Aqui vou expor fatos corriqueiros de meu dia a dia. Notícias e textos de cunho religioso. Espero que algum destes possa de alguma forma lhe ajudar. Ou pelo menos, auxiliar em boas gargalhadas.
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quinta-feira, 31 de maio de 2012
Evangelho do dia (31/05/2012)
Maria visita Isabel
Lc 1,39-56
Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva!
De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim.
O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações.
Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles.
Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições.
Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias.
Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
Lc 1,39-56
Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva!
De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim.
O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações.
Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles.
Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições.
Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias.
Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
Comentário do Evangelho
Encontro das duas mães
Lucas faz as narrativas paralelas dos anúncios do anjo e dos nascimentos de Jesus e de João Batista. Com isto ele destaca a íntima relação entre a missão de João Batista e a missão de Jesus. João Batista significa a ruptura com a religião do Templo e da Lei, e Jesus, na esteira desta ruptura, significa a inauguração dos novos tempos da manifestação da misericórdia e do amor paternal de Deus.
Nesta narrativa da visitação de Maria a Isabel, com o encontro das duas mães, fica realçada a subordinação do menino no ventre de Isabel ao menino no ventre de Maria. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, trazendo Jesus em seu ventre, seu menino pulou de alegria.
Maria é bem-aventurada por trazer consigo aquele que renova o mundo.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
Lucas 1,39-56
A fé eclesial, contemplando Maria a partir do Mistério Pascal de Jesus, professa que ela, no término de sua caminha terrestre, foi elevada ao céu. A Igreja fala em assunção, ou seja, Maria foi assumida por Deus e colocada na glória celeste. Trata-se da ação de Deus fazendo grandes coisas na vida da mãe do Salvador. Não uma ação isolada, e sim, o ápice de uma sucessão de graças na vida de quem foi cheia de graça.
A assunção de Maria brotou da Ressurreição de Jesus. É como se Maria tivesse seguido o caminho novo de acesso ao Pai, aberto pelo Filho Jesus. Deus, de certo modo, antecipou em Maria o que haveria de ser o destino de toda a humanidade. A Ressurreição de Jesus foi penhor de ressurreição para todo ser humano. Em Maria, isto já se fez realidade.
A assunção situa-se no contexto da fé de Maria. Ela havia proclamado que Deus exalta os humildes e destrói a segurança dos soberbos. Sua vida caracterizou-se pela humildade e pelo espírito de serviço. Ela se sabia serva humilde do Senhor, transcorrendo sua vida no escondimento. A condição de mãe do Messias não a tornou orgulhosa e cheia de si. A Maria exaltada na assunção foi a mulher humilde e servidora. Deus levou para junto de si a mulher cuja vida transcorrera em total comunhão com ele. A assunção, por conseguinte, consistiu na radicalização de uma experiência constante na vida de Maria.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Luiz Meneghin — Brasileiro no America's Got Talent
Luiz Meneghin, brasileiro nascido em São Paulo, vive há 19 anos nos Estados Unidos e tem um sonho — cantar ópera profissionalmente.
O jornal "The Salt Lake Tribune" o coloca como "o Susan Boyle" da nova temporada do America's Got Talent, que estreou segunda-feira (14/05/2012) e vai ao ar às segundas e terças pela emissora NBC. Alguns já garantem que Luiz estará entre os finalistas.
As audições continuam ao longo do país e Luiz voltará a aparecer na segunda fase do programa, em Las Vegas, para se apresentar mais uma vez à frente dos jurados.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Bruno ganha liberdade condicional
O juiz Wagner Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais de Contagem, deferiu a progressão do regime fechado para semiaberto e o livramento condicional do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza. A decisão refere-se ao processo de execução da pena a que o goleiro foi condenado no Rio de Janeiro, por lesão corporal, cárcere privado e constrangimento ilegal de Eliza Samudio, sua ex-amante.
Bruno já cumpriu mais de um sexto da pena imposta no Rio de Janeiro. Além disso, apresentou bom comportamento na prisão e era réu primário à época da condenação. Por esses motivos, o jogador obteve o direito de pleitear a progressão da pena.
Apesar da decisão favorável, o goleiro vai continuar preso em razão do mandado de prisão expedido pelo Tribunal do Júri de Contagem, no processo em que o goleiro é acusado do homicídio de Eliza Samudio.
Um dos advogados que defende o jogador, Rui Pimenta disse que aguarda julgamento de pedido de habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele aguarde o julgamento da acusação de homicídio em liberdade.
"Agora só depende do STF. O que é um absurdo é o fato de ele ter ficado dois anos preso por uma prisão preventiva, que, pela lei, tem que durar no máximo 180 dias. Isso é constrangedor. Mas estamos certos de que o STF vai dar a liberdade condicional", disse o advogado em entrevista ao Lance.
A liminar do habeas corpus com pedido de soltura do goleiro foi indeferida em dezembro do ano passado pelo ministro Ayres Brito.
Fonte: Redação DomTotal
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EM TRES LOCAIS ONDE ELE APARECE
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Proteína de lagarta pode regenerar tecido humano, aponta estudo
Pesquisadores do Instituto Butantan descobriram que uma proteína encontrada em lagartas pode ajudar na cicatrização e regenerar tecidos do corpo humano. De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, a descoberta deve auxiliar no tratamento de diversas doenças degenerativas, além da asma, do diabetes e de queimaduras.
Em entrevista à Agência Brasil, a diretora do laboratório de bioquímica e biofísica do instituto onde a pesquisa foi desenvolvida, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, afirmou que essa descoberta foi constatada após anos de estudo acerca da lagarta Lonomia. “No Sul do Brasil, essa lagarta é o motivo de acidentes em pessoas e esses acidentes geram problema de coagulação e hemorragias, podendo até ocasionar hemorragia cerebral e levar ao óbito”, comentou. Esta foi a razão para que os pesquisadores desenvolvessem o estudo, na tentativa de descobrir qual era o mecanismo de ação do veneno.
Na segunda etapa da pesquisa, foram verificados outros componentes do veneno. Os estudiosos notaram que a proteína da lagarta, encontrada inicialmente nos extratos dos espinhos, protege as células da morte e estimula a produção de moléculas importantes na regeneração. “Ela [proteína] também aumenta a capacidade metabólica da célula, ou seja, sua energia, fazendo com que o processo seja mais rápido”, explicou Ana Marisa.
Durante o estudo, os pesquisadores perceberam que, ao usar a proteína, a cicatrização em animais ocorreu 40% mais rápida, sem a formação de queloides (espécie de calombo ou ranhuras). Outra aplicação dessa substância seria no combate às rugas. “Acreditamos que ela [proteína] também possa ser utilizada como um dermocosmético, ajudando como um antienvelhecimento”, frisou a diretora.
Até o momento, a substância foi aplicada em animais portadores de asma e úlceras diabéticas, e os primeiros resultados demonstraram a eficiência do medicamento na cicatrização do local afetado.
O medicamento ainda será testado em humanos. “Acreditamos que, se bem trabalhado, em um ano devemos ter resultados suficientes de segurança para depois podermos começar testes clínicos”, constatou. Segundo Ana Marisa, a indústria farmacêutica estima que, no máximo em quatro anos, esse medicamento possa ser comercializado e usado em humanos
Durante o estudo, os pesquisadores perceberam que, ao usar a proteína, a cicatrização em animais ocorreu 40% mais rápida, sem a formação de queloides (espécie de calombo ou ranhuras). Outra aplicação dessa substância seria no combate às rugas. “Acreditamos que ela [proteína] também possa ser utilizada como um dermocosmético, ajudando como um antienvelhecimento”, frisou a diretora.
Até o momento, a substância foi aplicada em animais portadores de asma e úlceras diabéticas, e os primeiros resultados demonstraram a eficiência do medicamento na cicatrização do local afetado.
O medicamento ainda será testado em humanos. “Acreditamos que, se bem trabalhado, em um ano devemos ter resultados suficientes de segurança para depois podermos começar testes clínicos”, constatou. Segundo Ana Marisa, a indústria farmacêutica estima que, no máximo em quatro anos, esse medicamento possa ser comercializado e usado em humanos
domtotal.com
Evangelho do dia (30/05/2012)
Honrarias? Ou critérios do Reino?
Mc 10,32-45
Jesus e os discípulos iam pela estrada, subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse:
- Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não-judeus. Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Depois Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, queremos lhe pedir um favor.
- O que vocês querem que eu faça para vocês? - perguntou Jesus.
Eles responderam:
- Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda.
Jesus respondeu:
- Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado?
Eles disseram:
- Podemos.
Então Jesus disse:
- De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse:
- Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.
Oração
Pai, a exemplo de Jesus, transforma-me em servidor de meus semelhantes, e não me deixes ter medo de colocar minha vida a serviço de quem precisa de mim.
Mc 10,32-45
Jesus e os discípulos iam pela estrada, subindo para Jerusalém. Ele caminhava na frente, e os discípulos, espantados, iam atrás dele; as outras pessoas que iam com eles estavam com medo. Então Jesus chamou outra vez os discípulos para um lado e começou a falar sobre o que ia acontecer com ele. Jesus disse:
- Escutem! Nós estamos indo para Jerusalém, onde o Filho do Homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos não-judeus. Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Depois Tiago e João, filhos de Zebedeu, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, queremos lhe pedir um favor.
- O que vocês querem que eu faça para vocês? - perguntou Jesus.
Eles responderam:
- Quando o senhor sentar-se no trono do seu Reino glorioso, deixe que um de nós se sente à sua direita, e o outro, à sua esquerda.
Jesus respondeu:
- Vocês não sabem o que estão pedindo. Por acaso vocês podem beber o cálice que eu vou beber e podem ser batizados como eu vou ser batizado?
Eles disseram:
- Podemos.
Então Jesus disse:
- De fato, vocês beberão o cálice que eu vou beber e receberão o batismo com que vou ser batizado. Mas eu não tenho o direito de escolher quem vai sentar à minha direita e à minha esquerda. Pois foi Deus quem preparou esses lugares e ele os dará a quem quiser.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar zangados com Tiago e João. Então Jesus chamou todos para perto de si e disse:
- Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de todos. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.
Oração
Pai, a exemplo de Jesus, transforma-me em servidor de meus semelhantes, e não me deixes ter medo de colocar minha vida a serviço de quem precisa de mim.
Comentário do Evangelho
A vida a serviço do Reino de Deus
Os três evangelistas sinóticos registram três anúncios da Paixão feitos por Jesus a seus discípulos, ao longo da caminhada que empreendiam para Jerusalém. Em Marcos e Mateus, o segundo e o terceiro anúncio são seguidos de manifestações dos discípulos que aspiravam a posições privilegiadas, esperando que Jesus fosse a Jerusalém para conquistar o poder. Com isto se evidencia a incompreensão dos discípulos em relação à missão de Jesus, até os últimos momentos de seu ministério. O texto de hoje se refere ao terceiro anúncio da Paixão. Jesus revela que a característica do Reino não é o poder, mas sim o serviço e o amor.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
Marcos 10,32-45
Quanto mais os discípulos se aproximavam de Jerusalém, onde Jesus haveria de morrer e ressuscitar, tanto mais nutriam esperanças equivocadas a seu respeito. Uma falsa expectativa consistia em identificar Jesus com o Messias davídico, que estava para realizar a esperança popular de restauração do reino de Israel. Não lhes parecia haver mal algum em garantir logo os primeiros lugares na corte do futuro rei.
Jesus questionou esta mentalidade mundana descrevendo o Messias como servo e não como senhor, deslocando o eixo de sua ação da autoridade para o serviço. Os grandes do mundo fazem questão de impor-se sobre os demais e serem tratados como senhores. Eles se comportam como se fossem proprietários das pessoas, exigindo-lhes submissão. No contexto do Reino, as coisas se passam de forma muito diversa, revertendo os esquemas do mundo. Nele, a grandeza consiste em fazer-se servidor de todos e o ocupante do primeiro lugar será quem se predispuser a ser submisso a todos. Por conseguinte, quem é grande no Reino não coisifica seu semelhante. Ele vê no outro um irmão a quem é chamado a servir, com disponibilidade e generosidade.
A vida de Jesus, o Filho do Homem, ilustra seu ensinamento. Toda ela se definiu como serviço à humanidade, para resgatá-la do pecado. Ele não veio para ser servido.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
terça-feira, 29 de maio de 2012
Bullying contra menores pode resultar em quatro anos de prisão
Por Débora Zampier
Brasília - O grupo que discute o texto do novo Código Penal decidiu nesta segunda-feira (28) tipificar como crime a prática de bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente algum menor de idade, de forma intencional e continuada. O crime foi classificado como "intimidação vexatória" e poderá resultar em até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.
Quando o agressor tiver menos de 18 anos, o bullying será considerado ato infracional e, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o autor receberá medidas socioeducativas, como prestação de serviços, acompanhamento e internação.
Brasília - O grupo que discute o texto do novo Código Penal decidiu nesta segunda-feira (28) tipificar como crime a prática de bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente algum menor de idade, de forma intencional e continuada. O crime foi classificado como "intimidação vexatória" e poderá resultar em até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.
Quando o agressor tiver menos de 18 anos, o bullying será considerado ato infracional e, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o autor receberá medidas socioeducativas, como prestação de serviços, acompanhamento e internação.
Para que o crime seja tipificado, é preciso ficar provado que houve sofrimento da vítima a partir de uma pretensa superioridade do autor da violência.
O grupo também decidiu criminalizar a prática de stalking, que é perseguir alguém com ameaça à sua integridade física ou psicológica, invadindo sua privacidade ou liberdade. Classificado de ´perseguição obsessiva ou insidiosa´, o crime pode resultar de dois a seis anos de prisão.
Ainda entre as ameaças, a comissão de juristas decidiu aumentar a punição para o crime de constrangimento ilegal, o que afetará diretamente a atuação dos guardadores de carro irregulares. Apesar de o texto não destacar a atuação dos ´flanelinhas´, a adequação atingirá aqueles que ameaçarem donos de veículos como forma de obter dinheiro, que poderão pegar até quatro anos de prisão.
Caso a ameaça seja feita por mais de três pessoas, ou ainda se houver uso de arma de fogo, a pena pode chegar a seis anos e meio de prisão. O grupo entendeu, no entanto, que o simples fato de pedir dinheiro não é ilegal.
Os juristas definiram, ainda, que os médicos não podem obrigar pessoas maiores e capazes a fazer tratamento de saúde, como transplante de órgãos e transfusão de sangue. A mudança pretende atender a liberdade religiosa e a autonomia da vontade dos pacientes.
Nos crimes de sequestro, houve ajustes de penas: de um a quatro anos para sequestros simples, e até cinco anos se o sequestro tiver finalidades sexuais, se houver internação em casa de saúde ou se for praticado contra menores menores, idosos, companheiros, pais e filhos. A pena pode chegar a dez anos se o sequestro durar mais de seis meses. O crime de tratar pessoas como escravos recebeu pena de quatro a oito anos, que pode aumentar se houver violência ou tráfico de pessoas.
A comissão que elabora o anteprojeto do novo Código Penal no Senado foi formada em outubro do ano passado e deve concluir seu trabalho no próximo dia 25 de junho. Assim que o texto ficar pronto, começará a tramitar no Legislativo como um projeto de lei comum, que poderá ser alterado pelos parlamentares e pela Presidência da República.
O Código Penal brasileiro é de 1940, foi sancionado pelo então presidente Getúlio Vargas, e só teve alterações pontuais desde então. Com a chegada da Constituição de 1988 e com as crescentes mudanças na sociedade, o Legislativo decidiu revisar o texto, que hoje tem 361 artigos.
Fonte: Agência Brasil (domtotal.com)
Evangelho do dia (29/05/2012)
Seguir Jesus é seguir o Tudo
Mc 10,28-31
Aí Pedro disse:
- Veja! Nós deixamos tudo e seguimos o senhor.
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos, e muitos que agora são os últimos serão os primeiros.
Oração
Pai, dá-me a graça de entregar-me totalmente ao serviço do Reino, sem esperar outra recompensa além de saber-me amado por ti.
Mc 10,28-31
Aí Pedro disse:
- Veja! Nós deixamos tudo e seguimos o senhor.
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições. E no futuro receberá a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros serão os últimos, e muitos que agora são os últimos serão os primeiros.
Oração
Pai, dá-me a graça de entregar-me totalmente ao serviço do Reino, sem esperar outra recompensa além de saber-me amado por ti.
Comentário do Evangelho
Partilha e abundância para todos
O piedoso homem rico não quis abrir mão de sua riqueza e rejeitou a proposta de Jesus de ingresso na vida eterna (cf. 28 maio). Em contraposição, Marcos apresenta, em seguida, o testemunho de Pedro e dos discípulos que seguiam Jesus, embora vacilantes e sem bem entendê-lo. Jesus não responde diretamente às expectativas de Pedro e dos demais, mas dá uma resposta geral, dirigida a todos que efetivamente deixam tudo para segui-lo. Aquele que partilhar seus bens receberá cem vezes mais, agora, e a vida eterna que transcende o tempo. Nesta partilha dos bens temos uma versão, em termos econômicos, da partilha do pão na montanha, a partir da qual os pães se multiplicaram e houve abundância. Além do mais, o desapego às conservadoras tradições familiares, que reproduzem o sistema social de privilégios e dominação, proporciona o ingresso na grande família daqueles que fazem a vontade de Deus. Contudo, a adesão a Jesus e ao evangelho pode ser motivo da conquista da bem-aventurança da perseguição por causa do Reino.
No novo mundo possível e já em construção, não haverá exploração e miséria, mas sim compaixão, solidariedade, partilha e abundância para todos.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
Marcos 10, 28-31
A preocupação de Pedro e dos outros discípulos com a recompensa que haveriam de receber, por serem seguidores de Jesus, tem sua razão de ser. Eles haviam deixado para trás família, profissão, projetos pessoais, para seguir o chamado do Mestre. Quem haveria de garantir-lhes o sustento? Qual seria o futuro deles, já que não estava em jogo o recebimento de benefícios financeiros? A pobreza de Jesus não lhes permitia nutrir ilusões. Ele não podia dar o que não tinha. Segui-lo significava tornar-se pobre como ele.
A resposta de Jesus é compreensível à luz da experiência das primeiras comunidades cristãs. Estas conseguiram libertar-se do que possuíam, e se dispuseram a colocar tudo em comum, realizando uma efetiva comunhão de bens e de relações interpessoais. Por isso, quem aderia ao Senhor, mesmo desfazendo-se de seus bens, não corria o risco de ver-se na indigência. A própria comunidade viria em socorro de suas necessidades.
Em decorrência disto, quem se tornava discípulo, mesmo tendo deixado tudo, receberia, já neste mundo, o cêntuplo como recompensa, participaria dos bens comuns, e teria sempre alguém para acudi-lo, quando necessário.
O seguimento gratuito acaba sendo recompensado. Não segundo os esquemas mundanos de acumulação de bens, mas conforme o esquema de partilha, característico do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Inscrições para o Enem começam hoje pela internet
Por Amanda Cieglinski
Brasília - Estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 poderão se inscrever a partir das 10h de hoje (28). O prazo termina em 15 de junho e as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro.
No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições. Desde 2009, o Enem ganhou importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. O Enem também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior e de financiamento público, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas de estudo no exterior do Ciência sem Fronteira.
A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento, que deverá ser feito até 20 de junho por meio do boleto que será gerado durante a inscrição. Para 2012, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) anunciou mudanças nos critérios de correção da redação com o objetivo de tornar o processo mais objetivo e reduzir a margem de erros.
O edital com todos os detalhes do Enem 2012 foi publicado sexta-feira (25) no Diário Oficial da União. No primeiro dia do exame, sábado, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No domingo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro.
Brasília - Estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 poderão se inscrever a partir das 10h de hoje (28). O prazo termina em 15 de junho e as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro.
No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições. Desde 2009, o Enem ganhou importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. O Enem também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior e de financiamento público, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas de estudo no exterior do Ciência sem Fronteira.
A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento, que deverá ser feito até 20 de junho por meio do boleto que será gerado durante a inscrição. Para 2012, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) anunciou mudanças nos critérios de correção da redação com o objetivo de tornar o processo mais objetivo e reduzir a margem de erros.
O edital com todos os detalhes do Enem 2012 foi publicado sexta-feira (25) no Diário Oficial da União. No primeiro dia do exame, sábado, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No domingo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro.
Fonte: Agência Brasil (domtotal.com)
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OBS.: LEMBRAR DE INCREMENTAR O VALOR DE SPOILER EM:
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Pobreza se combate com mais direitos humanos
970 milhões de pessoas no mundo dormem todas as noites com fome
Por Neena Bhandari
Os direitos humanos devem estar no centro das políticas de desenvolvimento e de luta contra a pobreza, que já afeta mais de dois bilhões de pessoas no mundo, afirma a ativista Irene Khan. A pobreza é uma das piores violações dos direitos básicos, argumenta em seu livro “The Unheard Truth: Proverty and Human Rights” (A verdade que não é ouvida: pobreza e direitos humanos) sobre reflexões pessoais e estudos de casos.
Morre uma mulher por minuto durante a gravidez e o parto, um bilhão de pessoas vivem em assentamentos precários, pelo menos 970 milhões dormem todas as noites com fome, 2,5 bilhões não têm acesso a serviços sanitários adequados e 20 mil crianças morrem de desnutrição.
Morre uma mulher por minuto durante a gravidez e o parto, um bilhão de pessoas vivem em assentamentos precários, pelo menos 970 milhões dormem todas as noites com fome, 2,5 bilhões não têm acesso a serviços sanitários adequados e 20 mil crianças morrem de desnutrição.
Khan esteve na localidade australiana de Utopia, onde vivem cerca de 45 mil indígenas. Ali denunciou as lamentáveis condições de vida dessas comunidades, apesar de viverem em um dos países mais ricos do mundo. “Para um país que em matéria de direitos humanos está entre os três primeiros mais desenvolvidos e que, em comparação, saiu ileso da crise financeira mundial, esse nível de pobreza não tem desculpa, é inesperado e inaceitável”, afirmou.
Khan é a primeira mulher e a primeira asiática a dirigir uma das mais importantes organizações defensoras dos direitos humanos, o que faz desde 2001. Originária de Bangladesh, estudou direito na Universidade de Harvard (EUA). Recebeu vários reconhecimentos, como o prêmio da Fundação Sydney para a Paz, em 2006.
A secretária-geral da Anistia Internacional, com sede em Londres, criticou duramente a ideia de que a liberdade de mercado, o crescimento econômico, a maior assistência e o aumento do investimento sejam a panacéia para tudo. Por isso deseja que o debate sobre a pobreza se concentre também na luta contra as privações, a exclusão, a insegurança e a falta de poder.
A senhora diz que a solução para a pobreza não pode ser apenas econômica. Acredita que é necessário mudar a concepção sobre o problema para desenhar outras políticas e poder combatê-la mais eficientemente?
Vemos que a discriminação, a insegurança, o fato de não ter voz, a impotência dos pobres e a falta de serviços básicos desempenham um papel muito importante. Esses problemas estão relacionados com os direitos humanos, por isso é necessário incorporá-los na estratégia de luta contra a pobreza.
Em seu livro, critica os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Estima-se que esse ano há entre 55 milhões e 90 milhões de pessoas indigentes, acima das estimativas antes da recessão. No tocante aos direitos humanos representa uma barreira importante para cumprir as metas até 2015?
Os ODM têm algumas vantagens. São concretos e permitem que a comunidade internacional colabore para atender alguns dos problemas-chave do desenvolvimento. Mas seu ponto fraco é que não se reconhece que os direitos humanos desempenham um papel na luta contra a pobreza. Os ODM não atendem a questão da discriminação, da violência de gênero nem da participação das pessoas no processo de desenvolvimento. são questões-chave que se deve considerar para combater a pobreza.
Os ODM estão fracassando. Os governos falham, os países não conseguem cumprir as metas fixadas. Uma das razoes, embora não seja a única, é que não contemplam os direitos humanos. A Anistia Internacional acredita que os ODM serão mais efetivos se incorporarem uma perspectiva de direitos humanos. Trata-se do como, os objetivos se referem ao quê, mas não te dizem como fazê-lo, e os direitos humanos te dizem como.
A senhora explica em seu livro que quando as pessoas pobres não têm voz ficam excluídas e não podem sequer reclamar seus direitos mais básicos. Os países estão falhando?
No livro digo que devem ser respeitados os direitos econômicos, sociais e culturais, mas também os civis e políticos para se poder erradicar a pobreza. Nesse sentido, é preciso um governo disposto a assumir sua responsabilidade. Necessita-se de um sistema de governabilidade transparente e de um espaço para a participação das pessoas a fim de se conseguir uma efetiva estratégia de erradicação da pobreza.
O que pretende com seu livro em uma conjuntura na qual, devido à crise econômica mundial, há muitos mais pobres, inclusive nas nações em desenvolvimento?
Meu propósito é mudar o centro do debate e inserir a dimensão de direitos humanos e ressaltar que o fator econômico não é o único a ser considerado para definir a pobreza ou para combatê-la.
Setenta por cento das mulheres são pobres. O último informe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) diz que elas suportam a pior parte das consequências da mudança climática e são as mais prejudicadas e mais esquecidas no debate. Outro assunto muito importante para a senhora é o da mortalidade materna. Como pensa que esses problemas devem ser atendidos?
A mortalidade materna global quase não mudou desde o começo dos anos 90. Em quase das décadas pouco se avançou. Isso é uma tragédia. Meio milhão de mulheres morrem na flor da idade dando à luz, e não se trata de uma doença. A morte de uma mulher tem um impacto enorme na família. Outra vez, a razão pela qual é difícil reduzir a mortalidade materna é que está estreitamente vinculada ao status das mulheres, por serem menos importantes em muitas situações e pela sua incapacidade para receber atenção médica.
Os sistemas de saúde têm de considerar a opinião das mulheres e ser sensíveis com a diversidade cultural e estar onde elas estiverem. Nas áreas rurais, em especial, deve haver assistência às grávidas e especialistas em emergências obstétricas. Por fim, deve haver responsáveis. As mulheres devem poder pressionar os políticos para que deem assistência médica.
A senhora visitou uma localidade que, ironicamente, se chama Utopia, na australiana Província do Norte. Ficou impressionada de ver pessoas tão pobres em um país industrializado? O que devem fazer países como a Austrália para atender as populações indígenas?
De fato, fiquei horrorizada porque não há nenhum motivo para estarem vivendo nessas condições. É um país rico, com recursos e oportunidades e as pessoas não precisam viver dessa forma. O governo australiano criou planos como o “Reduzindo a brecha” e lhe destinou muitos recursos. A ministra (de Assuntos Indígenas, Jenny Macklin) descreveu todas as iniciativas que inclui, mas o fator-chave em que se deveria dar maior ênfase é na participação das próprias pessoas e das comunidades implicadas no desenho dos projetos.
O que pensa do papel dos meios de comunicação? Acredita que contribuem com uma cobertura justa e imparcial divulgando a causa dos pobres, ou acredita que agravam a situação?
O problema com a mídia é que as boas notícias não são notícias e por isso não divulgam os êxitos nem as historias de como algumas comunidades conseguiram melhorar sua situação. Isso não é coberto. A outra questão é que costumam buscar histórias sensacionalistas e, então, tendem a imprimir esse caráter a tudo. Em alguns casos, esses veículos também endemoninham os pobres ou as minorias e acabam consolidando o preconceito existente, em especial nas sociedades com antecedentes de serem injustas.
Seu livro tem um título convincente: “A verdade que não é ouvida: pobreza e direitos humanos”. O que significa “a verdade que não é ouvida”?
A verdade é que se sai da pobreza dando poder às pessoas e respeitando seus direitos humanos. Essa é a verdade, mas ninguém a ouve. A experiência mostra que os êxitos são obtidos quando há respeito pelos direitos das pessoas, quando elas têm poder e quando têm possibilidades de serem ouvidas e de defenderem seus direitos. Essa verdade não se ouve e ninguém escuta suas vozes.
Fonte: domtotal.com
Khan é a primeira mulher e a primeira asiática a dirigir uma das mais importantes organizações defensoras dos direitos humanos, o que faz desde 2001. Originária de Bangladesh, estudou direito na Universidade de Harvard (EUA). Recebeu vários reconhecimentos, como o prêmio da Fundação Sydney para a Paz, em 2006.
A secretária-geral da Anistia Internacional, com sede em Londres, criticou duramente a ideia de que a liberdade de mercado, o crescimento econômico, a maior assistência e o aumento do investimento sejam a panacéia para tudo. Por isso deseja que o debate sobre a pobreza se concentre também na luta contra as privações, a exclusão, a insegurança e a falta de poder.
A senhora diz que a solução para a pobreza não pode ser apenas econômica. Acredita que é necessário mudar a concepção sobre o problema para desenhar outras políticas e poder combatê-la mais eficientemente?
Vemos que a discriminação, a insegurança, o fato de não ter voz, a impotência dos pobres e a falta de serviços básicos desempenham um papel muito importante. Esses problemas estão relacionados com os direitos humanos, por isso é necessário incorporá-los na estratégia de luta contra a pobreza.
Em seu livro, critica os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Estima-se que esse ano há entre 55 milhões e 90 milhões de pessoas indigentes, acima das estimativas antes da recessão. No tocante aos direitos humanos representa uma barreira importante para cumprir as metas até 2015?
Os ODM têm algumas vantagens. São concretos e permitem que a comunidade internacional colabore para atender alguns dos problemas-chave do desenvolvimento. Mas seu ponto fraco é que não se reconhece que os direitos humanos desempenham um papel na luta contra a pobreza. Os ODM não atendem a questão da discriminação, da violência de gênero nem da participação das pessoas no processo de desenvolvimento. são questões-chave que se deve considerar para combater a pobreza.
Os ODM estão fracassando. Os governos falham, os países não conseguem cumprir as metas fixadas. Uma das razoes, embora não seja a única, é que não contemplam os direitos humanos. A Anistia Internacional acredita que os ODM serão mais efetivos se incorporarem uma perspectiva de direitos humanos. Trata-se do como, os objetivos se referem ao quê, mas não te dizem como fazê-lo, e os direitos humanos te dizem como.
A senhora explica em seu livro que quando as pessoas pobres não têm voz ficam excluídas e não podem sequer reclamar seus direitos mais básicos. Os países estão falhando?
No livro digo que devem ser respeitados os direitos econômicos, sociais e culturais, mas também os civis e políticos para se poder erradicar a pobreza. Nesse sentido, é preciso um governo disposto a assumir sua responsabilidade. Necessita-se de um sistema de governabilidade transparente e de um espaço para a participação das pessoas a fim de se conseguir uma efetiva estratégia de erradicação da pobreza.
O que pretende com seu livro em uma conjuntura na qual, devido à crise econômica mundial, há muitos mais pobres, inclusive nas nações em desenvolvimento?
Meu propósito é mudar o centro do debate e inserir a dimensão de direitos humanos e ressaltar que o fator econômico não é o único a ser considerado para definir a pobreza ou para combatê-la.
Setenta por cento das mulheres são pobres. O último informe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) diz que elas suportam a pior parte das consequências da mudança climática e são as mais prejudicadas e mais esquecidas no debate. Outro assunto muito importante para a senhora é o da mortalidade materna. Como pensa que esses problemas devem ser atendidos?
A mortalidade materna global quase não mudou desde o começo dos anos 90. Em quase das décadas pouco se avançou. Isso é uma tragédia. Meio milhão de mulheres morrem na flor da idade dando à luz, e não se trata de uma doença. A morte de uma mulher tem um impacto enorme na família. Outra vez, a razão pela qual é difícil reduzir a mortalidade materna é que está estreitamente vinculada ao status das mulheres, por serem menos importantes em muitas situações e pela sua incapacidade para receber atenção médica.
Os sistemas de saúde têm de considerar a opinião das mulheres e ser sensíveis com a diversidade cultural e estar onde elas estiverem. Nas áreas rurais, em especial, deve haver assistência às grávidas e especialistas em emergências obstétricas. Por fim, deve haver responsáveis. As mulheres devem poder pressionar os políticos para que deem assistência médica.
A senhora visitou uma localidade que, ironicamente, se chama Utopia, na australiana Província do Norte. Ficou impressionada de ver pessoas tão pobres em um país industrializado? O que devem fazer países como a Austrália para atender as populações indígenas?
De fato, fiquei horrorizada porque não há nenhum motivo para estarem vivendo nessas condições. É um país rico, com recursos e oportunidades e as pessoas não precisam viver dessa forma. O governo australiano criou planos como o “Reduzindo a brecha” e lhe destinou muitos recursos. A ministra (de Assuntos Indígenas, Jenny Macklin) descreveu todas as iniciativas que inclui, mas o fator-chave em que se deveria dar maior ênfase é na participação das próprias pessoas e das comunidades implicadas no desenho dos projetos.
O que pensa do papel dos meios de comunicação? Acredita que contribuem com uma cobertura justa e imparcial divulgando a causa dos pobres, ou acredita que agravam a situação?
O problema com a mídia é que as boas notícias não são notícias e por isso não divulgam os êxitos nem as historias de como algumas comunidades conseguiram melhorar sua situação. Isso não é coberto. A outra questão é que costumam buscar histórias sensacionalistas e, então, tendem a imprimir esse caráter a tudo. Em alguns casos, esses veículos também endemoninham os pobres ou as minorias e acabam consolidando o preconceito existente, em especial nas sociedades com antecedentes de serem injustas.
Seu livro tem um título convincente: “A verdade que não é ouvida: pobreza e direitos humanos”. O que significa “a verdade que não é ouvida”?
A verdade é que se sai da pobreza dando poder às pessoas e respeitando seus direitos humanos. Essa é a verdade, mas ninguém a ouve. A experiência mostra que os êxitos são obtidos quando há respeito pelos direitos das pessoas, quando elas têm poder e quando têm possibilidades de serem ouvidas e de defenderem seus direitos. Essa verdade não se ouve e ninguém escuta suas vozes.
"We Are the World - USA / Africa". Veja o vídeo:
Fonte: domtotal.com
Evangelho do dia (28/05/2012)
O homem que quer a vida eterna
Mc 10,17-27
Quando Jesus estava saindo de viagem, um homem veio correndo, ajoelhou-se na frente dele e perguntou:
- Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: "Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, não tire nada dos outros, respeite o seu pai e a sua mãe."
- Mestre, desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o homem.
Jesus olhou para ele com amor e disse:
- Falta mais uma coisa para você fazer: vá, venda tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o homem ouviu isso, fechou a cara; e, porque era muito rico, foi embora triste. Jesus então olhou para os seus discípulos, que estavam em volta dele, e disse:
- Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus!
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantados, mas Jesus continuou:
- Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantadíssimos e perguntavam uns aos outros:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus olhou para eles e disse:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível.
Oração
Espírito de coragem perseverante, nas adversidades da vida, vem em meu auxílio, e ajuda-me para que não arrefeça a minha adesão a Jesus e ao Reino.
Mc 10,17-27
Quando Jesus estava saindo de viagem, um homem veio correndo, ajoelhou-se na frente dele e perguntou:
- Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: "Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, não tire nada dos outros, respeite o seu pai e a sua mãe."
- Mestre, desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o homem.
Jesus olhou para ele com amor e disse:
- Falta mais uma coisa para você fazer: vá, venda tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o homem ouviu isso, fechou a cara; e, porque era muito rico, foi embora triste. Jesus então olhou para os seus discípulos, que estavam em volta dele, e disse:
- Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus!
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantados, mas Jesus continuou:
- Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantadíssimos e perguntavam uns aos outros:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus olhou para eles e disse:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível.
Oração
Espírito de coragem perseverante, nas adversidades da vida, vem em meu auxílio, e ajuda-me para que não arrefeça a minha adesão a Jesus e ao Reino.
Comentário do Evangelho
Mudança fundamental
Quem se dirige a Jesus é um judeu fiel à lei e rico, observante dos mandamentos. Jesus externa-lhe seu amor, propondo-lhe que o siga. Para isto só lhe faltava uma coisa: o abandono das riquezas e o serviço aos pobres. Diante desta opção radical, aquele judeu, atordoado, prefere voltar para suas riquezas. As observâncias religiosas, por mais piedosas que sejam, não contribuem para o advento do Reino de Deus. A mudança fundamental, necessária, é a superação das injustiças que decorrem de uma estrutura socioeconômica de acumulação de riquezas. Quem aspira ao "ter" serve às riquezas e a esta estrutura que oprime os pobres. Os ricos poderosos são os que mantêm esta estrutura injusta e dela se beneficiam.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
Marcos 10,17-27
A preocupação do homem rico, em relação à vida eterna, deu margem para Jesus ensinar aos discípulos a lição do desprendimento dos bens materiais. Estes são um empecilho no caminho para Deus, quando alguém se apega demasiadamente a eles, tornando-se incapaz de fazer uma ruptura radical, em vista das exigências do Reino.
Na conquista da vida eterna, existe passos a serem dados, dos mais simples aos mais exigentes. O primeiro passo - observar os mandamentos - o homem já havia dado. Desde a sua mocidade, fora sincero no cumprimento de todos eles. Estava na hora de dar um passo a mais, mostrando-se mais generoso. Jesus indica-lhe que atitude deve tomar: desfazer-se de todas as suas propriedades, distribuindo-as entre os mais pobres, para tornar-se discípulo. Esta seria a forma de alcançar a vida eterna: desapegar-se dos bens, para servir a Deus e ao próximo.
A renúncia aos bens seria uma prova cabal de liberdade e uma demonstração de que os pobres efetivamente tinham importância para ele. O simples cumprimento dos mandamentos não era suficiente para evidenciar a profundidade do seu amor. Algo mais deveria ser feito!
Infelizmente, a insegurança da pobreza ou o apego exagerado a seus bens não permitiu ao homem tornar-se herdeiro da vida eterna. A riqueza foi inimiga da salvação!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Um vasto universo sobre o qual pouco sabemos
Por Max Milliano*
A razão para tanto desconhecimento está nas dificuldades técnicas e nos altos custos das pesquisas em ambientes marinhos
O homem ainda está longe de descobrir todas as espécies que vivem nos oceanos. É essa a principal lição deixada pelo Censo da Vida Marinha, megaprojeto que mapeou durante 10 anos as plantas, os animais e os micro-organismos presentes na água salgada do mundo. Ao anunciar os primeiros resultados, os responsáveis pela iniciativa disseram ter descoberto cerca de 1,5 mil espécies. E esse número pode chegar a 5 mil, depois que todo o material coletado for analisado, como explicou o líder do estudo, Ronald O’Dor, professor de biologia da Universidade de Dalhousie, no Canadá.
Os números podem impressionar um leigo, mas os especialistas sabem que eles representam uma parcela quase insignificante do que os oceanos têm a oferecer. Estudos indicam que as espécies marinhas ainda desconhecidas pelo homem não estão na casa dos milhares, mas dos milhões. “Há uma enorme incerteza sobre o número de espécies a serem descobertas. Um milhão é uma estimativa mínima, mas alguns estudos têm sugerido que são pelo menos 9 milhões apenas nos recifes”, diz a pesquisadora do Museu de História Natural dos Estados Unidos Nancy Knowlton, que participou do projeto pesquisando a biodiversidade presente nos corais. Em outras palavras, é possível afirmar que a máxima “conhecemos mais o espaço do que o fundo do mar” não é um exagero.
A razão para tanto desconhecimento está nas dificuldades técnicas e nos altos custos das pesquisas em ambientes marinhos, especialmente em grandes profundidades. “Investigar os oceanos é uma tarefa não somente árdua, mas muito cara. Um dia de navio com um submersível ou mesmo um robô pode custar mais de US$ 100 mil”, revela a professora do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Lúcia Campos, que integra o grupo de 15 brasileiros que participou do megaestudo. O’Dor confirma a informação. “A exploração do oceano é muito cara, quase comparável à exploração do espaço. O quebra-gelo alemão Polarstern, plataforma de pesquisa avançada muito utilizada na realização do Censo, custa 1 euro por segundo para funcionar”, completa. Não por acaso, o investimento total no Censo, financiado por instituições do mundo inteiro, foi de US$ 650 milhões.
As comparações entre o fundo do mar e o espaço não ficam apenas nos custos. A dificuldade técnica para acessar alguns dos recantos mais profundos é semelhante à encontrada nas pesquisas sobre o Universo. “Para se ter uma ideia da dificuldade do ponto de vista técnico, imagine que você está numa nave espacial a 10 mil metros de altitude, mas não pode aterrissar, a menos que utilize um veículo pequeno, como um robô, que tem restrições tecnológicas e tempo limitado para estar fora da nave-mãe”, descreve Lúcia. “É assim a pesquisa no fundo do mar. Você traz amostras para a ‘nave-mãe’ e tenta montar um quadro de como deve ser a vida lá embaixo. E muitas vezes essas amostras chegam deformadas. Mesmo assim, aos poucos, você vai montando um quebra-cabeças”, completa.
Localização
Dentro de um universo tão grande, os cientistas acreditam que alguns locais devem ser priorizados pelos grupos de pesquisa. Para Nancy Knowlton, a maioria da diversidade desconhecida está localizada em dois locais específicos dos oceanos: “Certamente boa parte vive no mar profundo, porque é uma região extremamente grande e muito pouco explorada. Outro lugar são os recifes de coral, que em geral abrigam uma diversidade muito grande. Prova disso é que nosso projeto conseguiu encontrar mais espécies desconhecidas de caranguejo do que todas as existentes atualmente na Europa”.
O’Dor explica que as regiões abissais — onde a profundidade do oceano é superior a 2 mil metros — possuem uma das maiores biodiversidades do planeta, grande parte dela inexplorada. “A lama das planícies abissais cobre quase 60% da área da Terra e contém muitos grupos de pequenas espécies animais altamente variáveis que nunca foram estudadas”, afirma o pesquisador. “A água de superfície também está cheia de vida. Quase 20% desse volume dessa água nunca teve uma única amostra colhida e analisada”, conta.
O drama dos pesquisadores é perceber que uma parcela considerável das espécies correm o risco de desaparecer antes mesmo de serem conhecidas. “Há quase 20 anos, quando comecei a estudar o oceano profundo, algo que me chocou foi o fato de, em toda parte, mesmo em regiões abissais, encontrarmos lixo humano, como barris e garrafas”, conta Lúcia Campos.
“E isso afeta todas as espécies. Aves marinhas que migram da Antártida morrem por engolirem plástico que muita gente desprentensiosamente joga na praia acreditando que o mar, de tão imenso, pode absorver tudo. Isso não é verdade”, lamenta a brasileira.
Dessa forma, a ação humana pode impedir inúmeros avanços científicos, que poderiam representar a descoberta de novas tecnologias e a cura para diversas doenças. Para se ter uma ideia do imenso potencial que existe nas pesquisas oceânicas, o Censo da Vida Marinha proporcionou a publicação de aproximadamente 2.500 trabalhos científicos, produzidos por 2.770 cientistas de mais de 80 países.
Entrevista com a bióloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro Lúcia Campos. Confira:
Estima-se que se conheça apenas 250 mil das cerca de 1 milhão de espécies que existem nos oceanos. A senhora concorda com este dado?
Acredito que mesmo 1 milhão seria um número muito provavelmente sub-estimado, especialmente se considerarmos os microorganismos, tanto da coluna d’água quanto dos fundos marinhos, se levarmos em conta que:
1) cerca de 70% do planeta é coberto pelos oceanos;
2) destes, 80% apresentam uma coluna de água de mais de 3000m, 70% sendo zonas abissais (> 4000m) ; e
3) dessas zonas mais profundas, mesmo com todos os esforços despendidos até o momento, conhecemos, no máximo, o equivalente a uma área total menor do que 1%.
Ou seja, ainda temos muito por conhecer. A cada coleta, mergulho, descobrimos registros novos de ocorrência, espécies novas de vários grupos marinhos. O que conhecemos hoje em termos de números de espécies são aquelas descritas e, de alguma forma, catalogadas e registradas em coleções e museus espalhados pelo mundo. E esse registro deve-se a um enorme esforço por parte de muitos cientistas, mesmo aqueles que antes da existência do censo já trabalhavam na identificação e descrição desses organismos marinhos.
Porque ainda conhecemos tão pouco das espécies que habitam o oceano?
Bem resumidamente eu diria:
1) limitação tecnológica;
2) poucos especialistas empenhados neste esforço;
3) limitação financeira (investigar os oceanos é uma tarefa não somente árdua, mas muito cara: um dia de navio com um submersível ou mesmo um robô pode custar mais de US$100 mil o dia.
Mas mesmo se considerarmos o que pode ser feito e já é feito, vou tomar como exemplo uma única expedição realizada na Antártica, onde cerca de quase 700 espécies de um determinado grupo de crustáceos (Isopoda) foram encontradas, sendo que destas quase 600 eram novas para a ciência. Para descrever adequadamente este material, compreender sua biologia levaria um tempo enorme, talvez mais de 800 anos (como bem colocou um colega meu na Inglaterra, quando fizemos nosso painel para a imprensa na Royal Society) com os poucos especialistas que existem hoje.
Olhamos mais para o espaço e conhecemos mais da superfície de outros astros celestes do que de nosso próprio planeta. Mesmo aqui no Brasil, considerando nossa imensa costa, com todos os biólogos, oceanógrafos que estudam o ambiente marinho, necessitaríamos de maior investimento (em termos tecnológicos, mais navios e sua manutenção adequada, pessoal especializado, mais apoio financeiro, pois coletas oceânicas são muito caras, etc) na exploração do oceano à nossa frente.
Para se ter uma visualização da dificuldade do ponto de vista técnico, imagine que você está numa nave espacial há mais de 5.000-6.000 ou mesmo 10.000 m de altitude, mas não pode aterrizar a menos que se utilize de um veículo pequeno (robos ou veículos operados por humanos) que tem restrições tecnológicas e tempo limitado para estar fora da nave mãe. Porém, pode enviar outros equipamentos remotos (de tamanho bem restrito, considerando-se sua distância de lançamento, cabos necessários, e outros fatores limitantes à sua coleta).
Você traz amostras da superfície que você está investigando para a nave mãe e tenta montar um quadro sobre como deve ser a vida lá embaixo. Muitas vezes, especialmente se você não viu aqueles organismos com uma câmera ou video, por causa da diferença de pressão, eles chegam à sua nave deformados. Mesmo assim, aos poucos, você vai montando um quebra-cabeças… Para estudar os oceanos o uso de tecnologias avançadas é fundamental, para que tenhamos um quadro mais próximo do real possível.
Costumo dizer que em ciência, somos limitados aos nossos sentidos físicos para percepção do ambiente e na medida em que ampliamos essa nossa “visão” com o uso de novas tecnologias, quebramos paradigmas e descobrimos coisas novas.
Assim como no ambiente terrestre, nos oceanos existem biomas ainda pouco conhecidos, dos quais precisamos compreender como funcionam e melhor conhecer a vida neles presente, de micróbios a predadores de topo de teias alimentares.
Qual a principal dificuldade de se conhecer a vida aquática?
De certa forma, creio que já respondi essa pergunta acima. Nós somos seres terrestres tentando conhecer seres marinhos. Nosso meio de vida é distinto e precisamos nos equipar para termos um contato mais direto com o ambiente marinho, conhecê-lo e a vida nele presente e adequadamente. Organismos que vivem em 5000 m estão adaptados a uma pressão de 501 atmosfera… precisamos de técnicas adequadas para reproduzir as condições necessárias e compreender a biologia desses organismos, ou simplesmente trazê-los à superfície sem deformá-los, para identificá-los, classificá-los… compreender sua função nos ecossistemas.
Outro aspecto relevante, que você não perguntou, mas gosto de mencionar porque me chocou, mesmo há quase 20 anos atrás quando comecei a estudar o oceano profundo, foi o fato de mesmo em regiões abissais encontrarmos lixo humano, barris, garrafas… Aves marinhas que migram da Antártica morrem por engolirem plástico que muita gente desprentenciosamente joga na praia acreditando que o mar, de tão imenso, pode absorver tudo. Isto não é verdade.
"Silk Road", Kitaro. Veja e ouça o vídeo.
A reportagem e a entrevista são de Max Milliano Melo, publicadas pelo Correio Braziliense.
Fonte: domtotal.com
A razão para tanto desconhecimento está nas dificuldades técnicas e nos altos custos das pesquisas em ambientes marinhos, especialmente em grandes profundidades. “Investigar os oceanos é uma tarefa não somente árdua, mas muito cara. Um dia de navio com um submersível ou mesmo um robô pode custar mais de US$ 100 mil”, revela a professora do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Lúcia Campos, que integra o grupo de 15 brasileiros que participou do megaestudo. O’Dor confirma a informação. “A exploração do oceano é muito cara, quase comparável à exploração do espaço. O quebra-gelo alemão Polarstern, plataforma de pesquisa avançada muito utilizada na realização do Censo, custa 1 euro por segundo para funcionar”, completa. Não por acaso, o investimento total no Censo, financiado por instituições do mundo inteiro, foi de US$ 650 milhões.
As comparações entre o fundo do mar e o espaço não ficam apenas nos custos. A dificuldade técnica para acessar alguns dos recantos mais profundos é semelhante à encontrada nas pesquisas sobre o Universo. “Para se ter uma ideia da dificuldade do ponto de vista técnico, imagine que você está numa nave espacial a 10 mil metros de altitude, mas não pode aterrissar, a menos que utilize um veículo pequeno, como um robô, que tem restrições tecnológicas e tempo limitado para estar fora da nave-mãe”, descreve Lúcia. “É assim a pesquisa no fundo do mar. Você traz amostras para a ‘nave-mãe’ e tenta montar um quadro de como deve ser a vida lá embaixo. E muitas vezes essas amostras chegam deformadas. Mesmo assim, aos poucos, você vai montando um quebra-cabeças”, completa.
Localização
Dentro de um universo tão grande, os cientistas acreditam que alguns locais devem ser priorizados pelos grupos de pesquisa. Para Nancy Knowlton, a maioria da diversidade desconhecida está localizada em dois locais específicos dos oceanos: “Certamente boa parte vive no mar profundo, porque é uma região extremamente grande e muito pouco explorada. Outro lugar são os recifes de coral, que em geral abrigam uma diversidade muito grande. Prova disso é que nosso projeto conseguiu encontrar mais espécies desconhecidas de caranguejo do que todas as existentes atualmente na Europa”.
O’Dor explica que as regiões abissais — onde a profundidade do oceano é superior a 2 mil metros — possuem uma das maiores biodiversidades do planeta, grande parte dela inexplorada. “A lama das planícies abissais cobre quase 60% da área da Terra e contém muitos grupos de pequenas espécies animais altamente variáveis que nunca foram estudadas”, afirma o pesquisador. “A água de superfície também está cheia de vida. Quase 20% desse volume dessa água nunca teve uma única amostra colhida e analisada”, conta.
O drama dos pesquisadores é perceber que uma parcela considerável das espécies correm o risco de desaparecer antes mesmo de serem conhecidas. “Há quase 20 anos, quando comecei a estudar o oceano profundo, algo que me chocou foi o fato de, em toda parte, mesmo em regiões abissais, encontrarmos lixo humano, como barris e garrafas”, conta Lúcia Campos.
“E isso afeta todas as espécies. Aves marinhas que migram da Antártida morrem por engolirem plástico que muita gente desprentensiosamente joga na praia acreditando que o mar, de tão imenso, pode absorver tudo. Isso não é verdade”, lamenta a brasileira.
Dessa forma, a ação humana pode impedir inúmeros avanços científicos, que poderiam representar a descoberta de novas tecnologias e a cura para diversas doenças. Para se ter uma ideia do imenso potencial que existe nas pesquisas oceânicas, o Censo da Vida Marinha proporcionou a publicação de aproximadamente 2.500 trabalhos científicos, produzidos por 2.770 cientistas de mais de 80 países.
Entrevista com a bióloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro Lúcia Campos. Confira:
Estima-se que se conheça apenas 250 mil das cerca de 1 milhão de espécies que existem nos oceanos. A senhora concorda com este dado?
Acredito que mesmo 1 milhão seria um número muito provavelmente sub-estimado, especialmente se considerarmos os microorganismos, tanto da coluna d’água quanto dos fundos marinhos, se levarmos em conta que:
1) cerca de 70% do planeta é coberto pelos oceanos;
2) destes, 80% apresentam uma coluna de água de mais de 3000m, 70% sendo zonas abissais (> 4000m) ; e
3) dessas zonas mais profundas, mesmo com todos os esforços despendidos até o momento, conhecemos, no máximo, o equivalente a uma área total menor do que 1%.
Ou seja, ainda temos muito por conhecer. A cada coleta, mergulho, descobrimos registros novos de ocorrência, espécies novas de vários grupos marinhos. O que conhecemos hoje em termos de números de espécies são aquelas descritas e, de alguma forma, catalogadas e registradas em coleções e museus espalhados pelo mundo. E esse registro deve-se a um enorme esforço por parte de muitos cientistas, mesmo aqueles que antes da existência do censo já trabalhavam na identificação e descrição desses organismos marinhos.
Porque ainda conhecemos tão pouco das espécies que habitam o oceano?
Bem resumidamente eu diria:
1) limitação tecnológica;
2) poucos especialistas empenhados neste esforço;
3) limitação financeira (investigar os oceanos é uma tarefa não somente árdua, mas muito cara: um dia de navio com um submersível ou mesmo um robô pode custar mais de US$100 mil o dia.
Mas mesmo se considerarmos o que pode ser feito e já é feito, vou tomar como exemplo uma única expedição realizada na Antártica, onde cerca de quase 700 espécies de um determinado grupo de crustáceos (Isopoda) foram encontradas, sendo que destas quase 600 eram novas para a ciência. Para descrever adequadamente este material, compreender sua biologia levaria um tempo enorme, talvez mais de 800 anos (como bem colocou um colega meu na Inglaterra, quando fizemos nosso painel para a imprensa na Royal Society) com os poucos especialistas que existem hoje.
Olhamos mais para o espaço e conhecemos mais da superfície de outros astros celestes do que de nosso próprio planeta. Mesmo aqui no Brasil, considerando nossa imensa costa, com todos os biólogos, oceanógrafos que estudam o ambiente marinho, necessitaríamos de maior investimento (em termos tecnológicos, mais navios e sua manutenção adequada, pessoal especializado, mais apoio financeiro, pois coletas oceânicas são muito caras, etc) na exploração do oceano à nossa frente.
Para se ter uma visualização da dificuldade do ponto de vista técnico, imagine que você está numa nave espacial há mais de 5.000-6.000 ou mesmo 10.000 m de altitude, mas não pode aterrizar a menos que se utilize de um veículo pequeno (robos ou veículos operados por humanos) que tem restrições tecnológicas e tempo limitado para estar fora da nave mãe. Porém, pode enviar outros equipamentos remotos (de tamanho bem restrito, considerando-se sua distância de lançamento, cabos necessários, e outros fatores limitantes à sua coleta).
Você traz amostras da superfície que você está investigando para a nave mãe e tenta montar um quadro sobre como deve ser a vida lá embaixo. Muitas vezes, especialmente se você não viu aqueles organismos com uma câmera ou video, por causa da diferença de pressão, eles chegam à sua nave deformados. Mesmo assim, aos poucos, você vai montando um quebra-cabeças… Para estudar os oceanos o uso de tecnologias avançadas é fundamental, para que tenhamos um quadro mais próximo do real possível.
Costumo dizer que em ciência, somos limitados aos nossos sentidos físicos para percepção do ambiente e na medida em que ampliamos essa nossa “visão” com o uso de novas tecnologias, quebramos paradigmas e descobrimos coisas novas.
Assim como no ambiente terrestre, nos oceanos existem biomas ainda pouco conhecidos, dos quais precisamos compreender como funcionam e melhor conhecer a vida neles presente, de micróbios a predadores de topo de teias alimentares.
Qual a principal dificuldade de se conhecer a vida aquática?
De certa forma, creio que já respondi essa pergunta acima. Nós somos seres terrestres tentando conhecer seres marinhos. Nosso meio de vida é distinto e precisamos nos equipar para termos um contato mais direto com o ambiente marinho, conhecê-lo e a vida nele presente e adequadamente. Organismos que vivem em 5000 m estão adaptados a uma pressão de 501 atmosfera… precisamos de técnicas adequadas para reproduzir as condições necessárias e compreender a biologia desses organismos, ou simplesmente trazê-los à superfície sem deformá-los, para identificá-los, classificá-los… compreender sua função nos ecossistemas.
Outro aspecto relevante, que você não perguntou, mas gosto de mencionar porque me chocou, mesmo há quase 20 anos atrás quando comecei a estudar o oceano profundo, foi o fato de mesmo em regiões abissais encontrarmos lixo humano, barris, garrafas… Aves marinhas que migram da Antártica morrem por engolirem plástico que muita gente desprentenciosamente joga na praia acreditando que o mar, de tão imenso, pode absorver tudo. Isto não é verdade.
"Silk Road", Kitaro. Veja e ouça o vídeo.
A reportagem e a entrevista são de Max Milliano Melo, publicadas pelo Correio Braziliense.
Fonte: domtotal.com
DIU é mais eficaz que pílula para prevenir gravidez, diz estudo
As mulheres que usam pílula, adesivo contraceptivo ou anel vaginal têm 20 vezes mais probabilidade de ficar grávidas que as que utilizam métodos de longa duração, como o dispositivo intrauterino (DIU), segundo um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
Entre as mulheres de até 21 anos que optam pela pílula, pelo adesivo (trocado uma vez por semana) ou pelo anel vaginal, o risco de gravidez é quase duas vezes maior que entre as mulheres mais velhas, constataram os autores dessa pesquisa, realizada com 7.500 participantes de 14 e 45 anos.
O trabalho foi publicado na revista médica The New England Journal of Medicine de 24 de maio.
Os resultados sugerem que um uso mais frequente dos DIU ou dos implantes hormonais no lugar de outros métodos contraceptivos poderia evitar um número importante de concepções não desejadas.
"Este estudo é a melhor demonstração de que os métodos contraceptivos de longo prazo são superiores que a pílula, o adesivo ou o anel vaginal", disse Jeffrey Peipert, professor de ginecologia da Escola de Medicina da Universidade de Washington (Missouri, centro), principal autor do estudo.
"O DIU e os implantes são muito mais eficazes porque as mulheres podem se esquecer da questão uma vez que o ginecologista os coloca", completou.
O DIU hormonal é eficaz durante cinco anos e o DIU de cobre pelo menos 10 anos, enquanto o implante hormonal permanece ativo por três anos, disse o médico.
Os resultados sugerem que um uso mais frequente dos DIU ou dos implantes hormonais no lugar de outros métodos contraceptivos poderia evitar um número importante de concepções não desejadas.
"Este estudo é a melhor demonstração de que os métodos contraceptivos de longo prazo são superiores que a pílula, o adesivo ou o anel vaginal", disse Jeffrey Peipert, professor de ginecologia da Escola de Medicina da Universidade de Washington (Missouri, centro), principal autor do estudo.
"O DIU e os implantes são muito mais eficazes porque as mulheres podem se esquecer da questão uma vez que o ginecologista os coloca", completou.
O DIU hormonal é eficaz durante cinco anos e o DIU de cobre pelo menos 10 anos, enquanto o implante hormonal permanece ativo por três anos, disse o médico.
Fonte: AFP (domtotal.com)
Elton John é internado com infecção respiratória grave nos EUA
Cantor britânico foi submetido a vários exames e está internado (Foto: AFP) |
O músico Elton John cancelou shows em Las Vegas esta semana depois de ser hospitalizado devido a uma "grave infecção respiratória" em Los Angeles, informou seu assessor de imprensa nesta quinta-feira (24).
O cantor britânico passou a quarta-feira no Cedars-Sinai Medical Center, onde foi submetido a vários exames, e cancelou o show "Million Dollar Piano" de quinta-feira, sábado e domingo.
"Elton desenvolveu uma infecção respiratória grave na semana passada enquanto se apresentava no The Colosseum (em Las Vegas) no domingo, 20 de maio", disse seu assessor de imprensa, Fran Curtis, em comunicado enviado à AFP.
"Esta semana a condição dele piorou, mesmo com medicação e repouso, fazendo com que Elton tivesse de ser hospitalizado no Cedars-Sinai Medical Center... às 06h00 de quarta-feira 23 de maio, onde ele permaneceu durante o dia para a realização de exames."
"Os médicos recomendaram que ele não fizesse shows por aproximadamente sete dias, com repouso completo e tratamento com antibióticos para curar a infecção respiratória e evitar qualquer dano."
A estrela de 65 anos iniciou uma turnê de três anos chamada "Million Dollar Piano" em Las Vegas - no Colosseum, parte do complexo hotel-cassino Caesar´s Palace, em setembro.
Em um comunicado, John disse que estava "muito desapontado" em ter que cancelar o show.
"É estranho não poder realizar esses shows ´Million Dollar Piano´ no Colosseum", disse.
"Adoro promover esse show e ficarei muito contente quando voltarmos ao Colosseum em outubro para completar 11 shows que serão agendados em breve. Tudo o que posso dizer aos fãs é me desculpem por não poder estar com vocês."
Elton John tem agendada uma apresentação em frente ao Palácio de Buckingham em 4 de junho - junto com Paul McCartney, Kylie Minogue e o novo talento chinês do piano Lang Lang - para comemorar o jubileu de diamante da rainha Elizabeth II.
Fonte: AFP (domtotal.com)
"Esta semana a condição dele piorou, mesmo com medicação e repouso, fazendo com que Elton tivesse de ser hospitalizado no Cedars-Sinai Medical Center... às 06h00 de quarta-feira 23 de maio, onde ele permaneceu durante o dia para a realização de exames."
"Os médicos recomendaram que ele não fizesse shows por aproximadamente sete dias, com repouso completo e tratamento com antibióticos para curar a infecção respiratória e evitar qualquer dano."
A estrela de 65 anos iniciou uma turnê de três anos chamada "Million Dollar Piano" em Las Vegas - no Colosseum, parte do complexo hotel-cassino Caesar´s Palace, em setembro.
Em um comunicado, John disse que estava "muito desapontado" em ter que cancelar o show.
"É estranho não poder realizar esses shows ´Million Dollar Piano´ no Colosseum", disse.
"Adoro promover esse show e ficarei muito contente quando voltarmos ao Colosseum em outubro para completar 11 shows que serão agendados em breve. Tudo o que posso dizer aos fãs é me desculpem por não poder estar com vocês."
Elton John tem agendada uma apresentação em frente ao Palácio de Buckingham em 4 de junho - junto com Paul McCartney, Kylie Minogue e o novo talento chinês do piano Lang Lang - para comemorar o jubileu de diamante da rainha Elizabeth II.
Fonte: AFP (domtotal.com)
Evangelho do dia (25/05/2012)
Jesus e Pedro
Jo 21,15-19
Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro:
- Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam?
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! - respondeu ele.
Então Jesus lhe disse:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela segunda vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Pedro respondeu:
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus lhe disse outra vez:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela terceira vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Então Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado três vezes: "Você me ama?" E respondeu:
- O senhor sabe tudo e sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus ordenou:
- Tome conta das minhas ovelhas. Quando você era moço, você se aprontava e ia para onde queria. Mas eu afirmo a você que isto é verdade: quando for velho, você estenderá as mãos, alguém vai amarrá-las e o levará para onde você não vai querer ir.
Ao dizer isso, Jesus estava dando a entender de que modo Pedro ia morrer e assim fazer com que Deus fosse louvado.
Então Jesus disse a Pedro:
- Venha comigo!
Oração
Pai, torna cada vez mais consistente meu amor a teu Filho Jesus, e confirma minha condição de discípulo que deseja dar testemunho autêntico de sua fé.
Jo 21,15-19
Quando eles acabaram de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro:
- Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros me amam?
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor! - respondeu ele.
Então Jesus lhe disse:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela segunda vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Pedro respondeu:
- Sim, o senhor sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus lhe disse outra vez:
- Tome conta das minhas ovelhas!
E perguntou pela terceira vez:
- Simão, filho de João, você me ama?
Então Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado três vezes: "Você me ama?" E respondeu:
- O senhor sabe tudo e sabe que eu o amo, Senhor!
E Jesus ordenou:
- Tome conta das minhas ovelhas. Quando você era moço, você se aprontava e ia para onde queria. Mas eu afirmo a você que isto é verdade: quando for velho, você estenderá as mãos, alguém vai amarrá-las e o levará para onde você não vai querer ir.
Ao dizer isso, Jesus estava dando a entender de que modo Pedro ia morrer e assim fazer com que Deus fosse louvado.
Então Jesus disse a Pedro:
- Venha comigo!
Oração
Pai, torna cada vez mais consistente meu amor a teu Filho Jesus, e confirma minha condição de discípulo que deseja dar testemunho autêntico de sua fé.
Comentário do Evangelho
Triplice confissão de Pedro
Jesus ressuscitado, às margens do mar da Galileia para onde retornou com seus discípulos, depois da abundante pesca, reparte com eles pães e peixes (cf. 1 abr.), como havia feito na partilha do pão na montanha. Há aqui também uma alusão à última ceia; depois de comerem, naquela noite, quando Jesus é preso, Pedro nega conhecê-lo por três vezes. Agora, Jesus, em uma aparição aos discípulos, suscita uma tripla confissão de fidelidade de Pedro.
Este texto, acrescido ao evangelho de João, resgata a imagem de Pedro e revela o seu destaque no pastoreio da Igreja. Embora sem o destaque missionário de Paulo, a tradição reconhece em Pedro um fiel compromisso pastoral que culminou com seu martírio.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
João 21,15-19
A tradição conservou a memória de Pedro como um homem simples, impulsivo e frágil, com o qual, de certo modo, todos nós podemos nos identificar. Em Pedro tipifica-se o choque entre o desejo de fidelidade a Jesus, por um lado, e a ideologia tradicional com a concepção messiânica de poder, contrária à proposta de Jesus. Isto acontecia com os discípulos em geral. O autor do Evangelho tem o cuidado de superar a tradição da tríplice negação de Pedro, registrando a tríplice afirmação de sua fidelidade a Jesus e o seu martírio. Afirma-se, assim, a sua preeminência no cuidado das ovelhas. Seguir Jesus significa renunciar ao desejo de poder e comprometer-se com ele em sua missão amorosa e libertadora, no resgate da vida ameaçada neste mundo.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Evangelho do dia (23/05/2012)
Missão no meio do mundo
Jo 17,11b-19
Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um. Quando estava com eles no mundo, eu os guardava pelo poder do teu nome, o mesmo nome que me deste. Tomei conta deles; e nenhum se perdeu, a não ser aquele que já ia se perder para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem. E agora estou indo para perto de ti. Mas digo isso enquanto estou no mundo para que o coração deles fique cheio da minha alegria. Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Assim como eu não sou do mundo, eles também não são. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei. Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus.
Oração
Pai, reforça minha fidelidade a Jesus, de maneira que o Maligno não prevaleça sobre mim. Protege-me contra a maldade do mundo, consagrando-me na verdade.
Jo 17,11b-19
Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um. Quando estava com eles no mundo, eu os guardava pelo poder do teu nome, o mesmo nome que me deste. Tomei conta deles; e nenhum se perdeu, a não ser aquele que já ia se perder para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem. E agora estou indo para perto de ti. Mas digo isso enquanto estou no mundo para que o coração deles fique cheio da minha alegria. Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Assim como eu não sou do mundo, eles também não são. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei. Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus.
Oração
Pai, reforça minha fidelidade a Jesus, de maneira que o Maligno não prevaleça sobre mim. Protege-me contra a maldade do mundo, consagrando-me na verdade.
Comentário do Evangelho
Jesus veio para libertar
A relação de Deus com o mundo é um dos temas fundamentais do evangelho de João. Já no seu prólogo, anuncia: "O Verbo (Jesus) estava no mundo, o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu" (Jo 1,9-10). No evangelho de hoje o "mundo" é mencionado onze vezes.
O mundo é criação de Deus, que viu que tudo era bom (Gn 1,31). Contudo, esta criação foi apropriada pelo "príncipe deste mundo" (Jo 12,31; 14,30; 16,11), ambicioso e sedento de poder e riqueza. Jesus não veio para condenar tal mundo, mas para libertá-lo (Jo 12,47). Nem Jesus nem seus discípulos, sob sua guarda, são deste mundo. Jesus volta para o Pai, mas lhes comunica sua alegria em plenitude.
Os discípulos são enviados para, anunciando a Palavra que é a Verdade, comunicar vida e alegria ao mundo, libertando-o da opressão e da exploração.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
João 17,11-19
Em sua oração pela unidade, em conclusão à despedida após a ceia, Jesus pede ao Pai que guarde os discípulos. A fragilidade humana, diante dos problemas deste mundo, necessita da presença confortadora de Deus. E em Jesus, esta presença se realiza. O "mundo" é mencionado um grande número de vezes (91) no Evangelho de João, concentrando-se nas palavras finais de despedida. E também é citado na abertura do Evangelho (1,9-10) e nas suas últimas palavras (21,25). O mundo é o lugar da manifestação de Jesus. Os discípulos foram escolhidos no mundo, foram libertos do mundo, mas devem aí permanecer para comunicar a vida. O mundo está aprisionado pelo seu chefe. Os discípulos são enviados ao mundo para libertá-lo pelo anúncio da verdade e pela prática do amor que comunica a vida, que dura para sempre.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Evangelho do dia (22/05/2012)
Jesus ora em favor dos seus seguidores
Jo 17,1-11a
Depois de dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse:
- Pai, chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer. E agora, Pai, dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o mundo existir.
- Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste.
- Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo.
Oração
Pai, torna-me obediente e fiel a ti, a exemplo de teu Filho Jesus, para que, como ele, eu também possa experimentar a glória que vem de ti.
Jo 17,1-11a
Depois de dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse:
- Pai, chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa. Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer. E agora, Pai, dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o mundo existir.
- Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste.
- Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo.
Oração
Pai, torna-me obediente e fiel a ti, a exemplo de teu Filho Jesus, para que, como ele, eu também possa experimentar a glória que vem de ti.
Comentário do Evangelho
Oração da unidade
O evangelista João, em conclusão ao longo diálogo entre Jesus e seus discípulos, na última ceia, apresenta a sublime oração da unidade, dirigida por Jesus ao Pai. A glória do Pai, na terra, foi a realização da obra de Jesus, que é a comunicação da vida eterna, alcançada na vida de amor, em comunhão com o próximo e com Jesus. Com sua dedicação e empenho em promover a vida dos marginalizados e carentes, Jesus revela que a vontade do Pai é que todos sejam um, sem as barreiras que separam a sociedade em ricos privilegiados e excluídos espoliados e empobrecidos.
Comentário ao Evangelho
João 17,1-11
O capítulo 17 do Evangelho de João contém a bela oração da unidade, de Jesus ao Pai, concluindo o longo diálogo com os discípulos após a última ceia. A glória do Pai, na terra, foi a realização da obra de Jesus, comunicando vida eterna aos discípulos que acolheram e guardaram a palavra do Pai e creram que Jesus é o seu enviado. Jesus roga pelos discípulos que não têm mais a presença dele no mundo. E é glorificado naqueles que testemunham o amor e dão continuidade à missão libertadora e vivificante que glorifica o Pai.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Evangelho do dia (21/05/2012)
Vencendo o mundo
Jo 16,29-33
Então os seus discípulos disseram:
- Agora, sim, o senhor está falando claramente e não por meio de comparações. Sabemos agora que o senhor conhece tudo e não precisa que ninguém lhe faça perguntas. Por isso nós cremos que o senhor veio de Deus.
E Jesus respondeu:
- Então agora vocês crêem? Pois chegou a hora de vocês todos serem espalhados, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho. Mas eu não estou só, pois o Pai está comigo. Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.
Oração
Pai, fica comigo, assim como estiveste com Jesus, e sê meu protetor quando se levantarem contra mim as forças hostis a teu Reino. E que eu seja capaz de vencê-las!
Jo 16,29-33
Então os seus discípulos disseram:
- Agora, sim, o senhor está falando claramente e não por meio de comparações. Sabemos agora que o senhor conhece tudo e não precisa que ninguém lhe faça perguntas. Por isso nós cremos que o senhor veio de Deus.
E Jesus respondeu:
- Então agora vocês crêem? Pois chegou a hora de vocês todos serem espalhados, cada um para a sua casa; e assim vão me deixar sozinho. Mas eu não estou só, pois o Pai está comigo. Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.
Oração
Pai, fica comigo, assim como estiveste com Jesus, e sê meu protetor quando se levantarem contra mim as forças hostis a teu Reino. E que eu seja capaz de vencê-las!
Comentário do Evangelho
A solidão de Jesus é prenhe de amor.
Jesus dissera que era chegada a hora de falar claramente, sem figuras. Os discípulos, precipitadamente, afirmam tê-lo entendido. Jesus os modera, afirmando-lhes que se aproxima o momento em que será abandonado por eles. A fé dos discípulos, na realidade, ainda está frágil e vacilante. Eles deixarão Jesus sozinho no momento de sua prisão e sua Paixão. Mas esta solidão de Jesus é prenhe de amor. O Pai está sempre com Jesus, e é esta união com o Pai que gera o amor contagiante.
Jesus está concluindo sua longa fala. Completa afirmando que tudo que ele disse foi para que os discípulos tenham a paz, em um mundo de aflições. No mundo se vive em conflitos, tensões, angústias, incertezas, pois este mundo ainda está sob o domínio do chefe poderoso, adorador e escravo do dinheiro. Seduzido pelo dinheiro, o chefe poderoso faz a guerra, mata e impõe a "paz americana" que garante a subserviência de todos aos interesses dos donos do mercado e do lucro.
Jesus comunica coragem. A paz de Jesus está na vida fraterna e comunitária, na solidariedade, no serviço e na partilha, fazendo desabrochar e florescer a vida, vencendo o mundo.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
João 16,29-33
O Evangelho de João, com as palavras de Jesus, nos assegura que, embora volte para o Pai, ele continua presente entre nós. O diálogo com Jesus tem uma dimensão dialética, com a afirmação dos contrários. Quando Jesus afirma que "vem a hora em que não mais vos falarei em figuras, mas vos falarei claramente do Pai", os discípulos, satisfeitos, dizem ver que ele conhece tudo, até as perguntas que lhe querem fazer, e declaram acreditar que ele saiu de junto de Deus. É uma afirmação um tanto quanto precipitada. Jesus a contesta logo, com a previsão do seu abandono pelos discípulos, que, neste momento, professam tanta crença nele. Jesus afirma sua unidade com o Pai e que tudo foi dito por ele para que os discípulos tenham paz. Em um mundo que provoca aflições, deverá prevalecer a coragem dos discípulos, pois Jesus venceu o mundo. No mundo sob controle dos poderosos donos do dinheiro e das armas, os povos vivem a angústia da exclusão, da insegurança e da violência sob variadas formas. Porém, neste contexto, é vivida a paz e a alegria entre aqueles que permanecem em Jesus, vitorioso do mundo pelo amor.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
A solidão de Jesus é prenhe de amor.
Jesus dissera que era chegada a hora de falar claramente, sem figuras. Os discípulos, precipitadamente, afirmam tê-lo entendido. Jesus os modera, afirmando-lhes que se aproxima o momento em que será abandonado por eles. A fé dos discípulos, na realidade, ainda está frágil e vacilante. Eles deixarão Jesus sozinho no momento de sua prisão e sua Paixão. Mas esta solidão de Jesus é prenhe de amor. O Pai está sempre com Jesus, e é esta união com o Pai que gera o amor contagiante.
Jesus está concluindo sua longa fala. Completa afirmando que tudo que ele disse foi para que os discípulos tenham a paz, em um mundo de aflições. No mundo se vive em conflitos, tensões, angústias, incertezas, pois este mundo ainda está sob o domínio do chefe poderoso, adorador e escravo do dinheiro. Seduzido pelo dinheiro, o chefe poderoso faz a guerra, mata e impõe a "paz americana" que garante a subserviência de todos aos interesses dos donos do mercado e do lucro.
Jesus comunica coragem. A paz de Jesus está na vida fraterna e comunitária, na solidariedade, no serviço e na partilha, fazendo desabrochar e florescer a vida, vencendo o mundo.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
João 16,29-33
O Evangelho de João, com as palavras de Jesus, nos assegura que, embora volte para o Pai, ele continua presente entre nós. O diálogo com Jesus tem uma dimensão dialética, com a afirmação dos contrários. Quando Jesus afirma que "vem a hora em que não mais vos falarei em figuras, mas vos falarei claramente do Pai", os discípulos, satisfeitos, dizem ver que ele conhece tudo, até as perguntas que lhe querem fazer, e declaram acreditar que ele saiu de junto de Deus. É uma afirmação um tanto quanto precipitada. Jesus a contesta logo, com a previsão do seu abandono pelos discípulos, que, neste momento, professam tanta crença nele. Jesus afirma sua unidade com o Pai e que tudo foi dito por ele para que os discípulos tenham paz. Em um mundo que provoca aflições, deverá prevalecer a coragem dos discípulos, pois Jesus venceu o mundo. No mundo sob controle dos poderosos donos do dinheiro e das armas, os povos vivem a angústia da exclusão, da insegurança e da violência sob variadas formas. Porém, neste contexto, é vivida a paz e a alegria entre aqueles que permanecem em Jesus, vitorioso do mundo pelo amor.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Metroviários de Belo Horizonte têm encontro amanhã para negociar fim da greve
Por Roberta Lopes
Brasília - Metroviários de Belo Horizonte e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) reúnem-se hoje (18) para tentar alcançar acordo que encerre a greve da categoria, que já dura quatro dias.
Segundo o diretor do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais, Sérgio Leôncio, a companhia chamou os representantes sindicais para negociar.
´Nossa expectativa é de que a empresa faça uma proposta justa´, disse. A categoria pede reajuste salarial que reponha as perdas salariais de 2011 e ainda que a CBTU conceda benefícios como plano de saúde integral.
Leôncio informou ainda que, na próxima segunda-feira (21), o sindicato e a companhia devem se reunir com o desembargador João Bosco, do Tribunal Regional do Trabalho da 3º Região, para uma audiência de conciliação.
Além de Belo Horizonte (MG), os metroviários de João Pessoa (PB), de São Paulo (SP), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE) também estão em greve.
Brasília - Metroviários de Belo Horizonte e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) reúnem-se hoje (18) para tentar alcançar acordo que encerre a greve da categoria, que já dura quatro dias.
Segundo o diretor do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais, Sérgio Leôncio, a companhia chamou os representantes sindicais para negociar.
´Nossa expectativa é de que a empresa faça uma proposta justa´, disse. A categoria pede reajuste salarial que reponha as perdas salariais de 2011 e ainda que a CBTU conceda benefícios como plano de saúde integral.
Leôncio informou ainda que, na próxima segunda-feira (21), o sindicato e a companhia devem se reunir com o desembargador João Bosco, do Tribunal Regional do Trabalho da 3º Região, para uma audiência de conciliação.
Além de Belo Horizonte (MG), os metroviários de João Pessoa (PB), de São Paulo (SP), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE) também estão em greve.
Fonte: Agência Brasil (domtotal.com)
MP-RJ denuncia Thor Batista por homicídio culposo
Thor e seu carro envolvido no acidente. (Foto: ) |
No dia 17 de março de 2012, Thor dirigia seu veículo, quando atropelou a vítima, que trafegava em sua bicicleta na altura do Km 101 da BR-040.
Segundo a denúncia, Thor agiu de forma imprudente ao dirigir o veículo em velocidade incompatível para o local, conforme laudo pericial. Foi demonstrado que o veículo trafegava a pelo menos 135 Km/h, enquanto a velocidade máxima permitida no trecho é de 110 Km/h. O filho do empresário Eike Batista, teria ainda ultrapassado um ônibus da empresa Única Fácil, da linha Petrópolis-Nova Iguaçu, pela faixa da direita e, em seguida, momentos antes de atingir a vítima, repetiu a manobra irregular ao ultrapassar outro carro, identificado como um Ford Fiesta, violando os preceitos legais de segurança no trânsito.
A suspensão da carteira de motorista de Thor foi requerida com base nas informações prestadas pelo Denatran (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro). O órgão registra 11 infrações de trânsito na habilitação do denunciado, sendo nove delas por excesso de velocidade. Thor é habilitado para dirigir desde o dia 16/12/2009.
A denúncia, oferecida promotor de Justiça Marcus Edoardo de Sá Earp Siqueira, da 6ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Duque de Caxias, foi distribuída para o Juízo da 2ª Vara Criminal do Município. Se condenado, Thor Batista poderá cumprir de 2 a 4 anos de prisão.
Segundo a denúncia, Thor agiu de forma imprudente ao dirigir o veículo em velocidade incompatível para o local, conforme laudo pericial. Foi demonstrado que o veículo trafegava a pelo menos 135 Km/h, enquanto a velocidade máxima permitida no trecho é de 110 Km/h. O filho do empresário Eike Batista, teria ainda ultrapassado um ônibus da empresa Única Fácil, da linha Petrópolis-Nova Iguaçu, pela faixa da direita e, em seguida, momentos antes de atingir a vítima, repetiu a manobra irregular ao ultrapassar outro carro, identificado como um Ford Fiesta, violando os preceitos legais de segurança no trânsito.
A suspensão da carteira de motorista de Thor foi requerida com base nas informações prestadas pelo Denatran (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro). O órgão registra 11 infrações de trânsito na habilitação do denunciado, sendo nove delas por excesso de velocidade. Thor é habilitado para dirigir desde o dia 16/12/2009.
A denúncia, oferecida promotor de Justiça Marcus Edoardo de Sá Earp Siqueira, da 6ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Duque de Caxias, foi distribuída para o Juízo da 2ª Vara Criminal do Município. Se condenado, Thor Batista poderá cumprir de 2 a 4 anos de prisão.
Fonte: Última Instância (domtotal.com)
Evangelho do dia (18/05/2012)
A alegria da presença de Jesus
Jo 16,20-23a
Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento. Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês.
- Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada.
Oração
Espírito de felicidade, que a certeza da ressurreição me ajude a suportar as dores e os sofrimentos, sem desfalecer.
Jo 16,20-23a
Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento. Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês.
- Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada.
Oração
Espírito de felicidade, que a certeza da ressurreição me ajude a suportar as dores e os sofrimentos, sem desfalecer.
Comentário do Evangelho
Promessa de Jesus de permanecer entre os discípulos.
Jesus conclui sua fala de despedida, com a promessa de sua permanência entre os discípulos.
O mundo, com seu chefe, alegrar-se-á com a morte de Jesus, pensando ter assim garantido o seu poder. Os discípulos chorarão e lamentarão os sofrimentos e a morte de Jesus e a sua ausência. Porém, a tristeza é passageira. Com o dom do Espírito e a nova manifestação de Jesus, a alegria voltará para ficar para sempre.
Em conclusão, Jesus usa a comparação da mulher que dá à luz uma criança. A imagem do sofrimento do parto que antecipa o surgimento da vida é usada com frequência no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Paulo fará uso desta imagem, ele próprio sofrendo as dores do parto até que Cristo seja formado em seus discípulos (Gl 4,19). Também a própria criação sofre como que em um parto, aguardando a sua libertação (Rm 8,22). A alegria é a alegria da vida, a alegria de viver. Esta alegria se torna estável e permanente quando, mesmo nos sofrimentos, tendo Jesus, se percebe que, no amor, a vida é eterna e a morte não tem poder sobre ela.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
João 16,20-23
Nesta seqüência da fala de Jesus sobre sua ida ao Pai, permanecendo, contudo, junto dos discípulos, o tema é a alegria que supera a tristeza. O ministério de Jesus é inaugurado na alegria, em Caná da Galiléia. Alegria das bodas, com o vinho de Jesus. Agora, com sua partida, não cessará esta alegria, mesmo que passem por momentos de tristeza. As mulheres que têm a experiência de dar à luz uma criança conhecem a supremacia da alegria sobre a tristeza passageira. Enganado, o mundo, submetido aos chefes do poder que matam para se manter, alegrar-se-á com a aparente ausência de Jesus. Porém, os discípulos e todos os que forem libertos deste poder alegrar-se-ão com a nova presença de Jesus entre eles. E ninguém lhes poderá tirar sua alegria. É a vida que supera a morte e é assumida na eternidade. "Aquele dia" é o dia da glória do Pai pelo pleno cumprimento da missão de Jesus. É o dia do dom do Espírito, que revelará aos discípulos a permanência de Jesus entre eles, após sua morte de cruz. Então, o próprio Espírito instruirá os discípulos e os unirá, pelo amor, nas comunidades e no anúncio de Jesus ao mundo.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Promessa de Jesus de permanecer entre os discípulos.
Jesus conclui sua fala de despedida, com a promessa de sua permanência entre os discípulos.
O mundo, com seu chefe, alegrar-se-á com a morte de Jesus, pensando ter assim garantido o seu poder. Os discípulos chorarão e lamentarão os sofrimentos e a morte de Jesus e a sua ausência. Porém, a tristeza é passageira. Com o dom do Espírito e a nova manifestação de Jesus, a alegria voltará para ficar para sempre.
Em conclusão, Jesus usa a comparação da mulher que dá à luz uma criança. A imagem do sofrimento do parto que antecipa o surgimento da vida é usada com frequência no Antigo Testamento. No Novo Testamento, Paulo fará uso desta imagem, ele próprio sofrendo as dores do parto até que Cristo seja formado em seus discípulos (Gl 4,19). Também a própria criação sofre como que em um parto, aguardando a sua libertação (Rm 8,22). A alegria é a alegria da vida, a alegria de viver. Esta alegria se torna estável e permanente quando, mesmo nos sofrimentos, tendo Jesus, se percebe que, no amor, a vida é eterna e a morte não tem poder sobre ela.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
João 16,20-23
Nesta seqüência da fala de Jesus sobre sua ida ao Pai, permanecendo, contudo, junto dos discípulos, o tema é a alegria que supera a tristeza. O ministério de Jesus é inaugurado na alegria, em Caná da Galiléia. Alegria das bodas, com o vinho de Jesus. Agora, com sua partida, não cessará esta alegria, mesmo que passem por momentos de tristeza. As mulheres que têm a experiência de dar à luz uma criança conhecem a supremacia da alegria sobre a tristeza passageira. Enganado, o mundo, submetido aos chefes do poder que matam para se manter, alegrar-se-á com a aparente ausência de Jesus. Porém, os discípulos e todos os que forem libertos deste poder alegrar-se-ão com a nova presença de Jesus entre eles. E ninguém lhes poderá tirar sua alegria. É a vida que supera a morte e é assumida na eternidade. "Aquele dia" é o dia da glória do Pai pelo pleno cumprimento da missão de Jesus. É o dia do dom do Espírito, que revelará aos discípulos a permanência de Jesus entre eles, após sua morte de cruz. Então, o próprio Espírito instruirá os discípulos e os unirá, pelo amor, nas comunidades e no anúncio de Jesus ao mundo.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Medo da paternidade deve ser vencido, diz Rodrigo Santoro
"Sempre temos medo das coisas, mas (o segredo) é como tratamos isso. Se você quer (ser pai), tem que enfrentá-lo. Sim, dá medo, mas tudo bem", disse o ator, que aos 36 anos ainda não tem filhos, em um hotel de Miami Beach, onde falou de seu papel ao lado da estrela Jennifer López.
No filme, que estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos, Santoro e López interpretam um casal que decide adotar diante da impossibilidade de engravidar naturalmente, um dos cinco relatos no filme dirigido por Kirk Jones ("Estão Todos Bem", 2009).
"Acredito que (meu personagem) representa muitos tipos em todo o mundo. Aqueles que querem (ser pais), mas adiam um pouco, dizem ´quem sabe no ano que vem´. Sentem que não podem se comprometer, sabem quão difícil é se comprometer".
"Deve ser uma experiência que muda a vida, acredito, não tenho filhos, mas acredito que seja algo enorme", disse o ator.
Seu personagem e o de López adotam no filme um bebê etíope, uma decisão que assusta os dois, acostumados com sua independência, espontaneidade e a passarem o tempo juntos sem ter que ser responsáveis por ninguém.
O bebê que atua no filme foi realmente adotado na Etiópia, uma iniciativa que Santoro considera "bonita" e "séria". A imprensa falou de uma "febre de adoções" entre as celebridades de Hollywood, mas Santoro prefere não julgar quem o faz.
"Nunca tive uma opinião (sobre adoção), mas digamos que depois dessa experiência fiquei emocionado. Nunca me opus à ideia e agora muito menos, gostaria de ter meus próprios filhos, gostaria de começar assim, mas não sou contra isso."
Santoro, que interpretou Raúl Castro em "Che Parte 2", de Steven Soderbergh, destacou que adotar "é um assunto muito sério" ao comentar que se as estrelas adotam "é porque faz sentido para elas".
"É muito trabalho. As pessoas não brincariam com isso", completou.
"What to Expect When You´re Expecting" (O que esperar quando se está esperando, tradução livre) baseia-se em um manual para grávidas homônimo que desde sua publicação em 1985 vendeu 35 milhões de cópias em todo o mundo, e que nos Estados Unidos é lido por 93% das grávidas que procuram livros sobre o assunto, segundo uma pesquisa do jornal USA Today.
Cameron Díaz, Dennis Quaid e Chris Rock somam-se ao elenco do filme, que mostra em tom de comédia como ter filhos muda a vida de cinco casais.
Além da história de Santoro e López, há ainda no filme - que chegará à América Latina entre agosto e novembro - uma mulher que acredita que a gravidez é fatal e que se transforma em um monstro; outra que fica radiante e dá à luz sem dor. Também há um casal de celebridades cuja gravidez é acompanhada pelo público e outro que sofre o drama do aborto espontâneo.
"A comédia era algo novo para mim", disse Santoro, que entre outros filmes fez "300" e "Carandiru". Mas disse que López foi a melhor guia.
"Acho que ela tem um talento natural para a comédia. De fato era muito divertida e me ajudou muito, porque realmente não estou acostumado a fazer comédia", disse o ator, completando que a artista - que não economizou elogios a Santoro -, o fez sentir confortável no set.
Fonte: AFP (domtotal.com)
"Acredito que (meu personagem) representa muitos tipos em todo o mundo. Aqueles que querem (ser pais), mas adiam um pouco, dizem ´quem sabe no ano que vem´. Sentem que não podem se comprometer, sabem quão difícil é se comprometer".
"Deve ser uma experiência que muda a vida, acredito, não tenho filhos, mas acredito que seja algo enorme", disse o ator.
Seu personagem e o de López adotam no filme um bebê etíope, uma decisão que assusta os dois, acostumados com sua independência, espontaneidade e a passarem o tempo juntos sem ter que ser responsáveis por ninguém.
O bebê que atua no filme foi realmente adotado na Etiópia, uma iniciativa que Santoro considera "bonita" e "séria". A imprensa falou de uma "febre de adoções" entre as celebridades de Hollywood, mas Santoro prefere não julgar quem o faz.
"Nunca tive uma opinião (sobre adoção), mas digamos que depois dessa experiência fiquei emocionado. Nunca me opus à ideia e agora muito menos, gostaria de ter meus próprios filhos, gostaria de começar assim, mas não sou contra isso."
Santoro, que interpretou Raúl Castro em "Che Parte 2", de Steven Soderbergh, destacou que adotar "é um assunto muito sério" ao comentar que se as estrelas adotam "é porque faz sentido para elas".
"É muito trabalho. As pessoas não brincariam com isso", completou.
"What to Expect When You´re Expecting" (O que esperar quando se está esperando, tradução livre) baseia-se em um manual para grávidas homônimo que desde sua publicação em 1985 vendeu 35 milhões de cópias em todo o mundo, e que nos Estados Unidos é lido por 93% das grávidas que procuram livros sobre o assunto, segundo uma pesquisa do jornal USA Today.
Cameron Díaz, Dennis Quaid e Chris Rock somam-se ao elenco do filme, que mostra em tom de comédia como ter filhos muda a vida de cinco casais.
Além da história de Santoro e López, há ainda no filme - que chegará à América Latina entre agosto e novembro - uma mulher que acredita que a gravidez é fatal e que se transforma em um monstro; outra que fica radiante e dá à luz sem dor. Também há um casal de celebridades cuja gravidez é acompanhada pelo público e outro que sofre o drama do aborto espontâneo.
"A comédia era algo novo para mim", disse Santoro, que entre outros filmes fez "300" e "Carandiru". Mas disse que López foi a melhor guia.
"Acho que ela tem um talento natural para a comédia. De fato era muito divertida e me ajudou muito, porque realmente não estou acostumado a fazer comédia", disse o ator, completando que a artista - que não economizou elogios a Santoro -, o fez sentir confortável no set.
Fonte: AFP (domtotal.com)
Evangelho do dia (17/05/2012)
Tristeza e alegria
Jo 16,16-20
E Jesus disse:
- Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente.
Alguns dos seus discípulos comentaram:
- O que será que ele quer dizer? Ele afirma: "Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente". E diz também: "É porque vou para o meu Pai". O que quer dizer "pouco depois"? Não entendemos o que isso quer dizer.
Jesus, sabendo que eles queriam lhe fazer perguntas, disse:
- Eu afirmei que daqui a pouco vocês não vão me ver mais e que pouco depois vão me ver novamente. Por acaso não é a respeito disso que vocês estão fazendo perguntas uns aos outros?
Oração
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as pessoas possam "ver" Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao próximo.
Jo 16,16-20
E Jesus disse:
- Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente.
Alguns dos seus discípulos comentaram:
- O que será que ele quer dizer? Ele afirma: "Daqui a pouco vocês não vão me ver mais; porém, pouco depois, vão me ver novamente". E diz também: "É porque vou para o meu Pai". O que quer dizer "pouco depois"? Não entendemos o que isso quer dizer.
Jesus, sabendo que eles queriam lhe fazer perguntas, disse:
- Eu afirmei que daqui a pouco vocês não vão me ver mais e que pouco depois vão me ver novamente. Por acaso não é a respeito disso que vocês estão fazendo perguntas uns aos outros?
Oração
Pai, que o meu testemunho de vida cristã seja tal, que as pessoas possam "ver" Jesus nas minhas palavras e nos meus gestos de amor ao próximo.
Comentário do Evangelho
A promessa do Espírito é Verdade e Amor
Uma das características do evangelho de João é o uso da repetição didática de palavras ou frases. A afirmação sobre o ver e o não ver Jesus é repetida três vezes, e a dificuldade de entendimento dos discípulos fica patente.
Jesus já mencionara a sua partida, causando receios e tristeza nos discípulos que já vinham experimentando as ameaças do poder religioso do Templo e das sinagogas. Jesus os confortara com a promessa do Espírito que é Verdade e Amor. Agora esclarece que ele próprio voltará a estar presente entre os discípulos. Dentro de pouco tempo os discípulos não mais verão (theôreite - visão sensível) Jesus. Com mais um pouco de tempo eles o perceberão (opsesthe) em sua presença que foge aos sentidos.
De início os discípulos se entristecem com a morte de cruz e a ausência de Jesus. Mas logo se alegrarão com a presença do Espírito e do próprio Jesus, percebendo que a todos é concedido o dom da vida eterna, o que renova a face da terra, gerando um mundo novo.
José Raimundo Oliva
Comentário ao Evangelho
17 de maio de 2012
João 16,16-20
Em seqüência ao anúncio de sua partida, Jesus confirma a continuidade de sua presença entre os discípulos com o sugestivo jogo de palavras sobre o pouco tempo que resta para não mais vê-lo e mais um pouco em que será visto de novo. A dinâmica do dom da vida eterna, em João, segue a seguinte trajetória: a Palavra, o Filho, que estava em Deus se faz carne e habita entre nós; é glorificado em sua missão vivificante e libertadora, comunicando a vida eterna, como enviado do Pai; e volta ao Pai. Ao contrário dos sinóticos, João não fala de uma outra "volta" de Jesus ao mundo, mas sim no "permanecer nele". Serão os discípulos que o verão de novo, agora glorificado pelo Pai. O verão dentro de um pouco mais de tempo, ao permanecerem nele, e ele e o Pai nos discípulos. O permanecer em Jesus, unidos em comunidade e fazendo a vontade do Pai, significa, já, a alegria de participar da glória de Jesus, em comunhão de vida eterna com o Pai.
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
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