rede defendida por Fábio. Ele já havia marcado os dois da vitória por 2 a 0 sobre a Raposa no Uruguai.
Apesar do gol uruguaio, o Cruzeiro seguiu em superioridade no compromisso. Júlio Baptista e Willian, substituto de Éverton Ribeiro, incomodaram bastante Martín Campaña. O goleiro do Defensor Sporting tornou-se um dos principais nomes do embate.
Quando tudo parecia decidido, aos 48 minutos da etapa complementar, o zagueiro Zeballlos colocou tudo em igualdade e deixou o Cruzeiro com dificuldades para se classificar.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 2 X 2 DEFENSOR SPORTING (URU)
CRUZEIRO
Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Éverton Ribeiro (Willian – 23’/2ºT) e Ricardo Goulart (Elber – 45’/2ºT); Dagoberto (Rodrigo Souza – Intervalo) e Júlio Baptista. Técnico: Marcelo Oliveira.
DEFENSOR SPORTING (URU)
Martín Campaña; Emilio Zeballos, Nicolás Correa, Matías Malvino e Robert Herrera; Federico Gino, Andrés Fleurquin (Juan Carlos Amado – 37’/2ºT), Mathías Cardaccio e Giorgian De Arrascaeta; Felipe Gedoz (Gastón Silva – 30’/2ºT) e Matías Alonso (Adrián Luna – Intervalo). Técnico: Fernando Curuchet.
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data-hora: 20/3/2014 – às 22h
Árbitro: Mauro Vigliano (ARG)
Assistentes: Diego Bonfa (ARG) e Javier Uziga (ARG)
Público: 39.883 presentes
Gol: Éverton Ribeiro – 49’/1ºT (1-0); Júlio Baptista – 17’/2ºT (2-0); Felipe Gedoz – 20’/2ºT (2-1); Emilio Zeballos – 48’/2ºT (2-2)
Cartões amarelos: Dagoberto, Bruno Rodrigo (CRU); Emilio Zeballos, Nicolás Correa (DEF)
Cartões vermelhos: Nilton (CRU) e Matías Malvino (DEF)
Lance/domtotal.com
Evangelho do dia 21/03/2014
Mt 21,33-43.45-46
“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou nela um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou os seus servos aos agricultores para receber seus frutos. [...] Por fim, enviou-lhes o próprio filho, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Os agricultores, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e tomemos posse de sua herança!’ [...] Por isso vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e entregue a um povo que produza frutos”. [...].
Oração
Pai, no teu imenso amor, jamais perdes a esperança de ver realizado o teu projeto de salvação. Que eu me deixe tocar por teus apelos e me converta
Comentários
Forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus.
A parábola não é o retrato fiel da realidade. Ela visa transmitir uma mensagem cuja finalidade é levar a compreender o mistério de Deus e adequar o comportamento do homem de fé com o desígnio salvífico de Deus. No Antigo Testamento, a vinha é símbolo do povo de Deus, povo que Deus criou e escolheu e que cuida com amor (cf. Is 5,1-7). Entre os membros do povo de Deus, há aqueles que Deus escolheu para, em nome do Senhor, cuidarem e protegerem o povo que a Deus pertence. A parábola denuncia, em primeiro lugar, aqueles que, ao invés de cuidarem do povo, querem se apossar da vinha do Senhor. Para isso, rejeitaram todos os que foram enviados por Deus para alertá-los. É uma menção ao fim trágico de muitos profetas. Em segundo lugar, e essa é a intenção mais importante da parábola, faz o leitor compreender que a morte de Jesus foi premeditada e é fruto da ganância, da maldade deliberada (cf. vv. 38-39). Apesar do v. 42, a parábola não possui um juízo condenatório; ela é, isso sim, um forte apelo a reconhecer em Jesus o dom de Deus, a viver em conformidade com esse dom e, nele, produzir bons frutos.
Carlos Alberto Contieri,sj
Comentário do Evangelho
DEUS NÃO SE DEIXA VENCER
A história de Israel, que se desenrolou como uma espécie de luta entre Deus e o povo eleito, é como que a parábola de toda história humana. Enquanto Deus se empenha em salvar a humanidade, esta insiste em caminhar para a condenação. Ele vai lhe apresentando os meios necessários para que se salve, mas o ser humano continua destruindo a obra divina. Deus confia na conversão do coração humano; este, no entanto, frustra, continuamente, a confiança divina.
Apesar disto, o Pai mostra-se sobremaneira paciente. O primeiro gesto de rebeldia do ser humano seria suficiente para merecer a punição. Afinal, ele é quem tem uma dívida de gratidão para com Deus. Criado com todo o carinho, fora-lhe dadas as condições para viver em comunhão com o Criador e com os demais seres humanos. Dele se esperava frutos de amor e de justiça. No entanto, seu coração perverteu-se, levando-a a se rebelar contra Deus. Até mesmo Jesus, que representa o gesto supremo da boa-vontade divina de salvar o ser humano, acabou sendo crucificado.
Ao ressuscitar seu Filho, o Pai estabeleceu-o como sinal de seu amor pela humanidade. Sempre que o ser humano quiser voltar-se para Deus, pode contar com Jesus. Aquele que fora rejeitado pelo ser humano, o Pai constituiu-o como "pedra angular" da salvação.
Oração
Espírito de sensatez, não permitas jamais que eu me rebele contra o amor do Pai, que quer a minha salvação e espera de mim docilidade a seus apelos de conversão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
quinta-feira, 20 de março de 2014
Atlético só empata em casa com o Nacional
Ronaldinho Gaúcho bate dois pênaltis, mas perde um em noite de futeboil muito ruim do Galo
O Atlético não passou do empate em 1 a 1 com o Nacional (PAR) jogando no estádio Independência nesta quarta-feira. O time mineiro começou bem, teve pênalti desperdiçado por Ronaldinho Gaúcho, que se redimiu ao abriu o placar com outro pênalti em seguida. Mas após levar o empate e perder Fernandinho machucado no fim do primeiro tempo, o jogo desandou e o Galo só dependeu da vontade dos jogadores, que não foi suficiente. Com o placar, os mineiros foram a oito pontos e mantiveram a liderança do Grupo 4 da Copa Libertadores da América.
O jogo
O Galo começou forte. Já no segundo minuto de jogo, Fernandinho chegou pela esquerda e cruzou para o atacante Jô, que chutou por cima do gol. Aos cinco minutos o Galo tomou um pequeno susto. Sem muitas chances de se aproximar da área atleticana, Bareiro arriscou chute do meio de campo.
O Atlético pressionava. Aos 12 minutos, Tardelli recebeu a bola, adiantou de cabeça e foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Melgajero. O árbitro marcou o pênalti. Ronaldinho Gaúcho bateu no canto direito, mas o goleiro Don defendeu o chute.
Aos 18 minutos o juiz marcou outro pênalti após Melgajero colocar a mão na bola para defender falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho. O capitão não se intimidou com o primeiro pênalti perdido bateu novamente, desta vez com sucesso. O goleiro Don acertou o canto de novo, mas a bola passou por baixo do seu corpo.
Com a vitória parcial por 1 a 0, o Atlético relaxou e começou a dar mais espaços para o Nacional. Aos 26 o goleiro Vitor foi corajoso e saltou nos pés de Benitez para tirar a bola do atacante que, após tabelar com Riveros, ficou de cara para o gol.
Aos 35 o Nacional tocou bola na frente da área do Galo até Melgarejo tentar jogada individual e ser derrubado. O volante Riveros cobrou com maestria no ângulo direito de Vitor, que nem foi para a bola.
Além do gol, o Galo perdeu o atacante Fernandinho, que sentiu dores na coxa após levar uma pancada e foi substituído por Neto Berola. Sem ele, o time se perdeu e não acertava a ligação entre o meio de campo e o ataque.
O Nacional gostou do jogo e no fim do primeiro tempo deu sufoco nos mineiros em dois lances perigosos pela direita.
Pouco futebol
O treinador Paulo Autuori arriscou e tirou volante Pierre para a entrada do atacante Guilherme. O Galo pressionou. Jô fez gol impedido, anulado corretamente pela arbitragem, o Galo tentou com as bolas cruzadas na área, mas não conseguiu a vitória.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO X NACIONAL (PAR)
ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Dátolo; Pierre (Guilherme – 37’/2ºT), Josué (Leandro Donizete – 21’/2ºT), Diego Tardelli e Ronaldinho; Fernandinho (Neto Berola – 36’/1ºT) e Jô. Técnico: Paulo Autuori.
NACIONAL (PAR)
Don, Coronel, Balbuena, Cáceres e Mendoza; Riveros, Torales, Orue e Melgarejo (Martinez – 38’/2ºT); Benítez (Piris - 19’/2ºT) e Bareiro (Julio Santa Cruz 8’/2ºT)). Técnico: Gustavo Morinigo.Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data-hora: 19/3/2014 – às 19h45
Árbitro: Omar Ponce (EQU)
Assistentes: Carlos Herrera (EQU) e Luis Vera (EQU)
Cartões amarelos: Melgajero (NAC); Jô, Leonardo Silva (ATL)
Gols: Ronaldinho 19´/1ºT (1-0); Riveros 36’/1ºT (1-1)
Lance/domtotal.com
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